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Beelink Expand M, uma Dock USB-C com SSD interno

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Como referido anteriormente, esta pequena Dock vem, no seu interior, com um SSD M.2 SATA de 512 GB, com uma controladora SMI 2258XT, que é uma controladora para a gama baixa do mercado, sem Cache DRAM e com apenas 4 canais de acesso à NAND.
Para ver as diferenças para um SSD M.2 NVMe, comparo os resultados com o SSD Kioxia Exceria, que também Cache DDR4 e SLC. Apesar de se esperarem diferenças, este SSD ficou ligado a um adaptador NVMe para USB, ligado a uma das portas USB da Dock e por isso, estará sempre limitado aos 5 Gbits deste interface.
Além desta comparação, coloco um disco rígido Western Digital Black com 7200 RPM e de 2.5” Polegadas, para se poder ver melhor as diferenças entre qualquer SSD e um disco rígido, por melhor que seja e mesmo estando limitados pelo interface USB 3.0.

O primeiro teste é apenas de leitura, no AIDA 64 e podemos ver logo à partida, que um disco mecânico fica muito longe de qualquer SSD SATA ou NVMe, sem ser a ler de Cache (Leitura Buffered). Os piores cenários são os tempos de acesso e leitura aleatória, onde um disco rígido não é aceitável, no presente momento.
Em relação ao SSD interno que vem com a Dock, os resultados não são maus. O Kioxia Exceria NVMe tem melhores resultados, mas dada a limitação do interface USB, a diferença é pequena e na maior parte dos usos de leitura, não se notará.

O teste seguinte é o Anvil SSD benchmark. O disco mecânico, como esperado, fica muito longe dos SSDs. Neste benchmark mais exigente, conseguem-se ver as diferenças entre um SSD de entrada de gama, que se encontra internamente na Dock e um SSD de gama média, no Kioxia. Dito isto, grande parte dos utilizadores não utilizará um SSD externo de forma tão intensiva e por isso, esta diferença não será tão visivel.

No AS SSD, começamos a ver melhor onde estão os pontos fracos do SSD interno da Dock. A performance dele em leitura e escrita aleatória é fraca, quando só é usada uma thread, mas quando são usadas 64 threads, a performance afunda-se. A parte positiva é que este cenário não será comum quando se usa armazenamento externo.

O ATTO é um simples benchmark de leitura e escrita sequencial, com diferentes tamanhos de blocos. Nestes gráficos estão escritas e leituras a partir de blocos de 4 KB até aos 8 MB.
Os resultados são bastante interessantes em discos externos, porque este tipo de uso é muito comum, por exemplo quando se copiam ficheiros.
O disco rígido nunca vai muito além dos 80 MB/s. Entre o SSD interno e o Kioxia Exceria, a grande diferença está em escrita e leitura de blocos menores de 64 KB. Isto será mais problemático quando o disco externo armazena muitos ficheiros de pequeno tamanho.

O CrystalDiskMark, confirma que o ponto fraco do SSD interno é em escrita e leitura aleatória. Quando essa leitura e escrita são mais intensivas, neste benchmark, quando se usa “Queue Deph 32”, o problema aumenta drasticamente. Também é verdade que este tipo de acessos, não são frequentes em discos externos.

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