Benchmarks
Além do portátil em análise comparamos com o sistema de testes que podem ver na tabela. É um desktop mas atendendo às especificações do portátil faz sentido para percebermos melhor a performance.
Sistema de testes
Processador | Intel Core i7-4790K @ 4GHz |
Cooler | Antec Kuhler 620 |
Motherboard | ASRock Z97 Extreme4 |
Placa Gráfica | MSI GTX 960 Gaming 2G |
RAM | Crucial Ballistix Sport 2 X 8GB DDR3 |
Armazenamento | 2 X OCZ ARC 100 240GB RAID 0 OCZ ARC 100 240GB OCZ Vector 180 240GB OCZ RevoDrive 350 480GB Crucial M500 480GB |
Fonte de Alimentação | Antec CP-1000 |
Caixa | Benchtable aberta |
Sistema Operativo | Windows 7 SP1 |
Como podem verificar nas especificações, tanto o processador deste portátil como o do sistema base são Haswell. Existem duas diferenças fundamentais entre eles. O sistema base tem maior velocidade em MHz enquanto que o processador deste portátil dispõe de cache L4 e DRAM.
Neste primeiro benchmark de processador usamos o WPrime que é um benchmark muito simples e pequeno, que usa multithread, para calcular números primos.
Por ser pequeno, cabe na cache L3, não sendo usada a cache L4 e por isso podemos ver que o que conta é o clock e é por essa razão que o sistema base ganha com uma boa vantagem.
No entanto este é um benchmark muito limitado e com poucos efeitos práticos.
Neste benchmark testa-se o encoding de vídeo x264, totalmente usando o processador.
O encoding é feito em dois passos. No primeiro, a diferença que há de clock é menos visível e penso que a cache L4 pode estar a ajudar o processador do portátil MSI.
No segundo passo, que é muito mais pesado, o sistema base ganhar com bastante vantagem, devido a só o clock fazer a diferença nesta parte do benchmark.
No 7-zip, um programa de compressão e descompressão usando LZMA, há alguma diferença entre os dois processadores, com vantagem para o sistema base, mas na prática, usando este programa, pouca ou nenhuma diferença se nota.
O Geekbench 3 é um benchmark que usa múltiplos benchmarks para dar um score final. O sistema base ganha com uma ligeira vantagem, tanto usando só um core, como os 4 cores, mas se tivermos em conta que o sistema MSI é um portátil, impressiona como se bate bem com um sistema desktop de topo.
Nestes testes práticos de browser, usamos sempre a mesma versão de Google Chrome nos dois sistemas. A versão 40 e podemos verificar que o sistema base, com mais clock, consegue vencer na maior parte dos benchmarks. No entanto, quero destacar o Browsermark e o HTML5 benchmark onde este processador de portátil consegue bater o melhor i7 de desktop. A explicação que encontro é o portátil possuir cache L4, que foi colocado para ajudar o GPU integrado (que só é usado se carregarmos num botão do teclado. Não é instantâneo. Tem que se efectuar um restart. Com o pouco tempo que tivemos o portátil, não testamos com a gráfica integrada. ), mas que ajuda em certas situações.
AIDA
Nesta secção dos benchmarks, usamos o AIDA64 para testar cálculos de números inteiros e de virgula flutuante. Nesta parte não há que enganar, o clock é rei e por isso o sistema base ganha e em alguns deles ganha com larga vantagem. Dito isto, este portátil da MSI embaraça muitos desktops, mesmo em benchmarks como estes em que só é necessário brute force.
Aqui testamos a hierarquia de memória dos dois sistemas e o que se pode verificar é que da L1 à L3, o sistema base tem melhor latência e mais bandwidth que o portátil da MSI. Isto é devido ao maior clock do sistema base. No entanto, o portátil da MSI fica muito próximo e bate de certeza Haswells de desktop que sejam menos poderosos.
Na cache L4, só temos os valores do portátil, porque só ele é que tem. A nível de latência da L4, os resultados não são muito bons e fica ao nível da memória RAM de sistema. Onde ganha é na bandwidth destes 128 MB de L4, onde consegue mais ou menos o dobro da velocidade de DDR3-1600.
A nível da memória RAM, os dois sistemas usam DDR3-1600, mas o sistema base consegue, por muito pouca margem, uma ligeira vantagem.
Nesta parte do artigo, temos os resultados de GPU no AIDA64. De relembrar que o sistema base tem uma placa de desktop nVidia 960 com 1024 CUDA cores, enquanto o portátil tem uma nVidia 980M com 1536 cores, mas menos clock.
Assim sendo, podemos verificar que o portátil bate o nosso desktop de sistema base por uma boa margem. Só não é 1/3 mais rápido, por possuir menos clock, visto estar a ser usado num portátil.
Passamos ao CineBENCH, nas suas versões 11.5 e 15. As duas versões são semelhantes e são compostas por duas partes. Rendering por parte do processador de uma cena e a visualização, por parte do GPU, usando OpenGL do resultado de um rendering.
O que podemos ver é que na parte de processador, o portátil perde um pouco, tanto usando um core, como os 4, mas usando a gráfica, especialmente na versão mais recente do CineBENCH, o portátil é muito superior.
Este portátil também dá uma boa workstation móvel.