Montagem
Esta é a caixa em que o Shuttle DH370 nos chega. A pega é uma inclusão sempre conveniente e apreciada.
Lá dentro espreita-nos o barebone e uma caixa de acessórios.
O chassis vem impecavelmente protegido, como e possível observar, com plástico, amortecimento q.b. e um saquinho de gel dessecante.
Uma vez liberto de todos os plásticos, o DH370 revela-se exteriormente muito semelhante ao DH110SE, em formato e dimensões.
Os acessórios também vêm todos muito bem “plastificados”.
Entre eles contamos com o transformador de 90W que alimenta o sistema, um guia de iniciação rápida, pasta térmica para o CPU, um kit de montagem VESA, um DVD com drivers e todos os parafusos necessários à montagem do sistema. A pequena tampa protetora do socket também vinha nesta caixa, veremos mais à frente o porquê.
Na frente do sistema temos dois jacks áudio de 3,5mm, uma entrada e uma saída, LEDs indicadores de ligado e atividade do disco, o botão que liga o sistema, um leitor de cartões SD integrado e 4 portas USB 3, duas delas Gen 2 (10Gbps).
Na traseira temos a entrada de alimentação, uma porta HDMI 2.0 (capaz de 4K@60Hz), duas portas DisplayPort, duas portas de rede gigabit, mais 4 portas USB 3, duas delas também capazes de 10Gpbs e duas portas RS232. Uma destas portas pode ser substituída por uma porta VGA, mediante um acessório opcional.
No canto inferior direito podem ver-se dois jumpers, protegidos por um pequeno pedaço de autocolante transparente. Um deles permite ligar o sistema (para um interruptor remoto, por exemplo), o outro repõe as definições da BIOS (Clear CMOS).
Por baixo dos dois parafusos no topo é possível ver os locais de montagem das antenas do módulo WiFi opcional.
Remover os ditos parafusos permite levantar a tampa superior, dando acesso ao interior do sistema.
Um terceiro parafuso segura a bandeja da drive de 2,5”, sendo também facilmente removível.
Não esquecer de desconectar as ventoinhas antes da remoção do cooler.
O cooler é, em tudo, semelhante ao encontrado no DH110 anteriormente testado.
Dois heatpipes de cobre encarregam-se de distribuir o calor por toda a superfície de alumínio, ventilada pelas duas ventoinhas de 60mm.
Umas imagem que dá bem a ideia da real altura deste cooler. Recordamos que tem a seu cargo o arrefecimento de CPUs de desktop que podem chegar aos 6 núcleos.
Uma solução verdadeiramente engenhosa, por parte da Shuttle.
Devido ao facto de o sistema trazer o cooler montado no seu local, não existe espaço para a tradicional tampa protectora do socket. Para não o deixar totalmente desprotegido na fase de montagem, a Shuttle substitui-o por uma película transparente. Um bom pormenor.
O barebone totalmente desmontado e pronto a receber os componentes em falta. 4 partes individuais e 3 parafusos. Mais simples do que se poderia inicialmente pensar.
Desta vez a Shuttle teve a amabilidade de providenciar também um kit WiFi, e foi pela sua instalação que começamos.
Este kit é compatível com diversos modelos da gama Slim e também da gama Cube, de maiores dimensões, incluindo, por isso, cabos mais curtos e mais compridos, adequados aos dois tipos de chassis.
O kit inclui ainda duas antenas, um guia de instalação, um disco com drivers e, claro, o módulo WiFi. Este módulo é baseado no chipset Realtek RTL8821AE, suportando 802.11b/g/n/ac nas bandas de 2,4 e 5GHz, com velocidades até 433Mbps. Integra ainda suporte a Bluetooth 4.0.
Acabamos por utilizar a ligação WiFi durante todo o tempo que passamos com este sistema, sem nos deparar-mos com qualquer tipo de problema.
Para instalar os cabos de antena começa-se por pressionar as pequenas tampas metálicas no chassis com uma chave de fendas, que são depois facilmente removidas com a ajuda de um alicate de pontas.
Sendo este um XPC slim, utilizamos os cabos mais curtos.
De seguida é só remover a porca, alinhar o conector com o orifício e apertar a porca do lado exterior.
O módulo instala-se na respectiva slot como qualquer outro dispositivo M.2.
Ao lado temos a slot M.2 para SSDs. Para efeito de demonstração montamos lá um OCZ RD400. É necessário algum cuidado para não danificar os cabos presentes naquele canto do chassis.
Além das mais tradicionais drives 2280, também é possível utilizar os formatos 2260 e 2242.
Por fim, a instalação da memória também é bastante simples, processando-se do mesmo modo que em qualquer outra slot para SO-DIMMs. Aqui usamos um kit de Corsair Value Select 2x8GB DDR4 2133MHz.
O primeiro teste.
Ele vive! Mas não faz boot. Por enquanto.
Para terminar, aparafusamos um Samsung 850 Pro na bandeja para drives de 2,5”. Foi esta a drive de sistema usada nos testes.
Tudo pronto!
Para um teste completo, resolvemos testar o sistema montado no seu adaptador VESA, já que antevemos que seja esta a sua posição mais natural em ambientes empresariais e de escritório.
O adaptador consiste em duas chapas metálicas, com furação para 75×75 e 100×100.
O sistema fixa-se ao adaptador por meio de 2 parafusos de cada lado. O resultado final é uma fixação firme e que inspira confiança.
Este ponto dependerá muito do monitor utilizado, mas no nosso caso, não tivemos grande dificuldade em aceder às portas traseiras. E em ultimo caso, será também possível montar o sistema rodado de 90º.
A frontal é, naturalmente, acedida com facilidade.
Alguém pediu um “AIO”?