Análise Sony Ericsson Aspen
03. Design / Dimensões
No que diz respeito ao design, li muitas opiniões que apontavam as linhas do Aspen como sendo fortemente inspiradas nos Blackberry e nos Nokia E71/E72. Mas verdade seja dita, com este tipo de formato não existe muito espaço de manobra para criar algo muito diferente. O que podiam fazer, voltar às linhas do P1i?
A Sony Ericsson dá ênfase ao que chama de “curvatura humana”. De uma forma sucinta, arredondaram a parte de trás e laterais, eliminando arestas e reduzindo ao máximo as saliências. Devo dizer que de facto funciona e é bastante agradável manusear o telemóvel, mas sinceramente preferia que se tivessem concentrado em fazer um telemóvel mais fino…
A construção do Aspen é bastante sólida. Apesar de ser todo feito de plástico, este não range em nenhum local que se aperte e a tampa da bateria mantém-se segura. Trata-se de um mês de uso sem queixas, mas sei por experiência própria que alguns telemóveis depois de cerca de meio ano começam a ceder um pouco. Não sei se será este o caso, mas à partida parece ser duradouro.
A frente apresenta um ecrã táctil de 2.4″, com o d-pad bastante largo logo abaixo, seguido do teclado QWERTY. No meu caso trata-se de um QWERTZ… A lateral esquerda apresenta somente a entrada microUSB, enquanto que na direita vemos as teclas de volume. Na parte de baixo não há nada e na parte de cima temos a tecla on/off, a entrada jack 3.5mm ao centro, e stylus do outro lado.
Na parte de trás vemos a ranhura da stylus, a única coluna do telemóvel, a câmara de 3.2MP, e mais abaixo temos o local onde se pode colocar uma correia, no meio da parte preta que é rugosa para evitar que o telemóvel escorregue. A stylus é bastante grande. Apesar de não lhe dar uso praticamente nenhum, penso que este tipo de espessura não é a mais adequada.
Retirando a tampa traseira deparamo-nos com três coisas: O local do cartão SIM, o reset, e a ranhura do cartão microSD. Sim, apenas se pode aceder ao cartão de memória quando se tira a tampa, o que pode muito bem reduzir o tempo que o telemóvel passa sem ranger, a menos que se deixem ficar com um cartão com bastante capacidade e que lhe acedam unicamente através do cabo de dados.