Porque não devemos misturar pilhas?
1. Puxar corrente por uma pilha NiMH quando esta tem apenas 0,9V é equivalente a “matar” a pilha.
2. Os dispositivos eletrónicos reconhecem o fim de carga pela voltagem total do set de pilhas. Por exemplo, um aparelho que usa 4xAA deixará de funcionar a mais tardar quando o conjunto atinge os 3,6 Volts (aos 4V provavelmente já começa a recusar-se a fazer coisas).
3. Se misturar-mos pilhas de diferentes proveniências/capacidades é bem possível que existam desequilíbrios. No exemplo anterior, é bem possível que 3 pilhas estejam a 1.1V quando a 4ª já chegou aos 0.9V. Como a voltagem total será maior que 3,6V (3×1,1 + 0,9 = 4,2) o aparelho vai continuar a sugar corrente, danificando a pilha mais fraca.
No caso das híbridas, como estas descarregam a um ritmo mais lento, mesmo que hoje as pilhas tenham todas a mesma capacidade, dai a uns dias as híbridas terão mais (porque as normais entretanto descarregaram).
Mesmo que as pilhas sejam da mesma marca, modelo e capacidade, há variações entre elas. Os mais paranoicos das pilhas compram vários conjuntos, testam-nas individualmente, e depois formam conjuntos de pilhas com capacidades próximas, para assim otimizar o seu rendimento.