AnálisesDestaque

Gigabyte X299 AORUS Gaming 9

Benchmarks

Para este teste corremos a nossa habitual bateria de benchmarks e introduzimos mais alguns, especialmente apontados a uma plataforma deste calibre, nomeadamente o tempo de rendering no Blender e no Adobe Premiere.
A plataforma foi testada com as configurações por defeito, com o CPU stock e as memórias a 2133MHz e também com overclock, com o CPU a 4,6GHz e as memórias a 3600MHz.
As configurações usadas nos testes foram as seguintes:

CPU AMD Ryzen 7 1700
AMD Ryzen 5 1600
Intel i7 6700K
Intel i5 6400
Intel Pentium G4560
Intel i9 7900X
Intel i9 7900X @ 4,6GHz
Motherboard MSI B350 Tomahawk MSI Z170A SLI Plus Gigabyte X299 Aorus Gaming 9
RAM Corsair Dominator Platinum 2x8GB DDR4 3200MHZ @2133MHz CL15 G.Skill Trident Z 2x8GB DDR 3400MHz @2133MHz CL15 G.Skill Trident Z RGB 4x8GB 3600MHz @ 2133MHz
(@3600MHz com overclock)
Placa gráfica MSI GTX960 Gaming 2GB
Drive de sistema Toshiba OCZ RD400 512GB
Cooling AMD Wraith Spire RGB Corsair H110i GTX (H115i) Arctic Liquid Freezer 240
Fonte de alimentação Corsair CS750M
Caixa Benchtable Corsair Carbide 400Q Benchtable

 

CineBENCH R15

O CineBENCH é um benchmark de renderização que se tornou, por estes dias, o teste expedito para aferir a performance multi-threaded dos sistemas. Este revela-se rápido. Muito rápido.

A performance single-threaded também é muito elevada, graças aos modos turbo que elevam a frequência de núcleos individuais a frequências de até 4,5GHz batendo, inclusive, o i7 6700K. Isto também explica a pouca diferença entre o resultado stock e com overclock.

O teste gráfico OpenGL também teve bons resultados, particularmente com overclock, abrindo boas perspectivas para os resultados em overclock.

LuxMark 3.0


Outro teste de renderização, que afere a performance no motor de rendering LuxRender. 10 núcleos, altas frequências e excelente suporte a isntruções AVX resultam numa vitória muito expressiva do i9, neste teste.

Blender

Para testar a performance de renderização do Blender, utilizamos alguns dos ficheiros de demonstração disponibilizados no respectivo site. Mais uma vez, a combinação de 10 núcleos e frequências elevadas resulta numa superioridade bastante clara. O Ryzen 7 1700 ainda dá alguma luta, particularmente tendo em conta o seu preço, mas o i9 é simplesmente de outra liga.

Adobe Premiere – Render

Este teste consistiu em medir o tempo que leva renderizar um vídeo no Adobe Premiere. Como fonte foi utilizado um video a 1080p de cerca de 10 minutos obtido directamente de uma Canon 7D. Este video foi posteriormente cortado em segmentos e foram adicionadas imagens, títulos e uma marca de água. No fim foi exportado utilizando as presets  do Premiere “Youtube 720p”, “Youtube 1080p” e “Youtube 4K”, esta última obrigando a trabalho de upscale.
Olhando para os resultados, dificilmente um sistema destes compensa o investimento para trabalhar com fontes e exportações a 1080p ou menores. Para resoluções maiores, no entanto, o i9 começa a mostrar o seu músculo.

x265

Este é um teste de codificação simples em H.265. De novo, a vantagem do i9 é clara.

Browser

Este conjunto de testes mede a performance dos sistemas a executar HTML5, JavaScript, etc, dando uma indicação da sua performance de navegação na internet moderna.  Naturalmente, nenhum CPU é verdadeiramente lento em tarefas desta natureza, mas estes testes acabam por dar uma boa indicação da performance single-threaded dos sistemas. O i9 demonstra performance performance ao nível do anterior campeão, o i7 6700K, com algumas flutuações que pensamos dependerem da frequência que o turbo aplica em cada momento.

