Benchmarks
Neste caso não corremos muitos benchmarks porque não fazia muito sentido e também não temos o equipamento necessário para avaliar objectiva e correctamente alguns aspetos do equipamento, como por exemplo o ecrã.
Para colocarmos em perspetiva comparamos com equipamentos que tínhamos disponíveis sem ter qualquer preocupação com termos um topo de gama. Comparamos com um Nexus 5 que teve bastante sucesso e usa Android sem bloatware, e um Moto G de 2013 que tem a mesma resolução de ecrã mas o tamanho do ecrã é de 4,5” e não 5” como o UMI Fair.
Browser
O Kraken é um benchmark de javascript no browser, em que são testadas várias operações usando Javascript. Como podem ver no gráfico, o Umi Fair fica ao nível da performance do Moto G de 2013.
Como vão notar neste e noutros benchmarks desta página o processador Mediatek apesar de ser 64 bit, é relativamente fraco, dado que usa o core A53 que normalmente é apenas o “little” na arquitectura “big.little”. Neste smartphone o “little” é também o processador principal.
O Google Octane é mais um benchmark de Javascript no web browser. Fica a menos de metade da pontuação do Nexus 5 e um pouco abaixo da do Moto G de 2013.
Não estamos perante um telemóvel que seja super rápido nestas operações com javascript que cada vez é mais usado em sites comuns.
O WebXPRT é um benchmark também de browser, mas mais geral. Testa cenários possíveis usando HTML5 e Javascript em 6 sites distintos, que são desde um site de cotações de bolsa até um álbum de imagens.
Mais uma vez a tendência é confirmada em ficar com um resultado por volta do Moto G de 2013.
Basemark OS II 2.0
Basemark é um benchmark Android que testa várias características de cada aparelho. Sistema, gráficos, memória, web e a pontuação geral de todos estes pontos.
Só no benchmark de web é que o UMI Fair iguala o Moto G de 2013 e o Nexus 5. Provavelmente a limitação neste benchmark é outra que não o processador. Nos outros benchmarks o Fair fica sempre em último.
De salientar o mau resultado dele nos gráficos que pode fazer com que se torne complicado jogar alguns jogos mais puxados neste telemóvel.
PCMark
O PCMark é mais um benchmark que analisa vários pontos a nível de performance de cada sistema. O cenário não muda do que já vimos. O UMI Fair é o telemóvel mais fraco destes 3. Mesmo em workloads mais leves, como reprodução de vídeo, ele fica um pouco aquém do esperado.
Geekbench 3
Geekbench é um benchmark que testa diversos cálculos a nível de inteiros e vírgula flutuante, que stressam ao máximo possível o processador. Neste benchmark temos um resultado um pouco diferente dos anteriores. Em puro cálculo, o processador Mediatek do Fair consegue ser melhor que o processador que está no Moto G de 2013. Dito isto, ele não fica sequer perto do Nexus 5.
GPU Performance
3DMark
No Ice Storm no 3DMark podemos ver que o UMI tem um desempenho um pouco fraco neste teste, não chegando sequer ao Moto G de 2013. Nem mesmo quando o teste não incide apenas nos gráficos, mas sim em cálculos de física, o UMI Fair não consegue ter uma grande pontuação.
Basemark X
O Basemark X é um benchmark que utiliza o motor de jogo Unity 4.2.2, muito popular no desenvolvimento de jogos. Mais uma vez vemos que o MediaTek não é muito poderoso. Perde nos dois casos.
GFXbench 4.0
O GFXbench 4.0 testa duas cenas com gráficos tanto na resolução nativa do telemóvel (onscreen) como numa resolução comum (offscreen) e estes testes confirmam os resultados tidos até agora. Fica longe do Nexus 5 e apenas perto do Moto G de 2013 tanto na resolução nativa, que não é muito alta, como na resolução comum.
