Conclusão
A 12ª geração marca o regresso da Intel à boa forma, com uma arquitetura de performance muito elevada, que recuperou a coroa do desempenho para a companhia, depois de a ter perdido há um ano atrás para a AMD.
Existem, no entanto algumas complicações. Primeiro, a Intel tem ainda algum trabalho a fazer na questão do consumo. Segundo, a arquitetura heterogénea introduziu complexidade extra que obriga a algum cuidado na escolha do sistema operativo. Na nossa experiência, o Windows 10 deve ser mesmo evitado, e é algo que deve ser tido em consideração por quem ainda não está disposto a mudar.
Para quem estas questões não constituírem problema, estes CPUs são, sem dúvida uma opção muito forte.
Especificamente no caso do 12600K(F), é um CPU que se encontra por cerca de 300€, valores semelhantes ao Ryzen 5 5600X, e é sabido que se superioriza a este em todos os campos, chegado até a batalhar com o 5800X em muitos cenários. Onde a AMD tem alguma vantagem é no valor de acesso à plataforma, com boards B450 a rondar os 100€, enquanto que para as Z690 os preços começam no dobro desse valor.
Quanto à memória DDR5, é-nos francamente difícil recomendar a opção por ela, por enquanto. Além da grande escassez, os preços são extremamente elevados, chegando a custar 3 vezes mais por GB face à DDR4, não justificando, de todo, os pequenos ganhos que possa ter em algumas tarefas.
A opção mais sensata continua a ser a DDR4 e é o que recomendamos a todos os utilizadores que estejam em vias de adotar esta plataforma.
Por fim, recomendamos alguma paciência a todos os utilizadores que não precisem de um novo sistema com urgência. A restante gama Alder Lake deverá ser revelada no inicio de Janeiro, assim como os chipsets B e H, o que deverá baixar o valor de acesso a esta plataforma e proporcionar algumas opções de excelente relação preço/performance.
A ZWAME agradece a preciosa colaboração da Corsair e da Noctua, sem as quais este artigo não teria sido possível.
