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Biostar Racing X570GT

Fotos

Uma caixa mais quadrada do que é habitual vermos, em consonância com o tamanho mais reduzido da board mATX no seu interior.
Na frontal temos a referência à compatibilidade com os CPUs Ryzen da série 3000, embora numa board X570 isso seja implícito.

Na traseira temos os habituais destaques de marketing, as especificações da motherboard e um esquema detalhado do painel traseiro.

A motherboard vem bastante bem embalada, com pedaços de espuma rígida a complementarem a protecção concedida pelo cartão e pelo saco anti-estático.

Além da motherboard, a embalagem incluí ainda dois cabos SATA, o escudo do painel traseiro, um guia de instalação rápida e um DVD com software e drivers.

A motherboard tem um aspecto bastante limpo e sóbrio que em conjugação com o esquema de cores em preto e cinzento deverá agradar a quem prefere designs mais minimalistas.

A traseira, onde encontramos o backplate do socket AM4 e pouco mais.

No painel traseiro temos uma porta P/S2 para teclado, duas portas USB 2.0, uma porta HDMI 2.0, uma porta VGA, 4 portas USB 3.1, uma porta de rede e 3 jacks audio de 3,5mm.
O I/O aqui presente é um pouco minimalista e até algo inesperado. A porta VGA, em particular, causa-nos alguma estranheza numa motherboard X570 e gostaríamos que no seu lugar estivesse algo mais moderno, como uma DisplayPort. Um par de portas USB extra e uma saída audio digital também seriam bem-vindas.

Na metade superior temos o socket AM4, e as slots de memória.
Na extremidade superior temos o conector de energia de 8 pinos e o conector para a ventoinha do CPU. À direita temos o conector de energia ATX de 24 pinos e acima deste dois conectores para iluminação LED RGB, um de 12V e outro de 5V.

Na metade inferior temos as slots de expansão PCIe, o chipset, o circuito audio numa secção separada do PCB e todo o I/O interno da motherboard.
O audio é baseado no codec ALC887 da Realtek, uma das soluções mais básicas da marca. É suficiente para suportar audio de alta-definição de 7.1 canais, ainda assim.
No que toca a slots de expansão, temos uma PCIe x16, munida de reforço metálico e imediatamente abaixo desta uma slot M.2 compatível com SSDs de 80, 60 e 42mm. Estas duas slots ligam diretamente ao CPU e, na presença de um modelo que o suporte, podem tirar partido de ligações PCIe 4.0.
Temos ainda duas slots PCIe x1 que apenas suportam operação em modo PCIe 3.0, no máximo. Uma opção algo estranha, visto que a grande vantagem do chipset X570 passa por possibilitar uma plataforma 100% PCIe 4.0.

Na extremidade inferior encontramos, da esquerda para a direita, o conector para o audio do painel frontal, um conector para uma porta COM (série), um (único) conector de 4 pinos para ventoinha de sistema, dois conectores internos para portas USB 2.0 , um conector interno para portas USB 3.1, o jumper de ClearCMOS, 4 portas SATA e os conectores do painel frontal.

Aqui temos o pormenor do socket e do VRM para o CPU.
O VRM usa um controlador PWM Intersil ISL95712 configurado em 4+3 fases com 4 fases dedicadas aos núcleos do CPU e 3 fases para o “uncore”/IGP. As 4 fases dos núcleos usam 3 MOSFETs (1/2) enquanto que as restantes usam apenas dois (1/1).
Mais uma vez, uma opção que nos causa alguma estranheza numa motherboard baseada no chipset X570, já que uma tal distribuição de fases nos parece mais adequada a APUs e ainda não se encontram disponíveis no mercado quaisquer APUs baseadas na arquitectura ZEN 2 ou com suporte a PCIe 4.0. Gostaríamos de ter visto mais fases dedicadas aos núcleos do CPU, aqui.
A ausência de qualquer dissipador nos MOSFETs do VRM também nos parece uma falha grave, numa motherboard que, teoricamente, suporta CPUs de até 16 núcleos e ainda overclock por cima.
Algum cuidado a garantir uma ventilação eficaz da zona do VRM será sempre recomendável.

Pormenor do dissipador do chipset, que, como é normal em boards X570, incluí ventilação activa. A proximidade da ventoinha a alguns dos conectores internos e a ausência de qualquer proteção pode requerer alguma atenção extra na montagem dos sistemas, de modo a evitar problemas com cabos.
Esta ventoinha, por defeito, roda constantemente na velocidade máxima, cerca de 3000RPM, e produz um zumbido bastante pronunciado e que se chega a sobrepor ao cooler do CPU (no caso, o Wraith Prism) em carga baixa. Felizmente, é possível redefinir a curva da ventoinha na BIOS e no software da motherboard, tornando-a praticamente inaudível.

Pormenor do cartão de visita da Biostar, um circuito supressor de picos que protege o sistema de danos causados por eventuais picos de tensão na LAN.

O sistema pronto a trabalhar, numa configuração que acreditamos que venha a ser a mais típica para esta board, munido de um APU.

O primeiro arranque.

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