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Comparativo entre o OCZ RevoDrive 350 e o OCZ ARC 100 em RAID 0

Notas finais e Conclusão

O cenário de não ficarmos maravilhados com a velocidade dos discos SSD na primeira vez que os utilizamos é difícil de não acontecer. O trauma de ter usado discos de 5400 rpm e 7200 rpm é demasiado para não ficar impressionado. E, como se de uma droga se tratasse, quanto mais melhor, mas a verdade é que por um lado temos os testes sintéticos e por outro temos os testes que procuram confrontar-nos com situações mais reais. Podem e bem questionar porque é que não usamos outros ou tentamos criar alguns cenários diferentes, e a resposta simples é que seria difícil de reproduzir quando temos algo já standardizado e que até podem comparar com outros sites que usam os mesmos testes.

Elaborar testes muito desfasados da realidade apenas para mostrar os limites dos SSDs esbarra na questão de que no dia a dia todos nós termos utilizações diferentes do computador.

Em termos de desktop (foi no ambiente em que foi testado) é fácil conceber cenários em que se possa aproveitar melhor a performance nos SSDs, em portáteis ou em ultrabooks é mais difícil. Onde quero chegar com esta frase? É simples, no caso de terem o OCZ RevoDrive e um SSD SATA, quando copiam ficheiros do primeiro para o segundo vão sempre ficar limitados pelo interface SATA por maior que seja o ficheiro cenário ideal como vimos. Se por outro lado têm uma drive externa ligada por USB 3.0 o limite vai ser ou o disco que esteja na drive ou o interface mesmo que seja um SSD. Se utilizam uma NAS na rede o limite vai ser a ligação ethernet. Em resumo, da nossa parte o que quisemos demonstrar foi um número limitado (será sempre limitado) de situações diferentes para poderem avaliar.

Pessoalmente agrada-me mais a solução do OCZ RevoDrive 350 porque é menos uma quantidade de fios e até a montagem é mais rápida; por outro lado há o fator preço que a grande maioria tem em linha de conta. O RAID 0 é sempre um pau de dois bicos, se avaria um dos discos perde-se toda a informação.

Por último, não temos propriamente uma conclusão deste comparativo porque o objetivo era apresentar os resultados possíveis para poderem decidir da melhor forma. Não podemos esquecer que ainda não tivemos nenhum SSD com interface M.2 que será perfeita em desktop ou para ultrabooks atendendo ao espaço que ocupam. É, depois de muitos anos de discos mecânicos, a área que continua a ser mais interessante e que tem constantemente desafiado os limites dos interfaces.

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