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Gigabyte Z370 Aorus Ultra Gaming (Intel Coffee Lake 6-core inside)

Benchmarks

Para testar este conjunto de motherboard e CPU corremos a nossa habitual bateria de benchmarks, incluíndo os testes de rendering no Blender e no Adobe Premiere, já que são testes cada vez mais pertinentes com a subida no número de núcleos disponíveis.
A plataforma foi testada com as configurações por defeito, com o CPU stock e as memórias a 2133MHz e também com overclock, com o CPU a 4,8GHz e as memórias a 3600MHz.
As configurações usadas nos testes foram as seguintes:

CPU AMD Ryzen 7 1700
AMD Ryzen 5 1600
Intel i7 6700K
Intel i5 6400
Intel Pentium G4560
Intel i9 7900X Intel i5 8600K
Intel i5 8600K @ 4,8GHz
Motherboard MSI B350 Tomahawk MSI Z170A SLI Plus Gigabyte X299 Aorus Gaming 9 Gigabyte AORUS Z370 Ultra Gaming
RAM Corsair Dominator Platinum 2x8GB DDR4 3200MHZ @2133MHz CL15 G.Skill Trident Z 2x8GB DDR 3400MHz @2133MHz CL15 G.Skill Trident Z RGB 4x8GB 3600MHz @ 2133MHz G.Skill Trident Z RGB 2x8GB 3600MHz @ 2133MHz
(@3600MHz com overclock)
Placa gráfica MSI GTX960 Gaming 2GB
Drive de sistema Toshiba OCZ RD400 512GB
Cooling AMD Wraith Spire RGB Corsair H110i GTX (H115i) Arctic Liquid Freezer 240 Arctic Liquid Freezer 240
Fonte de alimentação Corsair CS750M
Caixa Benchtable Corsair Carbide 400Q Benchtable Benchtable

 

CineBENCH R15

O CineBENCH é um benchmark de renderização que se tem tornado, cada vez mais, a referência rápida no que toca a performance multi-threaded. Neste teste, o i5 8600K revela um salto enorme de performance multi-threaded em relação aos quad-core que substitui, batendo até o i7 6700K, dando a indicação preliminar de que a configuração 6C/6T é um pouco superior nestas tarefas que a a 4T/8T dos anteriores i7.

Sem surpresa, a performance single-threaded é também bastante elevada, fruto da reconhecida eficiência da arquitectura da Intel e dos valores elevados de frequência de que estes CPUs são capazes.

No teste de renderização OpenGl, o 8600K ficou a par do I7 6700K, provavelmente por terem frequência muito semelhante.

LuxMark 3.0

O Luxmark é outro teste de rendering que costuma confirmar a tendência de performance multi-threaded observada no Cinebench, e este CPU não é excepção, com os 6 núcleos do i5 8600K a mostrarem-se um pouco superiores aos 4+HT do i7 6700K.

Blender

O Blender permite-nos testar a performance de renderização em casos reais, graças aos ficheiros de demonstração disponibilizados no respectivo site. Neste caso, o novo i5 absolutamente destrói o antigo 6400, graças a combinação de núcleos extra e frequência mais elevada e com overclock chega mesmo a aproximar-se do Ryzen 7 1700, um CPU de 8 núcleos e 16 threads.

Adobe Premiere – Render

Este teste consistiu em medir o tempo que leva renderizar um vídeo no Adobe Premiere. Como fonte foi utilizado um video a 1080p de cerca de 10 minutos obtido directamente de uma Canon 7D. Este video foi posteriormente cortado em segmentos e foram adicionadas imagens, títulos e uma marca de água. No fim foi exportado utilizando as presets  do Premiere “Youtube 720p”, “Youtube 1080p” e “Youtube 4K”, esta última obrigando a trabalho de upscale.
Olhando para os resultados, o ganho deste novo 6-core em relação ao i5 6400 é claro. Melhor ainda, com overclock chega mesmo a bater o colosso de 10 núcleos que é o 7900X, indicando que para estas tarefas, a frequência também é muito importante. ao mesmo tempo mostra que qualquer compra deve ser alvo de investigação prévia já que nem sempre o hardware topo de gama é o mais indicado e compensa o investimento para tarefas normalmente associadas a trabalho e exigência de processamento.

x265

Este é um teste de codificação simples em H.265. Esta tarefa parece ter particular afinidade com núcleos físcos, já que nem o i7 nem os Ryzen parecem tirar grande partido das suas capacidades SMT. Assim, a combinação de núcleos e frequências elevadas faz deste CPU um dos melhores em codificação de video, algo que já se tinha notado nos testes de renderização do Adobe Premiere.

