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AMD Ryzen 5 2400G

... com gráficos Radeon Vega integrados.

Overclock

Entre as frequências de origem relativamente elevadas e a maior eficiência reclamada pela AMD para o processo de 14nm+, encaramos este CPU com algumas esperanças de bater recordes na nossa benchtable.

As esperanças não saíram furadas. Abrimos as hostilidades com 4GHz e 1,4V, que se revelaram perfeitamente estáveis. Subimos depois para os 4,1GHz sem alterar a voltagem. O boot não foi problema, mas o ocasional ecrã azul quando em carga levou-nos a subir a voltagem para 1,415V na BIOS. Depois disso não tivemos mais problemas de estabilidade, e usamos esta configuração nos testes com overclock.
Para esta análise estivemos limitados a cooling a ar, providenciado pelo Cryorig H7 Quad Lumi, pelo que não quisemos abusar mais do material, mas acreditamos que com alguma paciência, este CPU ainda teria mais qualquer coisa para dar.
É certo que a AMD ainda anda muito longe dos números conseguidos pela Intel, no que a velocidades de relógio diz respeito, mas não deixam de ser bons resultados em relação ao que estamos habituados a ver em CPUs Ryzen, e abrem boas perspectivas para a 2ª geração que está aí à porta.

Também é possivel fazer overclock ao GPU destes APUs, bastando introduzir na BIOS a frequência pretendida. Isto, no entanto introduz um novo nível de complexidade no overclock de todo o APU, já que passa a ser necessário balançar o overclock do CPU, GPU e memórias com o consumo/temperatura e eventual throttling do chip. Para os testes específicos do GPU integrado acabamos por assentar em 4GHz para  CPU, nuns relativamente conservadores 1500MHz para o GPU e 3200MHz na memória. Caberá depois a cada utilizador afinar o seu sistema de acordo com as suas necessidades e preferências, numa tarefa que poderá requerer alguma paciência mas também proporcionar bastante diversão aos verdadeiros entusiastas.

No que toca às memórias, também notamos francas melhorias. Todos os nossos kits até 3200MHz atingiram as frequências nominais via simples activação do perfil XMP sem qualquer problema, incluindo as Corsair LPX 3000 e Dominator Platinum 3200, com as quais esta plataforma teve algumas dificuldades iniciais. As nossas G.Skill de 3600MHz fizeram boot a 3333MHz, mas encontramos depois instabilidade quando em carga. Para compensar, conseguiram 3200MHz CL14, configuração que utilizámos nos testes com overclock.

Consumos

Todos os valores foram obtidos na tomada, com o mesmo medidor e a mesma Corsair CS750 a alimetar os sistemas.
Todos os resultados excepto o do 2400G foram obtidos com a nossa GTX 960 como placa gráfica.
Para este CPU considerámos mais interessante comparar com os consumos utilizando a gráfica integrada.
Os resultados em overclock foram obtidos com a configuração usada nos testes do GPU integrado (4.0GHz/1.5GHz).

Em repouso, a dispensa de uma gráfica dedicada permite consumos verdadeiramente notáveis, inclusive com overclock.

Em situações de carga máxima do CPU, os consumos mantêm-se de bom nivel, mas não são tão impressionantes. Aparentemente, ter um GPU activo no mesmo silicone, mesmo que sem trabalho, tem o seu impacto nos consumos de todo o chip.

De referir ainda que, a jogar com os gráficos integrados, uma tarefa que representa um trabalho pesado misto entre CPU e GPU, o consumo médio com overclock se situou nos 110W, com os maiores picos a chegarem aos 150W.

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