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Análise ao rato Mionix Castor

Introdução

A Mionix é uma marca sueca de periféricos gaming, especialmente conhecida devido à sua line-up de periféricos high-end, os quais invariavelmente dão mostras de real qualidade de construção e conforto. Não obstante, os seus produtos estão um tanto ou quanto distanciados do alcance do consumidor português, o que significa, que tais produtos têm que ser adquiridos por via de lojas estrangeiras (ex: Amazon).

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Hoje iremos analisar o rato Mionix Castor, novo modelo claw grip da marca que promete ser uma escolha bem mais consensual do que irmão Mionix Avior 7000.

Especificações

  • 32bit ARM Processor running at 32Mhz
  • Right handed truly ergonomic design
  • Grip friendly soft touch rubber coating (4 layers)
  • 6 fully programmable buttons
  • 3 steps in-game DPI adjustment
  • 2 integrated LEDs in 2 colour zones
  • Up to 16.8 Million LED colour options
  • Color shift, Solid, Blinking, Pulsating and Breathing effects
  • On-Board memory 128 kb built-in memory
  • Large black PTFE mouse feet
  • Gold Plated, Full speed USB 2.0 connection with Plug and Play
  • Cable 2m long PVC cable with cable reinforcer
  • Dimensions: 122.46×70.42×40.16 mm
  • Weight: 94 g

Em Detalhe

Com este rato, a Mionix, felizmente, não reinventou/alterou as caraterísticas transversais entre modelos que fizeram dos restantes ratos da marca, sucessos em termos de qualidade de construção e conforto. Assim à vista desarmada, rapidamente reparamos no coating da totalidade da superfície do Castor em borracha, incluindo uma lateral esquerda texturada com um exército de pequenos círculos em relevo, tradicional scroll wheel também em borracha, com sulcos a cada 2/3mm, afim de ceder algum tipo de medida e controlo da mesma, cabo sleevado, terminação USB banhada a ouro para redução do atrito e skates com o normal formato da Mionix.

As semelhanças não se ficam por aí, de tal modo, que neste modelo também podemos contar com os switches Omron nas teclas M1 e M2, e shell com pouca resistência, o que se traduz num clique bastante leve e rápido. A propósito destes mesmos botões, podemos adiantar que a nova shell mantém a mesma espécie de vale na ponta final, o que impede o movimento indesejado do dedo em momentos de maior tumulto e assegura a correto encaixe na shell e, por conseguinte, eficiente movimentação do rato.

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Ainda quanto às semelhanças, facilmente identificamos o design de botões auxiliares, nomeadamente, na lateral e no topo, bem como o uso de switches iguais aos utilizados nas anteriores gerações. Como tal, continuamos com botões sólidos, de feedback tátil e sonoro muito agradável e, sobretudo, sólido e sem folga. De notar, que sendo este um rato direcionado aos utilizadores dextros da marca sueca, em prol da extensão do conforto, a Mionix sacrificou os botões da lateral direita.

Restará referir, que também a implementação da iluminação neste periférico se cingiu ao logo nas costas do rato e anel na scroll wheel, podendo ser alterada consoante a vontade do utilizador (explanado mais à frente).

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Agora, o que torna o Mionix Castor irreverente é a sua consensual shape para claw grip, depois dos problemas que houve em termos da shell constrangedora do modelo Avior. Deste modo, a marca passa a apresentar pela primeira vez um rato para claw/fingertip grip que pode ser transversalmente aconselhado à base de interessados. O comprimento e largura aproximam-se mais do que habitual, o que resulta num rato bastante compacto, não tanto devido ao comprimento, mas sim devido à largura mais extensa do que o habitual, graças ao suporte que a Mionix tentou dar aos dedos mindinho e anelar. Não obstante, a forma dada à lateral direita é bastante suave, pelo que é bastante normal desrespeitar os limites naturais da shell, podendo cada utilizador maximizar o conforto de acordo com a forma como gosta de repousar os dedos mais à direita da mão. Ainda como característica bastante notória, temos as costas bastante altas do rato (40 mm), da mesma altura que o modelo mais alto da linha de ratos da Zowie (ZA11), que apontava especialmente a este ponto.

Quanto ao peso, a diferença de apenas 6 gramas face ao Avior é bastante mais notória do que os número deixam transparecer, sendo que ficamos com a ideia de que neste modelo a distribuição de peso se encontra melhor conseguida.

Uso e Desempenho

Felizmente, a norma do segmento high-end do mercado corresponde a optar pelo sensor PDW-3310, o qual é sinónimo incontornável de excelente tracking e níveis irrisórios de aceleração. Do mesmo modo, encontramos níveis de perfect control speed a uns inantingíveis 5.4 m/s e steps nativos de 50 DPI entre 50 e 5000. LOD também nunca é problema em ratos com este sensor, uma vez que o mesmo é fácilmente ajustável, opção que muitas marcas, incluindo esta, disponibilizam no software do periférico. Assim, em termos técnicos e práticos, tracking e consistência do mesmo não são problemas dos utilizadores deste rato. Testado sobretudo em CS:GO, em várias partidas MM, apenas de sniper a high supreme, é impossível falhar um tiro por incapacidade do rato, contudo o mesmo ainda acontece por falhas server-side.

A forma da shell é de facto uma das mais confortáveis que já tivemos o prazer de experienciar num rato apontado a utilizadores claw/fingertip grip, especialmente quando combinada com um coating extremamente suave de borracha, acabamento texturado especial na lateral esquerda e cliques da mesma leveza a que a marca nos habituou.

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Para aqueles jogadores, que particularmente em tempo mais quente, costumam suar da palma das mãos, têm aqui um mais do que aprovado periférico à prova de tal problema, uma vez que apesar de não alinhar os astros para que os suores desapareçam, inibe de certo modo que tal aconteça, uma vez que garante a aderência mesmo perante humidade, impedindo que o problema escale exponencialmente devido a uma superfície cada vez mais molhada e díficil de agarrar, ao contrário dos ratos da Zowie.

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Para utilização quotidiana, de facto, o Mionix Castor mantém a utilidade de todos os factores que se assumiram como pontos positivos para utilização intensiva.

Sendo que o mesmo conta com acabamentos de borracha, este será um rato que deverá ficar em casa e evitar desgaste e qualquer tipo de abrasão com superfícies mais agressivas. Um problema que antes se apresentava na área do polegar, foi agora corrigido, uma vez que com o passar do tempo, tal área perdia o coating de borracha, o que resultou numa aplicação de um acabamento em borracha especial, que não existe nos modelos Naos e Avior.

Sofware

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Considerações Finais

O Mionix Castor é de facto um rato que espelha uma mais do que correta iteração da marca no que toca ao mundo dos periféricos. Na anterior tentativa, trouxeram às lojas um mouse que em tudo se assemelhava a este, mas que se distanciava pela sua shape mais do que peculiar e peso acima da média, o que causou o justificado descontentamento dos consumidores relativamente a esses dois aspetos, contudo, a marca ouviu a comunidade e trouxe o que deveria ter sido o original Avior.

Em termos absolutos, a marca presenteou-nos com um rato de peso moderado, clique leve, ótima shape, ótimo sensor e ótima qualidade de construção. Por 60€, há alternativas a este rato de várias marcas, mas este é claramente um dos modelos que mais se destaca aos nossos olhos.

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A ZWAME agradece à Mionix a disponibilidade do equipamento para análise.

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