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Análise OCZ Trion 150: TLC a 15 nm

PCMark 7

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Deixei para último a parte mais importante dos benchmarks. Em vez de testes sintéticos, temos testes com aplicações reais, usando o PCMark 7 e 8. Podem achar estranho não fazer um comentário individual a cada ponto e “apenas” efectuar um comentário final, mas a realidade e como podem verificar, não faz sentido, porque os resultados são muito iguais.
Começando pelo PCMark 7, o desempenho do Trion 150 é igual a outros SSDs com interface SATA. No desempenho bruto ele consegue melhores resultados que o Trion 100, tanto na versão 240 GB como na versão 480 GB.

PCMark 8

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Finalizando com o PCMark 8, com testes práticos que podem ser usados por qualquer utilizador normal. Podemos ver que todos os SSDs SATA comportam-se da mesma maneira. A única diferença que vejo é que o Trion 150 consegue melhores resultados de bandwidth. A versão de 480 GB está perto, mas não bate os SSDs MLC. A versão de 240 GB está um pouco pior mas melhor que o Trion 100.
A versão de 480 GB também demora um pouco mais de tempo a acabar o benchmark, mas não é nada significativo. De resto, os resultados são bastante iguais e acho que qualquer utilizador normal não consegue distinguir entre os actuais SSDs SATA, porque todos eles, na maior parte dos cenários bate no tecto da performance do interface.

Conclusão

Nesta conclusão vou começar por analisar a performance do OCZ Trion 150.
Em leitura, o Trion 150 está entre os melhores, batendo muitas vezes soluções mais caras. A limitação é o interface SATA, a controladora Toshiba faz um óptimo trabalho. Usar NAND TLC não é problema neste ponto.
Em escrita divido isto em dois ponto. O primeiro é o mais usual e é quando ele usa a cache SLC. Quando ele usa esta cache a escrita fica entre os melhores e é bastante melhor que o Trion 100. Quanto maior a capacidade, maior esta cache e por isso, melhores são os resultados. Em situações mais complexas de escrita, a cache SLC enche e ele precisa de escrever directamente na NAND TLC, a performance diminuiu para os 200 MB/s, uma performance bastante mais baixa que MLC e ainda mais baixa que o Trion 100. A questão é que este cenário, num uso normal, é bastante raro. Isto é, com o uso de RAM e de cache SLC, a OCZ conseguiu disfarçar a baixa performance em escrita da NAND TLC.
No geral a performance é melhor que o Trion 100 e num uso “às cegas” acho que um utilizador não consegue distinguir entre SSDs SLC, MLC ou TLC.

Outro ponto que queria apontar e que é algo lateral é o interface SATA. Este interface está a limitar a performance dos actuais SSDs, mesmo soluções TLC que deviam ter menor performance. A minha opinião é que o interface SATA devia ser já passado e novas soluções do mercado devem começar a vir no formato U2 ou M2, já que o SATA Express não foi suportado por ninguém. A questão nesta altura é que o interface SATA está em todo o lado e soluções neste interface têm um mercado potencial muito maior que soluções M2 ou U2. Dito isto, a transição tem que começar a ser feita e passar-se a usar as ligações PCI-Express destes novos interfaces.
Penso que só nestes novos interfaces se vai conseguir distinguir entre a performance de soluções SLC, MLC e TLC.

No interface SATA e num uso normal, qualquer solução basta e isso faz com que a solução mais barata seja a melhor e é aqui que o OCZ Trion 150 se torna numa solução muito interessante. Podem consultar no nosso comparador o preço da versão de 120GB, 240GB, 480GB e 960GB. Este SSD para um uso mais pesado não é o mais ideal, mas também não envergonha ninguém e é muitas vezes melhor que um disco mecânico, especialmente em leitura e escrita aleatória. Por tudo isto, concluo que para um uso leve, o OCZ Trion 150 é uma excelente opção.

recomendado_zwame

A ZWAME agradece à OCZ a disponibilização do equipamento para teste.

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