O Chromecast da Google é um dispositivo que permite reproduzir numa televisão conteúdos de vídeo e áudio, bem como jogos e páginas web, sendo controlado por aplicações que suportem a tecnologia Google Cast, e assim não necessitando de qualquer controlo remoto dedicado.
A segunda versão deste dispositivo chegou recentemente a Portugal. A mudança no design é a primeira mudança visível. Mantém as mesmas conexões, ou seja, a ligação à televisão é realizada na mesma forma por uma porta HDMI com a alimentação a manter-se via USB. Esta nova versão também traz, segundo a Google, melhorias significativas nas antenas, e suporte para o recente protocolo Wi-Fi 802.11ac.
A frontal da caixa apresenta uma imagem do equipamento, com indicação de algumas das aplicações suportadas no lado direito, entre as quais a Netflix que é a única aplicação que não é da Google, e que foi também lançada recentemente em terras Lusas.
Na traseira da caixa um conjunto de imagens e ilustrações da funcionalidade do equipamento. Também ao fundo a indicação visual dos conteúdos da caixa, que vemos já a seguir.
Informação de como se faz o setup que é efetivamente muito simples. Devem fazer o download da aplicação no vosso smartphone (disponível atualmente em Android e iOS) e seguir as instruções no ecrã.
Os dois componentes que fazem parte do conjunto, como indicado no exterior da caixa: o Chromecast propriamente dito e um cabo USB com a tomada europeia. No caso, por termos disponível um cabo USB pequeno e a televisão ter uma porta USB, não utilizámos este cabo facultado.
Não é visível na imagem mas a parte posterior do corpo cilíndrico, onde está o processador e as antenas wifi, é magnética, pelo que a ponta do cabo fica colada quando não está em uso.
O Chromecast instalado na televisão. Podem ver o cabo USB que liga à porta USB acima da ligação HDMI no painel.
Nos testes de utilização feitos o router encontrava-se a cerca de 10 metros de distância, sem qualquer barreira arquitetónica.
Utilização
Sem experiência com o primeiro modelo ficamos curiosos com as anunciadas melhorias em termos de rede sem fios de modo a que não tivéssemos quebras no streaming. O setup utilizado foi visualizar vídeos em diferentes formatos alojados num NAS e videos no YouTube. De referir que a forma de controlar o chromecast passa por dispositivos móveis ou pelo computador.
YouTube
Como seria de esperar não tivemos problemas a visualizar vídeos no YouTube utilizando o iPhone 6 como controlo.
PLEX
Para quem não conhece o PLEX, este é um software que organiza toda a media que tiverem e pode transmitir em todos os dispositivos. É gratuito mas para tirarem todo o partido das possibilidades que oferece tem um sistema de subscrição. Tem um servidor, mas não se assustem com a palavra porque não tem nada que ver com o que é habitual quando se fala de servidor. É uma instalação muito simples.
Esta aplicação tem atualizações frequentes mas nos testes que efetuamos tivemos 3 bloqueios por perda momentânea de sinal wireless, mas que verdadeiramente nos pareceu falha na aplicação ou no Chromecast.
Videostream e Chrome
Sendo um dispositivo da Google era de esperar que funcionasse com o browser mas a extensão Videostream foi a surpresa, que não sendo uma aplicação da Google na curta experiência que tivemos correu sem problemas com os vídeos que testamos. Tem uma versão premium que não experimentámos mas que adiciona algumas funcionalidades.
Notas finais
O chromecast custa 39€. Em relação ao preço não há muito que se possa dizer que não seja que é uma decisão fácil de tomar. Para nós claramente reduz o trabalho de colocar conteúdos que temos na nossa rede na televisão. É caricato ver como a televisão tem evoluído tão pouco ao longo dos anos mesmo com as boxes actuais com funcionalidades que deveriam ser bem mais extensas do que as atuais. A Google não tem aqui uma revolução em marcha mas facilita a vida das pessoas e no final é isso que as pessoas procuram.