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AMD A-Series Apu

Introdução

Hoje foi levantado o embargo sobre a informação da Série A da gama de processadores.
Esta Série A está incluído na gama Fusion e por isso, tem um gpu integrado com o cpu. Por esta razão, a AMD prefere chamar a estes produtos Apu. Um Apu é um processador com uma gráfica, neste caso, da antiga ATI e descende da família Radeon.

A apresentação que será mostrada em seguida, é a apresentação total disponibilizada pela AMD à Zwame.
Infelizmente ainda não temos um processador desta Série A para efectuar uma review, por isso, peço para compreenderem que a análise será feita à informação e benchmarks disponibilizados pela AMD e que apesar de ter os detalhes, provavelmente mostra mais os lados positivos, como é normal na apresentação de um produto.

Peço desculpa pela qualidade de algumas imagens. Apesar de ter experimentado vários programas de conversão de Pdf para imagens, por algum motivo, o output saía sempre mal. As imagens apresentadas são as melhores possíveis.
Se quiserem efectuar o download do pdf, encontra-se neste link.

A Zwame encontrava-se sob um NDA desta informação até ao dia de hoje.

A mudança

Os processadores para desktops e portáteis têm vindo a sofrer mudanças significativas nos últimos anos.
Inicialmente, um computador pessoal era composto pelo processador, northbridge, onde se encontrava o controlador de memória, southbridge onde estavam ligados os vários periféricos e uma placa gráfica à parte, que poderia ser melhor ou pior consoante o preço.

A primeira alteração foi começarem a surgir propostas com uma gráfica integrada na northbridge. Para muitos utilizadores, era suficiente, mas estava longe de ser o ideal, visto que eram Gpus muito simples, que usavam memória de sistema, em que tinham um acesso à memória ram com baixa velocidade e uma latência alta.
O passo seguinte, por algumas empresas, foi juntar a northbridge com a southbridge, mas em grande parte dos casos, não tinha gráfica integrada.
Em seguida, a Amd retirou o controlador de memória da northbridge e passou para o processador, com ganhos evidentes, pois passou a haver um acesso directo.
Depois, passou a existir gráficas integradas na northbridge bastante mais potentes e muitas vezes com Ram dedicada, o que leva a não usar memória de sistema e a melhorias de performance pelo Gpu.

Neste momento, estamos numa fase em que se começa a colocar a northbridge e o Gpu integrado no processador. Os Gpus integrados tornaram-se cada vez melhores e com acesso à última camada de cache do processador.
Se contarmos que muito do processamento multimédia passa pelo Gpu, percebe-se que uma gráfica integrada no processador é o caminho a seguir e é até possível correr muitos jogos, nessa gráfica.
O que sobra é a southbridge, mas este componente não costuma ser muito complicado e com a diminuição do processo de fabrico, é algo que se tornou bastante pequeno e de baixo consumo.
Percebemos assim, que os processadores desktop e portatil estão a tornar em SOC (System on a chip). O nome diz bem do conceito. Basicamente um SOC tem todo o hardware de sistema num único chip.
Não estamos no final desta transformação. Ainda existe a southbridge fora do processador e os Gpus integrados vão-se tornar mais potentes. Mas no ponto em que estamos, a Amd passou a chamar Apu aos Cpus, devido a tal integração de funcionalidades.

O segundo slide, mostra como a computação tem vindo a evoluir. Cada vez mais, a computação multimédia se tornou mais importante, visto que é algo mais produtivo e simples de compreender, do que apenas texto.

Este segundo slide mostra a opinião da AMD. A AMD afirma que esta mudança é a maior mudança no mundo x86 desde há 40 anos. Isto é a mesma coisa que dizer que é a maior mudança desde que existem computadores pessoais.
Penso que é algo difícil de avaliar neste momento, pois a mudança começou à pouco tempo, mas no mundo x86 já aconteceram outros factos muito importantes e alguns deles, vindos da própria AMD.
No entanto, percebe-se esta afirmação por parte da AMD. As gráficas integrada da AMD descendem da tecnologia da ATI e são consideradas muito boas. Claro que a AMD quer evidenciar este facto.

Antes de falarmos da Série A, é preciso perceber o Fusion e o seu posicionamento.
O Fusion é uma iniciativa que engloba os processadores com cores x86, northbridge e Gpu integrado no mesmo chip.
Neste momento, está segmentado por várias séries:
– Série G, para o mercado embedded.
– Série Z, para dispositivos móveis. Tablets e portáteis extremamente pequenos.
– Série E, para netbooks e desktops de pequena dimensão.
– Série A, para portáteis comuns e desktops.

Há um pormenor interessante. A AMD afirma que estes processadores são capazes de criar portáteis em que a bateria dura um dia de trabalho.
Isto em si seria excelente, se não fosse o asterisco que aponta para letras pequenas, que diz que a AMD considera um dia de trabalho estando o Windows em idle, o que não é o cenário mais comum.

Neste slide a AMD explica de uma forma simples, como passou de uma northbridge de 13 Watts, um Cpu de 45 Watts e uma gráfica de 26 Watts, para um Apu de 35 a 45 Watts.
Não é mostrado, mas uma das principais razões é o fabrico a 32 nm.

Neste slide a AMD quer mostrar que tem um Apu mais equilibrado que a Intel.
Este ponto é relativo, pois para se dar razão à AMD teríamos que partir do principio que o Cpu é tão importante como o Cpu e isto depende para cada utilizador.

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