DestaqueGuias

LXC: Ambientes virtuais em Linux

 

Clonar e apagar um ambiente virtual

Lxc 33

Clonar um ambiente virtual para outro é muito simples. Basta saber o nome do container que queremos clonar e que nome vamos dar ao clone.
Para tal, corremos o comando:

lxc-clone -o demo -n demo2

Lxc 34

Em poucos segundo temos um segundo ambiente virtual criado.

Lxc 35

Se o quisermos apagar, também é simples. Basta correr o comando:

lxc-destry -n demo2

 

Outros comandos importantes

Lxc 36

LXC, ao contrário de outros programas, tem diversos comandos para efectuar pequenas operações.

Aqui ficam algumas:

lxc-backup – Backup de um container que use lvm
lxc-cgroup – Ver e estabelecer os limites de um ambiente
lxc-execute – Correr um comando num container que não esteja a correr
lxc-freeze – Colocar em pausa um ambiente virtual
lxc-info – Mostrar o estado de um container
lxc-kill – Matar o init de um container
lxc-list – Ver todos os containers
lxc-ls – Ver todos os containers de uma forma menos detalhada
lxc-monitor – Monitorizar os estados de um container
lxc-netstat – Correr o comando netstat num container
lxc-ps – Ver os proçessos de um determinado ambiente virtual
lxc-restore – Restaurar um backup feito em lvm
lxc-shutdown – Desligar de forma segura um container
lxc-start-ephemeral – Iniciar um container, mas sem efectuar as alterações definitivamente
lxc-stop – Parar imediatamente um container
lxc-unfreeze – Tirar de pausa um container
lxc-version – Ver a versão de LXC
lxc-wait – Esperar que um container chegue a um determinado estado

 

Brincar um pouco com LXC – Instalar Ubuntu ARM

Lxc 37

Com LXC, a imaginação é o limite, por isso é possível fazer algumas coisas fora do normal, tal como correr Ubuntu ARM, que tem instruções diferentes de x86. basta usar o Qemu.
Para tal instalamos o qemu estático, com o comando:

apt-get install qemu-user-static

Lxc 38

Para criar o container, correr o comando:

lxc-create -n ubuntu-arm -t ubuntu — -a armhf

Lxc 39

Como numa instalação de Ubuntu x86, é feito a instalação mínima de Ubuntu, mas por baixo ele está a usar qemu.

Lxc 40

Durante alguns minutos são instalados os pacotes. Este tempo demora mais que o normal, devido a estarmos a usar emulação com o qemu.

Lxc 41

No fim, é dito que temos a máquina pronta, com o user e password “ubuntu”, no template de Arm para Ubuntu.

Lxc 42

Inicia-se o container como outro qualquer, com o comando:

lxc-start -n ubuntu-arm

Lxc 43

Como podem ver pelo uname -a, estou dentro de uma máquina, que está emulada com qemu, e a correr Ubuntu como se estivesse numa máquina com processador ARM.

 

Conclusão

Este artigo serve só como introdução a esta nova tecnologia que existe em Linux.
Muito ficou por falar, como a atribuição de limites, entre outras coisas, mas é algo que é fácil de perceber, depois de sabermos o básico sobre LXC.

Penso que esta é uma tecnologia interessante e que por estar dentro do Kernel, se torna mais vísivel que OpenVZ, Vserver, entre outras, que durante muito tempo precisaram de patchs de Kernel.

Em muitos casos, penso que é uma boa alternativa a Virtualização, por motivos de velocidade e flexibilidade que permite em Linux.

Imagem do banner retirada de:http://saturn.ffzg.hr/rot13/index.cgi?action=display_html;page_name=lxc

Página anterior 1 2 3 4

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo