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Arctic Liquid Freezer 240

Unboxing e montagem

A nossa unidade veio numa caixa ainda com o logo antigo da Arctic. É expectável que seja actualizada em breve, junto com a introdução do suporte a AM4 de forma nativa.

Na traseira temos alguns pormenores da construção em destaque e uma comparação com alguns dos rivais.

Nas laterais, mais alguns destaques de marketing, a enumeração do conteúdo e as especificações de todos os componentes do kit.

Passando ao interior da embalagem, encontramos os acessórios e documentação em primeiro plano.

Ao contrário do que sucede com o recentemente analisado Freezer 33, neste modelo a Arctic ainda fornece manuais de instalação no bom velho papel, em inglês e alemão.
Outros idiomas estão disponíveis em formato digital, mas o português não faz parte da lista. Não é uma falha grave, visto os manuais fazerem essencialmente uso de figuras.

Na caixa encontramos kits de retenção para Intel LGA 115x, LGA 2011 e 2011-3, bem como para AMD AM2/3(+) e FM1/2(+). Quem necessitar do kit de retenção para AM4 pode pedi-lo sem custos acrescidos, contactando o suporte da Arctic.

O cooler e respectivas ventoinhas vêm acomodados numa camada extra de cartão e embrulhados em sacos plásticos individuais.

As ventoinhas são unidades PWM com velocidade de rotação variável entre as 500 e as 1350 RPM. Todas possuem um generoso cabo de 50cm, de modo a facilitar a montagem do radiador em qualquer posição. A ficha de 4 pinos inclui um spliter, de modo a poderem ligar-se múltiplas ventoinhas a um só conector.

Esta é a forma indicada pela Arctic no manual para ligar as 4 ventoinhas, de modo a que todas partilhem do mesmo controlo PWM e rodem a velocidade sincronizada.
Cada ventoinha puxa um máximo de 0,25A, pelo que a ligação de 4 ao mesmo conector não deve colocar qualquer risco para a motherboard. Ainda assim, com o grande número de conectores disponibilizados pelas motherboards actuais, pode ser boa ideia distribuir um pouco a carga, até por uma questão de redundância.

A unidade fora do saco. O radiador aparenta boa solidez de construção.

Pormenor da densidade das alhetas de dissipação do radiador.

A tubagem é de menor espessura do que a usada em outros modelos já testados por nós, e não tem qualquer revestimento de protecção, no que nos parece uma clara tentativa de reduzir custos. Pela positiva, estes tubos são extremamente flexíveis, o que pode ser benéfico na hora de montar o equipamento.

Pormenor da ligação da tubagem ao radiador.

O bloco tem um design bastante simples, apenas sobressaindo o nome da marca num fundo polido brilhante.
A bomba é alimentada por um conector para ventoinha de 3 pinos e a Arctic diz que usa apenas 2W. Em funcionamento produz o zumbido característico destes produtos, mas é suficientemente esbatido para não ser um problema. Particularmente se montado dentro de uma caixa fechada.

A base é em cobre, com um acabamento concêntrico executado por CNC.

A Arctic enviou-nos em separado o kit de retenção para AM4. Este kit pode ser obtido gratuitamente directamente da Arctic, bastando, para isso, contactar o suporte.

O novo colar de retenção tem furação tanto para AM4 como para os anteriores sockets da AMD e é expectável que substitua a versão anterior nas unidades produzidas mais recentemente.

Para o teste deste AIO usamos o nosso mais recente sistema, baseado na plataforma AM4 da AMD, com um Ryzen 7 1700.

O primeiro passo da montagem deste cooler consiste em aparafusar os espaçadores respectivos ao backplate.

Depois de fixado o radiador à nossa benchtable, procurámos a melhor posição para o bloco.

Os tubos são muito flexiveis e permitem a montagem do bloco em diversas orientações sem grande resistência.

Apesar disso, optamos por montar o bloco na posição que menos esforça a tubagem. Esta prática contribui para a longevidade do material e facilita a circulação do refrigerante, pelo que é algo que aconselhamos a todos os utilizadores. Mesmo que implique um logótipo a “fazer o pino”.

Pormenor dos parafusos de retenção do bloco. Estes parafusos podem ser apertados manualmente, mas um aperto final com chave é sempre conveniente, de modo a garantir a firmeza da fixação e a distribuição homogénea da pressão base sobre o CPU.

Primeiro “test fire” ainda só com duas ventoinhas.

O segundo par de ventoinhas acrescenta um volume considerável a todo o conjunto.

Não nos é difícil imaginar que algumas caixas tenham dificuldade em acomodar esta configuração. Mas na ZWAME somos prevenidos e também testámos este cooler numa configuração com apenas duas ventoinhas, de modo a avaliar o impacto que uma eventual falta de espaço para o conjunto completo poderá ter na performance.

O sistema pronto para algumas horas de Folding.

 

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