Testes
Benchmarks Android
Actualizo a review deste artigo com benchmarks em Android, visto que é algo que pode mostrar a performance deste SoC em cenários que não estão associados com vídeo e áudio.
Apresento os resultados numa tabela e com os printscreens. Infelizmente, não tenho valores para comparação, sem ser os dados pelos benchmarks.
Benchmarks | Observações Android 9.0 |
---|---|
AnTuTu Image Classification | 25846 |
AnTuTu Object Detection | 30169 |
PCMark Work | 7746 |
PCMark Work 2.0 | 6525 |
PCMark Computer Vision | 3972 |
PCMark Storage | 6381 |
3DMark Slingshot | 1600 |
3DMark Slingshot Extreme | 1178 |
3DMark ice Storm Extreme | Max |
3DMark ice Storm Unlimited | 22714 |
3DMark API Overhead OpenGL ES 3.0 | 72598 |
3DMark API Overhead Vulkan | 274200 |
Geekbench CPU Single Core | 287 |
Geekbench CPU Multi Core | 962 |
Geekbench GPU Compute Vulkan | 954 |
O primeiro não é um teste, mas informação do programa CPU-Z, sobre o SoC e sobre o sistema. Aqui podemos ver os 4 “big” Cores ARM A73 e os 2 “LITTLE” cores A53. Também podemos verificar que os 4 Cores ARM A73 podem ir dos 500 Mhz, sem load, até os 2,21 Ghz, com o máximo de load.
Os 2 Cores ARM A53 podem ir dos mesmo 500 Mhz até aos 1,8 Ghz.
O GPU é o ARM Mali-G52, mas não tem informação da sua frequência.
Informação do fabricante do computador, motherboard e SoC.
Informação do Sistema Operativo Android, com a sua versão e “Security Patch Level”. É de reparar que o último “Security Patch Level” aplicado a esta imagem, já tem 2 anos, à data desta review.
Temos também as versões do Kernel de Linux, Java, OpenGL ES e Google Play Service.
Por último, também podemos confirmar que se tem acesso de “root” a esta imagem Android.
Por último, temos informação da temperatura do SoC e RAM.
O primeiro benchmark que fiz é o AnTuTu AI Benchmark, que é um workload cada vez mais popular em aplicações que tentam interpretar objectos no mundo real.
Em seguida, fiz benchmark com o PCMark para Android. O primeiro benchmark é a primeira versão que a UL criou, onde testa um workload bastante habitual em computadores pessoais. Uso na navegação da Web com um browser, visualização de vídeo, uso de um editor de texto e edição simples de fotos.
O segundo benchmark é uma evolução do primeiro, com adição de um teste de manipulação de dados, que é comum quando se usa o Excel, por exemplo.
O terceiro benchmark é com aplicações de “AI”, como o conhecido TensorFlow e semelhantes. É um tipo de workload cada vez mais habitual nas aplicações.
Por último, testes de velocidade dos dispositivos de Armazenamento no Beelink. O dispositivo interno é a eMMC e o externo é o disco rígido, que apesar de ser interno, é visto como um dispositivo externo.
O Benchmark seguinte é o 3DMark para Android, que testa a performance de jogos em dispositivos Android. O GPU é um componente importante, mas o CPU também o é nos testes de física.
O primeiro teste é o “Slingshot”, que é um benchmark OpenGL ES 3.0, mais adequado para telemóveis e tablets e média e entrada de gama.
Podemos ver que ele é mais rápido que 60% dos dispositivos testados.
O segundo teste é o “Slingshot Extreme”, que é um benchmark que usa a API OpenGL ES 3.1 e Vulkan, mais adequado para telemóveis e tablets e média a topo de gama.
Podemos verificar que, neste teste mais exigente, ele é apenas mais rápido que 35% dos dispositivos.
Em seguida temos o “Ice Storm Extreme”, um benchmark mais antigo e que a UL já nem suporta. Ele usa OpenGL ES 2.0 e é um benchmarks adequado apenas a telemóveis e tablets de baixa gama e antigos.
Neste benchmark, este GPU é tão rápido, relativamente a GPUs antigos e fracos, que o score que nos é dado é de “Max” e que o dispositivo que estamos a usar, é demasiado poderoso para este benchmark.
O teste seguinte é o “Ice Storm Unlimited”, que é um teste mais complicado que o anterior e foi feito para dispositivos que são demasiado bons para o teste anterior. No entanto, continua a usar OpenGL ES 2.0 e apenas tem melhores visuais.
O Beelink e seu SoC, neste teste, é mais rápido que 80% dos dispositivos testados neste benchmark.
Por último, um teste à performance e qualidade dos drivers do dispositivo, nas APIs OpenGL ES e Vulkan.
O último benchmark que testei foi o GeekBench 5.0. Este benchmark divide-se em 2 partes principais.
O primeiro é o teste do CPU, com um grande conjunto de pequenos benchmarks (micro benchmarks) que teste a performance só com 1 core em funcionamento do SoC e, em seguida, testa outro grande conjunto de pequenos benchmarks com todos os cores que o SoC possua, em funcionamento simultâneo.
A segunda parte é um teste de computação ao GPU do SoC, com outros diversos pequenos benchmarks.
Nesta primeira imagem, temos a principal informação do SoC e do dispositivo.
Aqui temos os resultados da primeira parte do benchmark, com o teste em single e multi core do CPU. No fim, podemos também ver uma comparação com o conhecido SoC de muitos telemóveis, o Qualcomm Snapdragon 855.
Por último, a segunda parte do teste, onde temos o valor total de testes de computação ao GPU ARM MAli-G52.