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Duas semanas de Android na mão

O bom

No que toca ao bom – e tendo em conta que a minha experiência anterior era um iPhone original – destaco à cabeça a velocidade do Nexus One. É completamente diferente carregar num botão e ele executar imediatamente a acção ao invés de esperar um pouco como me acontecia no iPhone. Isto é especialmente visível a navegar páginas web em redes WiFi.

O ecrã também é bastante melhor, principalmente ao nível de cores, ainda que o com reflexo da luz solar se torne difícil de ler, o que é um problema conhecido dos ecrãs amoled. Felizmente que em Nottingham não há muito sol de qualquer maneira.

Outro ponto que considerei superior ao iPhone (em geral) é a melhor integração com os serviços da Google, facto que seria obviamente de esperar. No entanto, a facilidade com que se activa o telemóvel e a dispensa de sincronização por cabo como o iPhone são pontos muito positivos para quem habitualmente usa os serviços Google como é o meu caso. Pontos extra para o Google Goggles.

Ao início estranhei ter no home screen o widget de pesquisa do google. Rapidamente me habituei a utilizá-lo e o mesmo facilita bastante as pesquisas. Nessa caixa de diálogo podemos pesquisar tanto qualquer conteúdo que esteja no telemóvel como a internet. A meu ver a Apple deveria tornar o spotlight para iPhone em algo semelhante.

No Android, as notificações são dadas no topo lateral esquerdo do ecrã, na barra onde se encontram as informações sobre a rede, bateria ou hora. Recebida uma notificação basta arrastarmos a barra para baixo e podemos interagir com todas as notificações recebidas. Simples e eficaz. Comparativamente, as notificações para iPhone (com a caixa de diálogo em azul) parecem desenhadas em 2005.

Por fim, e embora não tenha experimentado convenientemente, as possibilidades avançadas de usar comandos de voz para navegar no telemóvel parecem-me estar bastantes furos acima do que se pode fazer com um iPhone.

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