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Rare demonstra Kinnect Sports sem partir mobília

Os jogos do pacote Kinect Sports controlam a quantidade de calorias que se está a consumir com o exercício e estão preparados para recompensar quem gasta mais calorias. Assim, num sprint de 100 metros quem correr a abanar os braços corre mais depressa do que o outro concorrente.

No geral a representação espacial dos jogadores pareceu bem traduzida no ecrã e sem lag apreciável.* As excepções foram alguns movimentos específicos como no salto em comprimento ou no lançamento do disco que ilustram bem os compromissos que são necessários com o Kinect. No primeiro, salta-se em altura e de alguma forma esse movimento corresponde no ecrã a um salto em comprimento. No segundo, não se pode rodar para fazer o movimento real do lançamento, mas apenas lançar o braço “pois não seria boa ideia meter pessoas às voltas” numa sala.

Uma dúvida imediata que se coloca quando pensamos em sistemas como o Kinect, que pressupõe um certo espaço para o jogador se mover, é como utilizá-lo em salas pequenas ou com muita mobília. Aparentemente, o Kinect “lê” a disposição dos objectos no seu campo de visão e confere se é possível jogar no espaço livre. Em caso contrário, não há jogo para ninguém até que se afaste o sofá ou a mesa de café.

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Um dos presentes perguntou sobre se seria possível conceber um first person shooter utilizando apenas o Kinect como mecanismo de interacção. Recorrendo uma vez mais à experiência de usabilidade da Rare com esta tecnologia, a resposta foi um rotundo não. Segundo Burton “não é isso que os jogadores querem.” Não obstante, sugeriu a utilização do Kinect como possibilidade alternativa para desempenhar certas funções nesses jogos, tal como o jogador inclinar-se para olhar numa esquina, mudar a posição do tronco para se esquivar de balas ou até atirar granadas com a mão.

A impressão geral com que saímos da apresentação é positiva. O Kinect aproxima a Xbox da concorrência utilizando tecnologia e paradigmas totalmente distintos. No entanto, como o Wiimote corre o risco de se tornar repetitivo e um mero artifício caso os programadores não se consigam adaptar à nova realidade.

*Esta manhã, num encontro ao pequeno-almoço com Keith Stuart (jornalista do The Guardian) um dos membros do painel referiu que a ele lhe pareceu haver um lag de cerca de meio segundo.

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