Introdução
Como todos sabemos, somos um país pequeno, num canto da Europa, mas apesar da nossa dimensão os dois “pesos pesados” a nível de sistemas operativos, Windows e OS X têm a possibilidade de serem instalados em português.
Em Linux acontece a mesma coisa, pode-se instalar em português, em muitas distribuições, por isso o artigo podia ficar por aqui. No entanto, e devido à oportunidade de qualquer pessoa poder construir uma distribuição de Linux, há quem veja necessidade em criar uma distribuição em Portugal.
Este artigo destina-se a olhar para as distribuições de Linux feitas em Portugal e tentar levantar e, quem sabe, responder a algumas perguntas.
Em relação às distribuições, testei sempre dentro de uma máquina virtual em VMware Workstation e tentei usar as configurações por default. É a partir daqui que tento ver o lado positivo e negativo de cada distribuição.
Ao todo, encontrei 5 distribuições de Linux feitas em Portugal. Não sei se há mais. Penso que não, mas é possível que na minha busca, não tenha encontrado todas. Se souberem de mais, coloquem no tópico de discussão sobre este artigo, no fórum.
Quanto às perguntas, que me levanta este tema e que no final, dou a minha opinião, são as seguintes:
1. Sabendo da existência de centenas de distribuições de Linux, pelo mundo inteiro, haverá necessidade de criar “mais uma” distribuição de Linux?
2. Deverão ser as distribuições portuguesas a adaptarem-se às especificidades do país, como o cartão único ou as pens 3G ou deveriam ser os fornecedores desse software a darem suporte geral para linux.
3. Num mundo cada vez mais globalizado, como podem estas distribuições sobreviver e ganharem quota de mercado?
4. O que é necessário para os fabricantes de hardware, em Portugal, darem importância a estas distribuições, sem contar com as iniciativas do estado?
5. Devem ser as universidades e o estado ser a incubadoras para estes projectos?
6. Que responsabilidade têm estas distribuições na forma como é visto Linux em Portugal?
