Fotos
Este kit vem numa embalagem plástica que deixa antever a totalidade do conteúdo. Além da indicação explícita de “Designed for AMD Ryzen platforms”, a G.Skill ainda reforça a ideia com um autocolante a indicar a compatibilidade com esses processadores.
Na traseira temos uma descrição do produto e um selo com a indicação da referência da variante contida no interior e respectivas especificações.
Estes módulos reciclam o design utilizado na série Ripjaws 4. Estes dissipadores, de alumínio anodizado, contam com um desenho bastante recortado, capaz de agradar a quem gosta de visuais mais elaborados, mas balançam o arrojo com a cor preta integral, para quem prefere designs mais discretos. No final acabamos por ter um bom compromisso entre os dois pontos de vista, na nossa subjectiva opinião.
A altura fica-se pelos 40mm, pelo que não deverão causar qualquer problema de compatibilidade na grande maioria dos sistemas.
De um lado temos um autocolante com marca e modelo das memórias, do outro o habitual selo com a referência e especificações deste kit particular.
Em ambas as faces é reservado espaço para a indicação da compatibilidade com AMD.
Pormenor do desenho dos dissipadores. No topo destes modelos não figura o nome da marca, como se encontra noutras gamas.
As memórias já instaladas no nosso sistema baseado no Ryzen 7 1700.
Diferentes perceptivas dos módulos montados num sistema típico.
A cor preta acaba a combinar bastante bem com a nossa MSI B350 Tomahawk.
Configuração
Por defeito, estas memórias assumem a frequência de 2400MHz, via SPD. É o primeiro kit de memória DDR4 que vemos com frequência base acima dos, até aqui, ubíquos 2133MHz.
Isto não causou qualquer problema em nenhum dos nossos sistemas AM4, tendo ambos arrancado à primeira tentativa e nos 2400MHz, sem qualquer intervenção da nossa parte.
Os 3200MHz nominais deram um pouco mais de trabalho. A MSI introduziu com as versões mais recentes das suas BIOS uma extensão à função XMP, que permite utilizar dois perfis, o original programado nas memórias ou um derivado deste, com parâmetros mais conservadores. Isto é útil para quem não sabe ou não quer configurar as memórias manualmente e se veja a braços com um perfil XMP demasiado agressivo para o seu sistema, algo ainda muito comum nesta plataforma.
No caso destas G.Skill, além dos 3200MHz tínhamos também disponível um perfil de 2933MHz, com as mesmas latências de 14-14-14-34 . Este perfil de 2933MHz funcionou perfeitamente.
Já com o original, de 3200MHz, inicialmente o sistema recusou-se a arrancar e tentativas de configuração manual, mesmo com latências mais relaxadas não tiveram melhores resultados.
Eventualmente, o sistema arrancou nos 3200MHz, via XMP, com apenas um módulo instalado. Quando se acrescentou o segundo, arrancou novamente sem queixas e, de lá para cá, tem funcionado sem qualquer outro problema nos 3200MHz 14-14-14-34 nominais.
Como deu para perceber, esta plataforma ainda requer uma boa dose de paciência, no que a configuração de memórias de velocidade mais elevada diz respeito.
Sem alterar o clock base, 3200MHz é o máximo actualmente suportado nesta plataforma, pelo que não nos foi possível testar até onde mais estas memórias poderiam eventualmente ir. De qualquer maneira, os 3200MHz já foram suficientemente desafiantes.
Numa nota final, apesar de estes módulos terem sido concebidos especificamente para processadores Ryzen, e serem explicitamente anunciados como tal, não têm qualquer problema em funcionar em sistemas Intel, sendo até o kit com melhores latências que já nos passou pelas mãos, em qualquer das plataformas.
