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Análise ao Fnatic Gear Flick G1 e Boost Control L

Em Detalhe

A abordagem da Fnatic Gear ao rato Flick G1 foi em tudo semelhante ao que temos visto da Zowie.

O Fnatic Gear Flick G1 é um rato de relativas pequenas dimensões, compacto, ideal para o uso em modo claw/fingertip grip. O seu perfil é ambidextro, apesar de apenas apresentar botões laterais na margem esquerda e dá uso a uma shell de plástico simples, sem qualquer tipo de coating.

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O rato chega com uma shell um tanto ou quanto consensual. Por base em alguma experiência da nossa parte, o formato que em mais se assemelha a este é o do Zowie FK/FK1/FK2, sendo que o Flick apresenta laterais mais curvadas, uma franca melhoria face aos modelos da Zowie. Fora esse aspeto, temos também os botões M1 e M2 com um formato em vale bem mais suave, uma zona central mais estreita, e uma melhor implementação tanto da scroll wheel como dos botões laterais.

Começando pela scroll wheel, podemos notar que a estética exterior coaduna com a tendência de mercado, visível em ratos da Razer, Asus, Mionix, Steelseries, entre outros, tal é a iluminação nas bordas e o segmento central relativamente largo, em borracha, e com depressões bem pautadas. Relativamente ao feedback, podemos traçar um paralelismo com os ratos da Mionix, uma vez que de início o mesmo é bastante pesado e com steps bem marcados, acabando por aligeirar com o uso para níveis muitíssimo satisfatórios, sem nunca mostrar qualquer tipo de folga ou ruído.

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Os botões laterais têm uma dimensão adequada e encontram-se bem posicionados. Para a normal situação de uso existe mais do que suficiente espaço para o repouso do polegar sob os botões, contudo, um ocasional clique acidental poderá acontecer, uma vez que é necessária uma relativa reduzida força para acionar o botão. Fora isso, a sensação ao clique é agradável q.b., dado que a viagem é curta e linear, no entanto, temos também que deixar o reparo de que o botão da frente se faz sentir mais débil que o traseiro, uma vez que apresenta uma pequeníssima folga, a qual não chega a causa oscilações, mas deixa uma dica na viagem do switch.

Passando aos botões M1 e M2, os principais, pouco haverá a mencionar. A Fnatic Gear optou por utilizar Omron switches, o que em conjunto com a sua shell mais resistente do que o habitual, nos traz um clique de peso moderado, não tão leve quanto ratos da Razer, não tão pesado quanto ratos da Zowie.

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No que toca ao coating e textura da superfície do rato, tal como dito acima, o Flick G1 chega com uma fínissima camada de borracha, quase impercetível, a qual somente não abrange a face inferior do equipamento. Importa dar ênfase à questão de que o coating é mesmo fino, tanto que o objetivo deverá ser apenas o de uma ligeira ajuda áqueles que apresentam problemas com transpiração excessiva na palma da mão.

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Ainda quanto a aspetos materiais, há que notar que a Fnatic Gear, e bem, optou por fazer renascer o antigo formato de skates de rato, nomeadamente as quatro elipses de pequena dimensão, cada uma arrumada a seu canto, algo que embora possa parecer ultrapassado, reserva o seu estatuto mais que funcional e a sua relativa facilidade em encontrar suplentes. Noutra questão, fica a menção de que o comprimento do cabo (dois metros) é mais do que suficiente para qualquer tipo de utilização normal.

Tomando agora uma questão de relevo, temos a escolha de sensor para o rato, escolha essa que acreditamos ter sido a mais acertada por parte da Fnatic Gear. O Pixart 3310 embora não seja o melhor sensor da atualidade, perde o lugar para o 3366 por diferenças marginais. São ambos sensores fantásticos com níveis irrisórios de aceleração, tracking consistente, tecto alto no que toca a malfunction speed, entre outros aspetos.

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No que toca ao tapete, temos presente um Boost G1, uma hard-surface de tamanho médio. Em parelha com o Flick G1 não notamos quaisquer problemas a nível de tracking, e como seria de esperar, temos um ótimo e suave glide, tal e qual manteiga, fazendo valer o seu principal ponto de venda. Fora essas questões, podemos reparar pelas imagens que não temos brilhantes apontamentos no que toca a acabamentos, nomeadamente na junção das superfícies de deslize e de anti-derrapante.

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