7-Zip

Tarefas de compressão e descompressão de ficheiros são altamente dependentes da largura de banda entre CPU e memória. Com 4 canais de memória a alimentarem 10 núcleos é sem grande surpresa que vemos resultados verdadeiramente estratosféricos neste teste, para o i9.

PCMark 7

Este é um benchmark sintético da Futuremark que pretende simular cenários de utilização realista. Neste teste o i9 teve resultados bastante fracos, ficando ao nível ou até aquém do i5 e do Pentium.
A conclusão a tirar não é, obviamente, que o i9 é um mau CPU, mas sim que o PCMark 7 parece não lidar muito bem com CPUs de muitos núcleos, provavelmente devido à sua idade.

PCMark 8

Na versão 8, os resultados são muito melhores, ficando o i9 mais a par com o i7 6700K, o que praticamente confirma a conclusão anterior.

PCMark 10

Já na versão mais recente, a estranheza regressa. Em alguns dos testes, os resultados stock são verdadeiramente despontantes. Já em overclock, o i9 superioriza-se em toda a linha. Isto leva-nos a crer que em alguns dos testes, por algum motivo, os modos Turbo não aceleram o CPU tanto quanto poderiam.

3DMark

O 3DMark é, provavelmente, o benchmark gráfico sintético mais conhecido e utilizado no mundo. Exceptuando o teste mais básico “Ice Storm”, os resultados gráficos são largamente iguais em todos os sistemas, visto serem limitados pelo GPU. Aqui o que nos interessa são os resultados de cálculo de Física, efectuados pelos CPUs. Nos testes mais básicos, baseados em tecnologia gráfica mais antiga, os núcleos extra não trazem qualquer vantagem. Já nos mais recentes e complexos o i9 superioriza-se facilmente.

Jogos

Como sempre, os jogos foram testados a 1080p, sem AA e com níveis de detalhe médios, de modo transferir o factor limitante para o lado do CPU.
(Aceitam-se doações de GPUs mais potentes. Pela ciência!)

BioShok Infinite

 

 

Apesar de manter médias semelhantes aos restantes sistemas, o i9 tem mínimos bastante inferiores, e nem o overclock resolve completamente o problema. Não sabemos a causa desta situação, mas durante o benchmark nenhum soluço severo foi visível. Provavelmente algum ponto particular do benchmark não se deu bem com este sistema em particular.

 

Rise of the Tomb Raider

No Rise of the Tomb Raider obtivemos a média esperada e mínimos a par dos restantes sistemas, com o overclock a dar uma boa ajuda nestes últimos.

GRID: Autosport

No GRID Autosport os resultados foram muito bons, como seria de esperar de núcleos Skylake a frequências elevadas.

Shadow of Mordor

No Shadow of Mordor tivemos a esperada invariância do costume.

Grand Theft Auto V

Por fim, O GTA V mostra mais uma vez que todo o CPU que lhe derem não é demais, tendo resultados ao nível do i7 6700K em stock e batendo todo os sistemas com overclock.

Mais do que mostrar que esta é a plataforma ideal para jogos, que não é, o que estes testes demonstram é que esta plataforma não compromete o desempenho nos jogos para oferecer a performance multi-threaded avassaladora que demonstra em tarefas mais pesadas, oferecendo uma grande flexibilidade aos seus utilizadores.

Como esperado, este CPU é o mais potente que alguma vez testámos e a Aorus X299 Gaming 9 faz um excelente trabalho a deixar o CPU esticar as suas longas pernas. Ficou demonstrado que esta plataforma alia um enorme poder de processamento paralelo a um excelente desempenho em tarefas mais simples, graças aos modos Turbo agressivos que conseguem elevar a frequência de núcleos individuais a níveis bastante altos.
Mais do que para provar o óbvio, estes testes devem ser vistos como uma ferramenta de comparação entre um sistema multi-núcleo de gama muito elevada e plataformas mais normais, ajudando os utilizadores a perceber exactamente em que tarefas é que este tipo de sistema revela a sua verdadeira valia e até que ponto se justifica para o seu caso individual.

 

Página anterior 1 2 3 4 5 6 7Página seguinte

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo