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Análise ao Intel Core i7 6700K e ASRock Z170 Extreme4

Conclusões

i7 6700K

Quando a Intel anunciou que a arquitectura “Skylake” iria trazer os maiores ganhos de performance desde a introdução dos “Sandy Bridge”, em 2011, elevou bastante as expectativas para esta geração.  Após uma bateria de testes, essas expectativas saíram um pouco furadas, com a vantagem média do novo i7 6700K sobre o anterior i7 4970K a ficar-se por uns 5%, o tipo de ganho incremental que vem sendo habitual nas últimas gerações de processadores da Intel. Isto não significa que estamos na presença de um mau CPU, pelo contrário, este i7 6700K vem melhorar algo que já era muito bom. Apenas esperávamos um pouco mais.

Já o IGP é consideravelmente mais capaz, com a performance gráfica a atingir o dobro em alguns jogos e a performance em computação OpenCL a subir 50%, face ao antecessor directo. Este IGP é perfeitamente capaz de correr jogos mais antigos e jogos online tipo MOBA, providenciando também uma capacidade de aceleração por GPU bastante razoável, em tarefas que a suportem. Os gráficos integrados da Intel são cada vez mais capazes de dispensar GPUs dedicados, excepto em máquinas de jogos e em cenários de computação GPGPU mais intensa.

Mas o maior trunfo deste processador acaba por ser a sua plataforma, com a introdução da memória DDR4 e o aumento significativo do número de linhas PCIe do chipset a garantirem uma grande longevidade aos sistemas que nela se baseiem.

O i7 6700K encontra-se no mercado por valores a rondar os 400€, cerca de 50€ acima do i7 4790K. Só pela performance seria difícil justificar a diferença, mas acreditamos que as vantagens da plataforma compensam o investimento. Além disso, o i7 4790K será descontinuado em breve, deixando o i7 6700K como única alternativa.
Para quem não precisa de todo o poder de um i7, a restante gama de processadores i5 e i3 desta 6ª geração é esperada no mercado  nos próximos dias.
Quem já tem um sistema baseado em LGA1150, dificilmente justifica o upgrade, mas para quem está no mercado à procura de um novo sistema, LG1151 é o caminho a seguir.

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ASRock Z170 Extreme4

A ASRock Z170 Extreme4 é uma motherboard ATX que faz pleno uso da funcionalidade do chipset em que se baseia.

Esta é uma motherboard moderna que quase não desperdiça espaço a suportar tecnologias do passado. Uma das poucas excepções toma a forma de uma porta PS/2 no painel traseiro, isolada no meio de saídas de vídeo apenas digitais e portas USB3.0 e 3.1, uma destas últimas no, recentemente introduzido, formato tipo-C. Até o USB2.0 se encontra relegado apenas a conectores internos.

Além do tradicional SATA3, esta board disponibiliza até 3 portas SATA Express e um socket M.2 com suporte a PCIe x4. O RAID entre unidade de armazenamento PCIe é suportado, assim como o arranque a partir dessas unidades, desde que suportem NVMe. O suporte às próximas gerações de armazenamento ultra rápido está, assim, assegurado.

A expansão interna fica exclusivamente a cargo de slots PCI Express 3.0, com pleno suporte a configurações de duas placas gráficas em modo SLI ou CrossFire.
Gostamos bastante da flexibilidade oferecida pelas slots x1 de fundo aberto. Este género de solução devia ser o standard de todas as slots de tamanho físico inferior a x16.

O circuito do áudio integrado é de qualidade acima da média, com condensadores japoneses de alta qualidade e protecção electrostática. A inclusão de um amplificador para auscultadores com impedância até 600 ohms é um pormenor muito interessante, que irá agradar bastante a jogadores e audiófilos.

Os utilizadores mais entusiastas vão apreciar pormenores como as 10 fases de alimentação, a dupla BIOS, o botão de Clear CMOS no painel traseiro, os botões de Power e Reset embutidos e o mostrador do “Dr. Debug”.

Por tudo o que oferece por 150€, esta Z170 Extreme4 deve ser colocada bem no cimo da lista de quem procura uma motherboard Z170 neste segmente. Merece o nosso Recomendado sem reservas.
De referir que a ASRock também disponibiliza esta motherboard na versão Z170 Extreme4+. A motherboard é exactamente a mesma, mas inclui um painel frontal para instalar numa baía de 5.25″ que converte uma das portas SATA Express e um dos conectores internos USB 2.0 em duas portas USB3.1 adicionais, uma delas do tipo-C. Esta versão acresce cerca de 20€ ao preço final.

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