Benchmarks
O Snapdragon 650 no coração deste smartphone usa uma implementação big.LITTLE, com 4 eficientes Cortex A53 a 1,4GHz para as tarefas masi mundanas e 2 Cortex A72 a 1,8GHz para os trabalhos mais exigentes. A presença destes últimos eleva as expectativas de performance deste Note 3 Pro.
Performance geral
No PCMark não desilude, com performance geral semelhante aos restantes equipamentos já testados. Considerando que um deles é um Samsung S7 Edge, só podemos ver com bons olhos este Snapdragon 650, no que a poder do processamento diz respeito.
A performance nos testes browser também é de bom nível, ficando muito próximo do Elephone, que usa um par de núcleos de alta performance semelhantes (A72), mas com frequência superior.
Performace 3D
O GPU presente neste SoC é um Adreno 510. Esta é a implementação de média gama da mais recente arquitectura gráfica da Qualcomm.
Veremos como se bate com uma implementação igualmente de média gama do Mali T880 da ARM.
No Ice Storm, um teste baseado em tecnologia gráfica mais antiga, o Adreno consegue uma vantagem significativa.
Já no mais recente Sling Shot, a performance é muito semelhante.
Nos testes do GFXbench, a performance é literalmente idêntica, entre as duas arquitecturas, o que nos leva a concluir que não existem diferenças de performance práticas entre estes GPUs.
No entanto, como vimos anteriormente, os resultados dos testes de bateria levam-nos a crer que o Adreno é mais eficiente energéticamente.
Performance do armazenamento interno
A análise anterior fez-nos temer que boa performance por parte do armazenamento interno só estivesse ao alcance de modelos dos segmentos mais elevados.
Este Redmi Note 3 Pro vem mostrar que não é bem assim.
A performance, não está, obviamente, ao nível do modelo da Samsung, mas notam-se consideráveis melhorias em relação ao modelo da Elephone, particularmente ao nível das IOPS, porventura o aspecto mais importante para a performance do armazenamento no dia a dia.
