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WinRAR VS 7-Zip – Análise e Benchmarks

Sandy Bridge: Teste Bónus – Compressão de Uma Pasta “Tralhas” (1431 Ficheiros)

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Eis agora um teste de desempenho mais aleatório, de modo a testar mais a fundo ambos os programas. Foi usado o Sistema Sandy Bridge do início do artigo para efectuar este teste. Esta pasta contém imensos ficheiros de vários formatos diferentes, desde ficheiros executáveis, imagens, documentos de texto, ficheiros de som entre vários outros.

Vamos então analisar cada caso individualmente. Começando pelo modo “Rápido” de cada um dos programas. O WinRAR aqui conseguiu uma vitória absoluta somando um total de 8 pontos máximos, o 7-Zip simplesmente não conseguiu acompanhar. Apesar de ambos terem sido igualmente rápidos a fazer a compressão e respectiva descompressão, o 7-Zip comprimiu 4 MB a menos que o WinRAR, sendo por isso o WinRAR mais eficiente quando se coloca na equação o tempo usado para fazer a compressão. O modo “Rápido” do WinRAR vence então por unanimidade, sendo o preferido para conversões em que se utilize este modo.

No modo “Normal”, as coisas complicam-se. O WinRAR ganhou por 1 ponto, mas é uma vitória muito supérflua. Conseguiu comprimir mais 2MB que o seu modo Rápido, mas comprimiu menos 39 MB que o seu concorrente. O WinRAR ganhou a ronda pois demorou cerca de 10 segundos a menos a fazer a compressão que o 7-Zip, tendo por isso uma maior taxa de eficiência por bytes. Já em tempos de descompressão, ambos foram igualmente rápidos, pelo que seria exactamente igual para o utilizador final, com a diferença de este poupar 39 MB de download, o que em ligações mais lentas, como a minha de 2 Mbps, poderia significar alguns minutos a menos de espera (Ex.: 527 MB na minha ligação demoraria 34 minutos e 18 segundos, 488 MB demoraria 31 minutos e 46 segundos, uma diferença de 2 minutos e 32 segundos.). Sendo assim, nesta ronda o WinRAR venceu, no entanto quem leva o troféu de maior tamanho comprimido é o 7-Zip.

No modo “Máxima” temos uns resultados engraçados. Os dois programas empataram em pontuação, por mera sorte. Refiz várias vezes este teste, mas não adiantava, o 7-Zip era sempre 1 segundo mais rápido que o WinRAR no modo “Máxima”. O 7-Zip conseguiu desta vez comprimir ainda mais 2MB que o seu modo “Normal”, já o WinRAR parece que não conseguiu mais uma vez passar de 527 MB, tendo a diferença de tamanho sido apenas perceptível em bytes. No entanto o WinRAR conseguiu uma maior eficiência, tendo demorado pouco mais de metade do tempo que o 7-Zip demorou a fazer a compressão. Mais uma vez, dou o exemplo do download numa ligação de 2 Mbps para termos ideia de como isto influenciaria para o utilizador final: Ex.: 527 MB na minha ligação demoraria 34 minutos e 18 segundos, 486 MB demoraria 31 minutos e 38 segundos, uma diferença de 2 minutos e 40 segundos. O troféu de eficácia nesta ronda vai para o WinRAR, já o troféu de maior tamanho comprimido, vai novamente para o 7-Zip.

Por fim chegamos ao modo “Ultra” de cada um dos programas. O WinRAR estagnou completamente em tamanho comprimido, apenas conseguimos notar diferenças no tamanho novamente em bytes, em MB está exactamente igual. Já o 7-Zip conseguiu comprimir ainda mais 6 MB que o seu modo “Maxima”, o que dá um total de 47 MB totais a menos que o WinRAR. Só mais uma vez, eis o exemplo do tempo de download a 2 Mbps: Ex.: 527 MB na minha ligação demoraria 34 minutos e 18 segundos, 488 MB demoraria 31 minutos e 38 segundos, uma diferença de 3 minutos e 3 segundos. No entanto, esta alta compressão vem com um preço: o tempo de compressão foi bastante alto, tendo demorado mais do dobro do WinRAR a fazer a compressão, o que tornou o WinRAR muito mais eficiente com o tempo que demorou a fazer a compressão Já para o utilizador final, mais uma vez não faria diferença, pois ambos os programas demoraram apenas 17 segundos. Se o tempo de compressão não for um problema, certamente o modo “Ultra” do 7-Zip é o mais indicado para maior parte dos casos mesmo.

Eu sei que agora vão pensar que estou simplesmente a “puxar a sardinha ao 7-Zip”, mas a verdade é que a comprimir, o WinRAR, tirando em um ou outro formato, não consegue bater o 7-Zip em tamanho comprimido. Durante todo o artigo constatamos que há vários formatos em que o 7-Zip LZMA2 consegue comprimir bastante mais do que o WinRAR, e este é apenas mais um desses exemplos. Já o WinRAR por sua vez demonstra ser bastante eficiente em bytes / tempo de compressão, o que depois não se reflecte para o utilizador final, que, no exemplo deste teste, teria um tempo de descompressão exactamente igual. A não ser para ficheiros dos tipos descritos no artigo, como “.WAV” ou “.BMP”, o formato ideal para obter um maior tamanho comprimido é mesmo o 7-Zip, que ajuda sem dúvida no envio de anexos maiores para outras pessoas.

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