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Pentium G4560 – Agora com Hyperthreading

Benchmarks

CineBench R15

A performance do teste de OpenGL depende essencialmente do GPU, embora a menor frequência do Pentium e i5 pareçam limitar um pouco o desempenho deste teste.
Um bom resultado para o Pentium, ainda assim, perfeitamente ao nível da restante gama.

A performance de núcleos individuais nunca foi um problema dos Pentiums, e a frequência extra consegue, inclusivé, dar-lhe uma ligeira vantagem em relação ao i5.

E aqui começa a ver-se a valia do Hyper-threading, com o Pentium a conseguir desempenho ao nível do i3.
O i5, no entanto, mostra que não existem substitutos para núcleos físicos, em tarefas altamente paralelizáveis, conseguindo uma boa margem sobre os dual-core, apesar da menor frequência.

LuxMark 3.0

Este teste avalia o desempenho em renderização de imagens geradas por computador, usando o motor de renderização livre LuxRender, sendo outra excelente ferramenta para avaliar a capacidade de processamento paralelo. Mais uma vez, os dual-core não chegam ao i5, mas graças  Hyper-threading ficam mais próximos do que à partida seria de esperar.

PCMark 7


O PCMark 7 corre um conjunto de testes que pretendem simular cenários de utilização real. Nota-se, no entanto, a sua idade na falta de optimização para múltiplas threads, com os CPUs a saírem ordenados por frequência em quase todos os testes.
Isto joga a favor do Pentium, que acaba à frente do i5.

PCMark 8


Na versão mais recente, os resultados já não são tão lineares. Em cenários de utilização mais corriqueiros, a performance single-threaded continua a dominar, mas no teste “Creative”, que inclui edição e transcoding de vídeo, múltiplas threads já fazem maior diferença.
No fim, só o i7 se destaca verdadeiramente. O Pentium acaba por conseguir resultados ao mesmo nível do i3 e i5, nestes testes.

MS Office

Neste teste, o PCMark executa uma série de tarefas directamente no Word, Excel e Powerpoint, sendo uma boa ferramenta para avaliar o desempenho destes programas. Foi utilizado o Office 2010. 2 núcleos parecem suficientes para software de produtividade, com o Pentium a dar perfeita conta do recado.

Adobe CC

Um teste semelhante ao anterior, mas para o software da Adobe. Aqui é medido o desempenho do Photoshop, InDesign, Illustrator e After Effects.
Contrariamente à crença popular, este software não exige múltiplos núcleos para ter bom desempenho, com o Pentium a obter um resultado ao nível do i5.
De notar, no entanto, que este teste não inclui edição de vídeo.

Web Browsing

Alguns testes baseados na Web, que testam o desempenho a executar JavaScript, HTML5, entre outros.
Navegar na internet parece ser uma tarefa ainda maioritariamente single-threaded e dependente da frequência do CPU. Estes resultados servem essencialmente para comparar a performance relativa dos CPUs, já que na prática qualquer processador moderno oferece desempenho mais do que suficiente nestas tarefas.

x265

Em codificação de vídeo usando x265 há uma clara separação entre os processadores de 2 e 4 núcleos físicos. Depois, a menor frequência deixa o Pentium um pouco aquém do “i3”.
O Hyper-threading não parece ter um efeito muito pronunciado, nesta tarefa. Supomos que não sobre muito de cada núcleo para dedicar a uma thread extra.

7-Zip


Com a ajuda do Hyper-threading e da frequência superior, o Pentium oferece desempenho admiravelmente próximo do i5 6400, em tarefas de compressão e descompressão de ficheiros.

3DMark


Aqui vamos focar-nos no desempenho do CPU, já que o gráfico é limitado pelo GPU e semelhante em quase todas as situações.
Pentium e “i3” encontram-se sensivelmente equipados em todos os testes, com as pequenas diferenças a deverem-se essencialmente à diferença de frequência.
Nota-se que o número de núcleos físicos do i5 ganha maior preponderância nos testes mais recentes e exigentes.

Jogos

De modo a tirar peso da gráfica e tornar o CPU o factor limitante todos os jogos foram testados com níveis de detalhe médio e sem qualquer filtro de anti-aliasing, à resolução de 1920×1080.

Rise of the Tomb Raider


O desempenho médio é semelhante com todos os CPUs, mas os dual-core sofrem quebras mais acentuadas.
Pentium e i3 equivalem-se, neste jogo.

Shadow of Mordor


Mesmo com detalhes médios, o factor limitante neste jogo parece ser o GPU, com todos os CPUs e terem desempenho semelhante.

Bioshock Infinite


Um jogo com 4 anos, o Bioshock Infinte parece depender essencialmente da frequência e não dar muito uso a múltiplos núcleos, com o Pentium a conseguir superiorizar-se ao i5.

GRID Autosport

Este jogo quase parece escalar infinitamente com a capacidade do CPU tal é a “escada” de resultados, tirando bom partido quer de núcleos extra quer de maiores frequências. Isto coloca o Pentium num último lugar bem definido, mas com mínimos de 110fps, não se pode dizer que o desempenho deixe muito a desejar.

Grand Theft Auto V


O GTA V tem fama de ser um “papão” de CPU, pelo que o desempenho dos dual-core neste jogo surpreendeu-nos bastante pela positiva. Particularmente ao nível dos FPS mínimos, onde não ficam muito longe do i7 6700K.
Um resultado muito bom para o Pentium.

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