Introdução
O armazenamento em computadores pessoais, durante muitos anos foi dominado pelos discos mecânicos a 100%. O processador evoluía, a memória RAM tornava-se mais rápida mas os discos só aumentavam em tamanho. A latência, os tempos de acesso e velocidade dos dados aleatórios mediam-se na ordem de segundos. Largos segundos. Quando se ligava o computador, podia-se ir tomar um café porque a iniciação do Sistema Operativo e todos os seus serviços ficavam limitados por uma tecnologia que pouco evoluiu em décadas.
Há uns anos atrás começaram a aparecer os primeiros discos SSD, sem partes móveis e constituídos por memória flash. No início eram muito pequenos, caros e adaptados a um canal SATA que não foi pensado para eles. No entanto, a primeira vez que se experimenta um disco SSD é um experiência como nenhuma outra. Depois de se usar nunca mais se volta atrás, devido à velocidade que ele nos dá em todo o tipo de acessos ao sistema de armazenamento. Apesar das várias limitações dos primeiros SSDs, o mercado entusiasta foi o primeiro a apostar forte neste tipo de discos.
Hoje trago-vos a análise do que é o futuro do mercado de discos SSD, pensado inicialmente para o mercado entusiasta. Para trás fica o inadequado canal SATA, que limita a largura de banda e consistência do seu desempenho, e chega um canal com o protocolo NVMe em cima de PCI-Express 3.0 4X, num slot M.2.
A OCZ foi uma das empresas que iniciou a revolução do armazenamento em memória flash, foi comprada pela Toshiba e agora com a colaboração desta lança o OCZ RD400 para o mercado em que a performance de topo é essencial.
O cenário está montado para que este seja um dos SSDs mais rápidos do mercado, e o mais rápido que passou pela ZWAME.