Utilização
No que a conforto se refere os Krush cumprem na perfeição. A bandolete repousa sobre a cabeça, apoiando-se numa superfície almofadada que acompanha a curvatura da mesma e distribui o (pouco) peso do headset na perfeição.
O tecido que cobre os auscultadores é leve e bastante respirável, permitindo longos períodos de utilização sem se tornarem quentes.
Para cabeças maiores os Krush são extremamente confortáveis já que a bandolete é consideravelmente grande. A título de exemplo: nesta análise nunca foi necessário alargar a bandolete, algo que faço sempre com a maioria dos headphones e headsets. É garantido que quem tiver cabeça mais pequena os vai achar algo largos. Nesse caso, nada como experimentar.
No que se refere a isolamento acústico do exterior este é praticamente nulo, mesmo com volumes mais altos conseguimos ouvir facilmente tudo o que nos rodeia, no entanto não nos podemos esquecer que estamos a falar de um headset com o preço de 20€.
A captação do microfone é bastante satisfatória tendo em conta a distância a que se encontra da fonte sonora e funcionou sem falhas tanto no Skype como nos jogos não necessitando de qualquer tipo de ajustes.
Em termos de experiência acústica os Krom Krush surpreendem. Especialmente se tivermos em consideração o seu preço. É certo que o som não tem a potência arrasadora da maioria dos headsets para gaming, mas também é verdade que muitas vezes essa potência vem com um preço. Graves que se sobrepõem a todas as outras gamas e um volume que roça a distorção fazendo com que a experiência de utilização acabe por se tornar cansativa a longo prazo.
No caso dos Krom Krush encontramos um agradável equilíbrio entre as frequências onde os graves cumprem a sua função de dar corpo ao som sem se sobreporem a tudo o resto. O som é bastante “arejado” e permite um maior destaque na gama dos médios e agudos. Este equilíbrio resulta bastante satisfatório, especialmente quando usamos os Krush para ouvir música.
Quando os utilizamos para jogar, esta atenção dada à frequências mais agudas acaba por funcionar a nosso favor. Em jogos como Battlefield 3 podemos perder a “força” das explosões mas ganhamos no detalhe dos passos dos inimigos.
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO
2. FOTOS
3. UTILIZAÇÃO
4. NOTAS ADICIONAIS E CONCLUSÃO