Benchmarks
Os sistemas usados nos testes têm a seguinte composição:
CPU | AMD Ryzen 7 1700 @stock AMD Ryzen 7 1700 @3,8GHz |
Intel i7 6700K @stock Intel i5 6400 Intel Pentium G4560 |
Motherboard | MSI B350 Tomahawk | MSI Z170A SLI Plus |
RAM | Corsair Dominator Platinum 2x8GB DDR4 3200MHZ @2133MHz CL15 (2400MHz com o CPU a 3,8GHz) |
G.Skill Trident Z 2x8GB DDR 3400MHz @2133MHz CL15 |
Placa gráfica | MSI GTX960 Gaming 2GB | |
Drive de sistema | Toshiba OCZ RD400 512GB | |
Cooling | AMD Wraith Spire RGB | Corsair H110i GTX (H115i) |
Fonte de alimentação | Corsair CS750M | |
Caixa | Benchtable | Corsair Carbide 400Q |
CineBench R15
Como esperado, a performance neste teste é elevadíssima, com as 16 threads a processarem a renderização em apenas alguns segundos.
A performance single core é menos impressionante, mas é bom ver a AMD finalmente com IPC de nível semelhante aos CPUs da Intel. O i7 faz valer a sua frequência consideravelmente superior para se destacar, algo que iremos ver consistentemente em cenários pouco paralelizáveis.
O teste de OpenGL parece não gostar muito desta nova arquitectura, com o Ryzen a ficar um pouco para trás, apesar de este ser um teste mais apoiado no GPU.
LuxMark 3.0
Outro teste de renderização altamente paralelizável onde, mais uma vez, o Ryzen tem oportunidade de mostrar toda a sua valia.
PCMark 7
O PCMark 7 produziu resultados um pouco estranhos. No teste de computação, onde seria espectável que tivesse vantagem, o Ryzen ficou para trás. No de produtividade, onde não se esperava que se destacasse particularmente, superiorizou-se consideravelmente a todos os CPUs do teste. Talvez o PCMark 7 comece a acusar a sua idade. Nos restantes testes, a performance é equiparável entre todos os CPUs, o que se traduz em boas notícias para o Ryzen.
PCMark 8
Nos testes do PCMark 8 o Ryzen parece conseguir compensar a frequência inferior com os núcleos extra, para produzir resultados semelhantes ao i7 6700K.
MS Office
A performance no Microsoft Office não deverá deixar ninguém a pedir mais mas a Intel ganha com clareza.
Adobe CC
O mesmo acontecendo com as aplicações da Adobe CC. De notar que o PCMark não testa o Adobe Premiere, provavelmente a aplicação com maior afinidade para os núcleos extra do Ryzen.
Web Browsing
Nos testes de browser a frequência do i7 coloca-o claramente noutro patamar. O Ryzen demonstra alguma dificuldade com o WebXPRT, equiparando-se a Pentium e i5 nos restantes testes.
x265
Esta é outra tarefa capaz de tirar partido de múltiplos núcleos, e isso é claramente demonstrado nos resultados obtidos, com o Ryzen a obliterar os restantes CPUs em teste.
7-Zip
E mais um exemplo semelhante ao anterior. A performance de descompressão a 3,8GHz é particularmente impressionante.
3DMark
No 3DMark, a performance gráfica é essencialmente limitada pelo GPU, igual em todos os sistemas.
Na performance em cálculo de física o Ryzen destaca-se em todos os testes. A vantagem é particularmente grande nos testes tecnologicamente mais modernos, mas ficámos um pouco surpreendidos pela capacidade do Ice Storm e Cloud Gate de também aproveitarem todos os núcleos do Ryzen.
Unigine
A performance nestes testes gráficos é semelhante em todos os sistemas, mais uma vez limitados essencialmente pelo GPU. O Ryzen perde ligeiramente no Valley, o mais antigo dos dois e, porventura, menos optimizado para utilizar múltiplos núcleos.
Jogos
Todos os jogos foram testados a 1080p, com detalhe gráfico médio e sem anti-aliasing. Pretendeu-se, desta maneira, transferir o factor limitante mais para o lado do CPU.
Rise of the Tomb Raider
Este jogo apresentou valores médios semelhantes em todos os sistemas. No caso dos FPS mínimos, o Ryzen ficou um pouco para trás à velocidade de origem, com o overclock a dar uma ajuda preciosa para evitar soluços.
Shadow of Mordor
Este jogo parece ser um pouco indiferente ao CPU que o corre, sendo maioritariamente limitado pelo GPU, mesmo com as definições utilizadas.
Bioshock Infinite
Um jogo que gosta mais de frequência do que de núcleos. Também aqui o overclock dá uma boa ajuda a elevar a fasquia dos FPS mínimos. A média é semelhante em todos os sistemas.
GRID Autosport
Este é um jogo que parece usar todo o poder de processamento que lhe derem, seja em forma de núcleos extra, ou de frequência superior. Neste caso o i7 destaca-se claramente.
No Ryzen, o overclock eleva tanto os valores de FPS mínimos como os médios.
De notar que qualquer CPU é capaz de FPS bem acima da centena, neste jogo.
Grand Theft Auto V
O GTA V parece ser “a praia” do Ryzen. Embora não oferece os valores de FPS médios mais elevados, tem a performance mais consistente, como menor diferença entre médios e mínimos. O overclock reforça esta tendência, com o Ryzen a obter valores mínimos consideravelmente acima de qualquer outro CPU em teste.
Como seria de esperar, em tarefas que aproveitam os múltiplos núcleos do Ryzen, este revela-se imbatível, e por larga margem.
Nos casos em que a performance de threads individuais é mais importante, o i7 6700K superioriza-se com alguma facilidade, fruto essencialmente da sua frequência consideravelmente superior, o que também já era esperado. As boas notícias estão no facto de, nestes casos, o Ryzen ter, na maior parte das situações, performance comparável a CPUs da Intel com frequências semelhantes.
Este Ryzen 1700 revela-se um CPU muito equilibrado, com performance single-threaded competente, performance multi-threaded nunca antes vista neste segmento e uma grande capacidade de lidar com cenários multi-tarefa.