Browser

Este conjunto de testes mede a performance dos sistemas a executar HTML5, JavaScript, etc, dando uma indicação da sua performance de navegação na internet moderna.  Naturalmente, nenhum CPU é verdadeiramente lento em tarefas desta natureza, mas estes testes acabam por dar uma boa indicação da performance single-threaded dos sistemas. Este i5 8600K revela-se o novo campeão destes testes, provavelmente fruto da sua frequência em single-threaded, que é a mais elevada que já testámos.

7-Zip

Também em tarefas de compressão e descompressão de ficheiros os núcleos extra mostram a sua valia, com este CPU a conseguir, mais uma vez, superiorizar-se ao i7 6700K, sendo apenas batido claramente pelos 8 núcleos do Ryzen 7 e pelos 10 do i9 7900X.

PCMark 7

Este é um benchmark sintético da Futuremark que pretende simular cenários de utilização realista. Aqui o i5 8600K obteve resultados muito em linha com o i7 6700K. A excepção é, estranhamente, o teste de computação, onde ficou aquém de dual e quad-cores. A julgar pelos resultados fracos de Ryzen e i9, este parece ser um problema intrínseco deste teste em particular, que por qualquer motivo não se dá bem com CPUs de multiplos núcleos.

PCMark 8

Na versão 8, este CPU superioriza-se a todos os restantes, com a sua combinação particular de núcleos e frequência a revelar a melhor afinidade com este conjunto de testes.

PCMark 10

A versão mais recente indica-nos que a frequência elevada do i5 8600K domina as tarefas de produtividade e as do dia-a-dia (essentials), que perde um pouco para os 8 núcleos do Ryzen 7 em criação de conteúdo (embora esteja ao nível dos 10 do i9 7900X) e que é semelhante aos restantes na hora de jogar um pouco. Na prática, sabemos que as coisas não são assim tão lineares, mas ainda não temos resultados suficientes neste benchmark para perceber exactamente as suas dependências e assim tecer conclusões mais válidas.

3DMark

O 3DMark é, provavelmente, o benchmark gráfico sintético mais conhecido e utilizado no mundo. Exceptuando o teste mais básico “Ice Storm”, que parece escalar muito bem com a frequência dos CPUs, os resultados gráficos são largamente iguais em todos os sistemas, visto serem limitados pelo GPU. Aqui o que nos interessa são os resultados de cálculo de Física, efectuados pelos CPUs. No teste mais básico, baseado em tecnologia gráfica mais antiga, os núcleos extra não trazem qualquer vantagem e é a frequência que domina. Já nos mais recentes e complexos, todas as threads parecem ajudar. Mais uma vez, os 6 núcleos do i5 8600K superiorizam-se um pouco aos 4 núcleos+HT do i7 6700K.

Jogos

Como sempre, os jogos foram testados a 1080p, sem AA e com níveis de detalhe médios, de modo a transferir o factor limitante para o lado do CPU.

BioShok Infinite

No Bioshok Infinite, um jogo que começa já a contar alguns anos, a frequência é o factor preponderante, com o i8 6700K a produzir dos melhores resultados, ao nível do i7 6700K, tanto nos fps médios como nos mínimos. Naturalmente, o overclock melhora ainda mais o desempenho.

Rise of the Tomb Raider

No Rise of the Tomb Raider obtivemos a média esperada. Já os mínimos, inexplicavelmente, ficaram um pouco aquém tanto do i7 6700K como, surpreendentemente, do i5 6400. Felizmente esta situação foi prontamente resolvida com overclock.

GRID: Autosport

No GRID Autosport os resultados foram excelentes, com a combinação de núcleos e frequência do i5 8600K a fazer dele o melhor CPU neste jogo por uma boa margem.

Shadow of Mordor

No Shadow of Mordor o GPU continua a ditar o ritmo dos fps, mesmo cortando a fidelidade gráfica.

Grand Theft Auto V

Por fim, o GTA V. Este é um jogo onde mais frequência produz melhores médias, mas também onde núcleos extra se têm revelado importantes para manter os fps mínimos elevados, nem sempre sendo claro onde se encontra o ponto de equilibrio. O i5 8600K dá, finalmente resposta a essa questão. 6 núcleos acima de 4GHz parecem ser todo o CPU de que o GTA V precisa.

O i5 8600K vem ao encontro das expectativas criadas aquando o anuncio desta geração:mais do mesmo, mas no bom sentido. O mesmo é uma arquitectura sólida, com núcleos de excelente performance unitária. O mais é masi desses núcleos, potenciados com mais um pequeno aumento de frequência por cima. No fim temos um i5 com igual ou melhor performance que os anteriores i7 na esmagadora maioria das situações, a preço de i5, algo que já não se via há largos anos. Isto traduz-se no maior salto de performance dentro de uma mesma gama desta década, por parte da Intel.
2017 está, definitivamente, a ser um ano dourado da história dos CPUs.  

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