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Mountain Makalu 67

A montanha pariu um rato

Unboxing e inspecção

Este rato chega-nos numa caixa de cartão rígido, extremamente sólida e de design elaborado.

Na traseira temos algumas das características deste rato em destaque, com o raro toque de o português ser um dos idiomas contemplados nas descrições.

Nas laterais a Mountain faz uma breve descrição do rato, dá conta do conteúdo da embalagem e das especificações do rato e fala da sua parceria com a plasticbank, uma organização que se dedica à remoção e rentabilização de resíduos de plástico do ambiente.

Para aceder ao conteúdo, levanta-se a tampa, de fecho magnético.

É notório o ênfase que a Mountain deu à experiência de “unboxing”

Por baixo da tampa encontra-se uma bolsa que contêm um guia de iniciação rápida e uma série de autocolantes com o logo da marca.

O rato, esse vem muito bem acondicionado em espuma protetora.

No compartimento do fio encontramos também um conjunto de patins sobressalentes.

O design distintivo deste rato salta de imediato à vista.

Já o formato geral, esse é relativamente convencional. A carcaça é construída inteiramente de plástico ABS, e dotada de um revestimento hidrófugo, que pretende ajudar com a transpiração e, também, com pequenos acidentes com líquidos. Em relação a este último ponto, num design tão aberto como este parece-nos que essa ajuda só será efetiva com acidentes mesmo muito pequenos. Por outro lado, as aberturas também não retêm nenhuma humidade no interior.

A Mountain diz que o formato deste rato se adequa tanto a pegas do tipo “claw” como “palm”. Por aqui não tivemos qualquer problema em segurar o rato confortavelmente de ambas as maneiras, embora nos pareça favorecer ligeiramente uma pega mais “palm”.

É um rato claramente pensado para mãos direitas. Os botões laterais têm um tamanho adequado a polegares, o que nem sempre se verifica, e em utilização o seu posicionamento revelou-se confortável.

O design de travessas é, indubitavelmente, o grande destaque estético deste rato. Com esta solução a Mountain pretendeu aligeirar a carcaça do rato sem comprometer a integridade estrutural, já que esse é um dos problemas que por vezes afetam os ratos de design aberto com estrutura de favo de mel.
Na prática podemos confirmar que não sofre de qualquer problema de deformação, tendo uma rigidez comparável a qualquer bom rato convencional.
A estrutura de travessas tem ainda a vantagem de conferir uma aderência à mão bastante boa.

Além da resistência da carcaça, a Mountain também aposta noutras áreas para garantir uma grande longevidade a este rato. Uma delas é a utilização de interruptores Omron com uma durabilidade de 50 milhões de atuações nos botões esquerdo e direito. Outra são os reforços nas zonas de junção do cabo ao rato e ficha USB.

O cabo usa um revestimento têxtil de uma malha fina, sendo bastante flexível e leve, não deixando de aparentar boa qualidade.

A base do rato, também ela aligeirada.

Os skates são de PTFE (“Teflon”) e facilmente removíveis.

Pormenor do sensor. Este é o primeiro rato (e por enquanto o único) a usar o novo PixArt PAW-3370.

Quem (após o término da garantia) desejar limpar o pó dentro do rato, terá de começar por remover os patins que, como é habitual nestes dispositivos, escondem os parafusos.

Remover os parafusos não basta, no entanto, para separar as duas metades da carcaça, existindo ainda 3 encaixes plásticos, um de cada lado e um na traseira, que requerem o uso de uma espátula (ou unha) e muito cuidado para se separarem. Estes encaixes sem dúvida que darão um contributo importante para a rigidez do rato, mas dificultam bastante o processo de desmontagem.

De seguida é necessário desligar 3 cabos. Um deles, correspondente ao hardware da iluminação RGB, é do tipo liso e requer que se levante cuidadosamente uma tranca plástica antes de poder ser removido.

Na metade superior, temos todo o hardware corresponde aos botões e roda de scroll. A montagem aparenta grande solidez, como convém nos componentes do rato que serão mais fisicamente abusados ao longo da sua vida, fazendo extenso uso de parafusos para fixar todos os componentes no respectivo lugar.

A metade inferior apenas alberga a “placa-mãe”, que integra o sensor e o microcontrolador de todo o rato, e onde se ligam todos os restantes componentes.

O pequeno botão central serve para alternar entre até 5 níveis de sensibilidade, com o nível atual indicado pelo número de LEDs localizados entre o botão e a roda de scroll, acendendo de 0 a 4.

A zona central é rodeada por um anel iluminado. Algo que salta de imediato à vista é alguma falta de uniformidade da iluminação, com pontos de brilho claramente superior nos locais onde se encontram os LEDs.

A questão da uniformidade é perfeitamente visível nesta imagem.
A Mountain está consciente desta questão e diz já ter desenvolvido uma nova versão do difusor que já deverá vir incorporada nas unidades do próximo lote a ser produzido.

Os LEDs são RGB, claro, e permitem escolher e personalizar entre alguns efeitos.

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