Benchmarks
A especificação completa dos sistemas usados neste confronto entre “velho” e novo é a seguinte:
Processador | Intel i7 6700K 4.0 GHz | Intel i7 4790K 4.0GHz |
Motherboard | ASRock Z170 Extreme4 | ASRock Z97 Extreme4 |
Memória | G.Skill Ripjaws V 2x8GB DDR4 3000MHz |
Crucial Ballistix 2x8GB DDR3 1600MHz |
Gráficos | Intel HD Graphics 530 MSI GTX960 Gaming 2G |
Intel HD Graphics 4600 |
Armazenamento | OCZ ARC 100 240GB | OCZ ARC 100 240GB |
Fonte de alimentação | SilverStone SST-ST55F-G | Antec CP-1000 |
Cooler do CPU | SilverStone TD-o2 Lite | Antec Kuhler H2O 620 |
Caixa | SilverStone KL05B-W | Benchtable |
Os dois processadores serão comparados à velocidade de origem. Tendo ambos uma frequência base de 4.0GHz, com Turbo busto do 6700K a ser, inclusivé, menor que o do 4790K, este terá de se valer das melhorias introduzidas pela nova arquitectura para se superiorizar ao irmão mais velho.
Além desta comparação, também testámos o i7 6700K com overclock, de forma a aferir os ganhos reais dessa operação.
WPrime
O wPrime é um benchmark de cálculo matemático iterativo que usa todas as threads disponíveis, sendo também muito usado em testes de estabilidade. Neste teste os CPUs produziram resultados muito semelhantes.
x264
No encoding de video no formato x264 o novo processador começa por ter pior performance que o 4790K na 1ª passagem, recuperando depois terreno na 2ª passagem.
7-Zip
A descomprimir ficheiros com o 7-zip, os processadores têm praticamente o mesmo resultado. A comprimir, o 6700K é cerca de 7% superior.
Geekbench
Neste benchmark o 6700K adianta-se ligeiramente ao antecessor.
Browser
Na generalidade dos testes de browser, a vantagem do 6700K sobre o 4790K é de cerca de 10%, chegando a uns expressivos 68% no WebXPRT, e perdendo por pequena margem no Flash.
AIDA
Para a mesma frequência, a nova geração trouxe uma subida da largura de banda dos 3 níveis de cache, à custa de uma subida marginal da latência.
Aqui, a velocidade superior da memória DDR4 faz-se sentir, com a largura de banda das várias operações a subir quase linearmente com a frequência da memória.
Neste série de benchmarks sintéticos, os ganhos variam de nulos a 12%, na maioria dos testes. A excepção está em operações de inteiros de 24 e 32bits, onde os ganhos atingem uns estrondosos 75%. Este valor dificilmente terá algum reflexo em aplicações reais, no entanto.
Numa tendência algo estranha, pois estes são testes unicamente ao CPU, o sistema à frequência de origem teve pior desempenho quando equipado com uma placa gráfica dedicada. Acreditamos que isto seja uma anomalia pontual, com os resultados dos testes usando o IGP a reflectirem a performance real.
Este conjunto de testes incide sobre o GPU. Os resultados indicam um aumento considerável do poder de computação do HD Graphics 530 face ao 4600 que equipa um 4790K.
PCMark 7
PCMark 8
O conjunto de testes da PCMark procura simular cenários de utilização real e avaliar a performance nesses cenários. Aqui, o novo i7 6700K superioriza-se em toda a linha, com ganhos médios de 15%
Cinebench 11.5 e 15
Neste popular teste de renderização, os CPUs têm performance muito idêntica. Já o IGP mostra uma grande melhoria de performance, face à anterior geração.
LuxMark
O LuxMark é um benchmark OpenCL baseado no render opensource LuxRender. É um bom indicador da performance em OpenCL dos processadores. O 6700k consegue uma ligeira vantagem neste teste, mas mais uma vez é o IGP quem demostra maiores ganhos, batendo a geração anterior em 50%.
3DMark
Um clássico dos benchmarchs gráficos, o 3DMark dispensa apresentações. As pontuações de Física, dependentes do CPU, são cerca de 10% superiores na nova geração. A performance gráfica do IGP teve resultados mistos. Nos testes de complexidade gráfica intermédia, Cloude Gate e Sky Diver, os ganhos são diminutos. Pelo contrário, nos extremos a performance subiu substancialmente, com o Ice Storm, o teste mais leve, a ter ganhos de 50% e o, extremamente pesado e complexo, Fire Strike a ver a performance subir 30%.
A gráfica dedicada produz resultados semelhantes em todas as situações, não sendo limitada por nenhum dos CPUs.
Unigine
Mais um benchmark gráfico. Aqui o 6700K consegue destacar-se do 4790K no Valley, mas no Heaven tem o mesmo resultado. O HD Graphics 530 superioriza-se um pouco ao 4600, mas este é um dos casos em que há muita evolução pela frente até um IGP produzir resultados convincentes.
Jogos
Usando uma gráfica dedicada, os processadores são praticamente indistinguíveis em jogos, com o 6700K a ganhar uma ligeira vantagem apenas no Resident Evil 6 e no Test B do Lost Planet 2. Já o IGP confirma aqui a sua evolução, conseguindo em alguns casos o dobro da performance do antecessor.
Uma nota final para os resultados dos testes com overclock. Nos testes que dependem principalmente do CPU, um overclock de 15% resultou num aumento de performance de aproximadamente os mesmos 15%. Este escalamento linear valida o overclock como forma de obter desempenho, e valor, extra do CPU.