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Meio ano com o OCZ Vector 180

OCZVector

Com o nosso teste de longa duração ao OCZ Vector 180 a completar meio ano, é a altura de mais um ponto de situação. Para assinalar o meio-termo do teste, alem dos resultados do CrystalDiskMark deste mês, partilharemos também neste artigo o actual estado de saúde de cada SSD, tal como reportado pela monitorização SMART, e também uma breve análise, em forma gráfica, da evolução da performance de cada SSD.
Os relatórios pormenorizados de cada utilizador estão disponíveis, como sempre, no fórum.

muddymind

 

muddyguru201603

 

Após 744 horas ligado e com 2,1TB de dados escritos, esta é uma de duas drives que, pela 1ª vez desde o inicio do teste, reporta um tempo de vida restante inferior a 100%. Ao ritmo de 1% de tempo de vida perdido a cada 6 meses, e sem outros problemas, a drive duraria 50 anos.
De resto, este SSD continua de plena saúde.

muddycrystal201603

muddymind

 

 

Do lado da performance, esta drive também tem demonstrado grande consistência.

SideWalker

guru_smart_mes6

 

Esta foi a outra drive a reportar uma redução do tempo de vida, este mês.  Uma situação que não é de estranhar, tendo em conta que, após 1708 horas ligada e com 2,6TB escrito, este é o exemplar com maior taxa de utilização.
Além de um erro CRC, que não indicam problemas quando são casos isolados, nenhum indicador assinala qualquer problema de saúde.

as_iops_mes6

sidewalker

 

 

Esta drive iniciou o teste numa porta SATA2, estando actualmente a funcionar em SATA3. O salto de performance em acesso sequencial, após a transição, é bastante notório, como seria de esperar. A performance de acesso aleatório também teve alguma melhoria, mas muito menos acentuada demonstrando, mais uma vez, que não é uma versão anterior do interface que privará utilizadores de sistemas mais antigos dos maiores benefícios de um SSD.
De resto, a performance não sofreu grandes flutuações, dentro de cada sistema, mesmo tendo em conta que a drive se encontra praticamente cheia, neste momento.

Stormgiant

2016_03_18_ssdguru

 

Contando 523 horas de actividade e 2,2 TB de dados escritos, este SSD deverá ser o próximo a ver a sua esperança de vida a cair dos 100%.
É interessante verificar que este valor ainda se encontra nos 100%, apesar de esta drive contar já com mais dados escritos que a do muddymind, demonstrando que outros factores, além da simples resistência da memória flash, são tidos em conta para esta estimativa.
Além do desgaste de utilização normal, o SSD mantém-se de plena saúde.

2016_03_18_240GBOCZ

stormgiant

 

 

A única alteração significativa, uma subida de cerca de 50% na performance de escrita aleatória, coincide com a transferência do SSD de um sistema baseado em Z68 (1ª geração de portas SATA3 da Intel) para um baseado em Z97. A qualidade do controlador do lado do anfitrião a demonstrar a sua importância para a performance geral de um SSD.

w@rrior

OCZ_032016

 

Nada de particular a assinalar neste exemplar, que conta com 777 horas de actividade e 1,4TB de dados escritos.

OCZ_03_2016

warrior

 

Níveis de performance absolutamente constantes, desde o 1º dia.

Warlord

guru201603

 

Também neste SSD todos os parâmetros se encontram dentro da normalidade, após 762 horas de actividade e 700GB de dados escritos.

diskmark201603

warlord

 

 

À semelhança dos restantes, também este exemplar demonstra grande consistência de performance, ao longo do tempo.

Em resumo, após meio ano, e apesar de taxas de utilização bastante variadas, todos os SSDs se mantêm de boa saúde e com níveis de performance inalterados.

A OCZ e o PCI-Express

Desde cedo que a OCZ se apercebeu do potencial de performance das soluções de armazenamento baseadas em memória flash e das limitações do interface SATA. Com o lançamento da Z-Drive, em 2009 para ao mercado profissional, seguido da RevoDrive em 2010 para o mercado doméstico entusiasta, a OCZ criou duas gamas de produtos com as quais tem mantido presença constante no mercado dos SSDs PCIe, providenciando performance de nível superior a quem não se contenta com o permitido pelo SATA.
Pelo caminho ficaram experiências como o HSDL, um interface introduzido pela OCZ no final de 2010 que consistia essencialmente numa ligação PCIe via um cabo SAS standard com performance potencial de até 4GB/s, numa solução mais elegante e com melhor performance que o standard SATA Express, introduzido 3 anos depois. Infelizmente, não vingou.

Com este historial era apenas uma questão de tempo até vermos drives da OCZ a utilizarem NVMe e os novos conectores M.2 e U2, com as mais recentes Z-Drive 6000/6300 já disponíveis para o mercado profissional.
Mas mais interessante para os nossos utilizadores será o novo RevoDrive 400, um SSD NVMe em formato M.2 demonstrado pela primeira vez em Janeiro, na CES. Este novo SSD promete performance sem precedentes e, particularmente relevante, mais oferta e concorrência num mercado a precisar bastante dela para que mais pessoas possam usufruir destas tecnologias. Com lançamento esperado até ao final deste trimestre esperamos, aqui na ZWAME, poder trazer-vos a sua análise em 1ª mão, assim que isso aconteça.

Por agora o teste de longa duração continua, com novo ponto da situação marcado para daqui a um mês. Até lá.

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