Aceder a partir de um Windows
Em Windows, vai ser preciso um programa que faça de terminal e um programa que faça de X Server.
Começando pelo terminal, pode-se utilizar o putty.
Não há instalação do putty. É apenas um ficheiro executável.
Como servidor de X, pode-se utilizar o Xming.
A instalação do Xming não tem nada de complicado. Arranca-se com o Setup.
Escolhe-se a localização onde vai ficar.
Que tipo de instalação queremos. A “Full” é a normal na maioria dos casos.
Que nome vai ter no menu de Start.
Os shortcuts que vão ser criados e as associações de ficheiros.
Depois de escolhidas as opções, é feita a instalação em si.
Podemos arrancar com o Xming logo a seguir.
Caso a firewall do Windows esteja ligada, vai ser pedido para desbloquear o executável do Xming.
Estando ele a correr, temos um pequeno icon com o status e várias opções, no canto inferior direito.
Com o Xming a correr, podemos então aceder ao putty novamente e iniciá-lo.
Em “Hostname”, deveremos colocar o nome ou ip da máquina de destino que queremos aceder.
Nas opções, deveremos ir a “Connection”, seguido de “SSH”, seguido de “X11” e escolher a opção “Enable X11 forwarding”.
É mostrado a chave de autenticação e deveremos aceitá-la.
Teremos a janela de autenticação, onde deveremos colocar o utilizador e password.
Estamos então no terminal do Xubuntu e podemos ver que estamos a fazer X11Forwarding vendo a variável de sistema DISPLAY.
Lanço então o terminal do Xubuntu, com “xfce4-terminal” e estou a ver esta aplicação gráfica dentro do meu Windows, apesar dela estar a correr no Xubuntu.
Em seguida, executo o Firefox na máquina remota e fico a vê-lo na máquina com Windows.
Para exemplo, tenho aqui o Task manager, o Firefox e o Notes da máquina remota a serem vistas no Windows.
Caso alguma coisa corra mal, o Xming tem um ficheiro de log que pode ser acedido pelo icon no canto inferior direito.
Conclusão
Fazer X11Forwarding não é uma novidade e até é algo que muitos conhecem.
No entanto, mesmo muitos utilizadores que usam Linux não conhecem esta funcionalidade, que torna um sistema muito mais flexível, pois podemos aceder a qualquer aplicação gráfica de um sitio onde tenhamos rede.
Esta funcionalidade é útil para qualquer pessoa que não tenha acesso físico nesse momento à máquina de destino ou a outras pessoas que precisem de utilizar aplicações gráficas do mundo *nix que não as tenham no sistema operativo de origem.