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Gigabyte Z370 Aorus Ultra Gaming (Intel Coffee Lake 6-core inside)

Overclock

Antes de mais, temos de ressalvar que o CPU a que tivemos acesso é uma versão ES (“Engeneering Sample”) pelo que os resultados obtidos podem não ser totalmente representativos dos exemplares que chegarão ao mercado. Ainda assim, acreditamos que são um indicador razoável do que se pode esperar destes CPUs.

Na ZWAME não temos por hábito espremer o hardware até ao seu limite, muito menos quando o hardware em questão nos é cedido temporariamente, pelo que limitámos os nossos esforços ao que fosse possível de obter com um VCORE de 1,35V. Foi uma agradável surpresa verificar que o “possível” se cifrou nuns redondos 5GHz:

Infelizmente, esta frequência não se revelou 100% estável. Em uso leve a moderado não deu sinal de queixa e conseguiu até completar alguns testes mais exigentes, mas em tarefas de rendering mas demoradas e em testes de stress, o ecrã azul teimou sempre em aparecer.

Com os referidos 1,35V de VCORE, a estabilidade conseguiu-se nuns ainda muito respeitáveis 4,8GHz, pelo que foi esta a frequência posteriormente utilizada nos testes.

De referir ainda as temperaturas do CPU, outra agradável surpresa, que mesmo nos 5GHz não ultrapassaram os 65ºC. Mesmo tendo em conta que foi utilizado um cooler a água AIO de muito boa performance, não deixam de ser resultados que abrem boas perspectivas para os utilizadores mais dados ao overclock.
Do lado da motherboard, vimos um máximo de 78ºC nos VRMs, durante os nossos testes.

Do lado da memória, as nossas Trident Z RGB 3600MHz não tiveram qualquer problema em trabalhar na sua velocidade nominal com este CPU, bastando para isso activar o perfil XMP.

Aqui, com dois módulos de memória, um por canal.

E, mais impressionante, com 4 módulos de memória, 2 por canal. Recordamos que esta é uma velocidade praticamente 1GHz acima da máxima suportada oficialmente.

Consumos

Para medir o consumo foi utilizado o mesmo medidor, a mesma fonte de alimentação e a mesma placa gráfica em todos os sistemas. Os valores obtidos são para o consumo total dos sistemas, na tomada.

Em repouso, à frequência de origem, o consumo é bastante baixo, ficando ligeiramente acima dos quad-core “Skylake”, provavelmente devido aos núcleos extra. A motherboard também pode ter alguma influência nestes resultados, já que extras como iluminação RGB gastam sempre algo, por pouco que seja.
Com overclock, o consumo subiu substancialmente, apesar da tecnologia Intel SpeedStep se ter mantido activa. Isto deve-se muito provavelmente, ao facto de a voltagem ter sido definida para um valor fixo, o que impede o sistema de a reduzir para os valores ultra baixos típicos de repouso.

Em carga, o consumo manteve-se a par do antigo i7 6700K, o que nos parece um excelente resultado, tendo em conta o acréscimo de 50% no número de núcleos, e a sua frequência um pouco superior.
O consumo em overclock também nos parece muito razoável, e mostra que com voltagens moderadas, não é preciso o melhor dos circuitos de energia para alimentar um destes CPUs.

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