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Mini PC Beelink SER4 com AMD Ryzen 7 4800U

Memória

Nesta secção do artigo encontram-se diversos benchmarks que medem a velocidade e latência das caches do processador e do acesso à memória RAM.
Uma das grandes vantagens deste processador é a largura de banda dos três níveis de caches, como se pode ver pela leitura, escrita e cópia, no primeiro gráfico. Por exemplo, o primeiro nível de cache tem velocidades acima de 1 Terabyte por segundo. Mesmo a cache L3, tem uma largura de banda melhor que algumas caches de primeiro nível de outros processadores.

A nível de latência, o primeiro e especialmente o segundo nível de cache têm latências bastante baixas. A latência do terceiro nível de cache do processador não é muito boa, o que até é estranho, devido a ter uma cache de terceiro nível que não é das maiores, comparador com outros processadores no mercado, mas tento em conta os restantes valores, não faz com que prejudique muito a performance.

A nível da memória RAM, tendo os dois canais de memória ocupados com memória DDR4 3200 MHz, os valores de velocidade de transferência são bastante bons, sendo que algumas vezes, ultrapassa os 40 Gigabytes por segundo.

Em seguida temos mais dois benchmarks que medem a velocidade de acesso à memória RAM. Estes resultados espelham a vantagem que é o uso de memória DDR4 3200 MHz e isso faz com que os resultados sejam bastante bons e com valores acima dos esperados, quando comparados com os outros computadores nos gráficos.

No segundo gráfico, com o “CrystalMark – Memória”, também se encontram valores com a velocidade de acesso a cache e esses valores confirmam a rapidez de acesso às caches neste processador usado no Beelink SER4.

Gráfica Integrada

Passando para a zona de testes à gráfica integrada, é preciso ter em consideração que este computador usa uma gráfica integrada e isso significa que este computador não é uma “máquina de jogos”. A gráfica integrada deverá permitir jogar alguns jogos bastante simples a nível gráfico, mas não irá além disso.

Os primeiros benchmarks usam o motor de jogos “Unigine”. Todos os benchmarks foram executados a 1080p e em ecrã inteiro.

Este processador contém 8 “Compute Units” no GPU integrado, que correm a 1750 MHz, que para uma gráfica integrada, é bastante bom, mas só consegue fazer frente a gráficas dedicadas muito fracas.

Nos dois testes mais simples, “Valley” e “Heaven”, a performance ronda os 30 frames por segundo, o que a 1080p é ok e até pode ser aceitável em alguns jogos, mas no benchmark mais exigente, o “Superposition”, mesmo em qualidade média, fica abaixo dos 20 frames por segundo, o que é praticamente injogável na maior parte dos jogos.
É melhor que muitos outros computadores com gráfica integrada, mas para o utilizador final, não é suficiente.

Nestes vários gráficos temos a última versão do 3DMark. A maior parte destes testes são pouco exigentes a nível gráfico e os resultados são razoáveis para uma gráfica integrada, mas volta a demonstrar que é apenas útil para jogos mais simples, talvez jogável em resoluções melhores que o habitual numa gráfica integrada, em 1080p em vez de 720p, mas não se consegue muito mais que isso.

Um teste que adicionei nesta análise é o GravityMark, que é um pequeno teste gráfico e que pode ser testado em quatro APIs gráficas. DirectX 11, DirectX 12, OpenGL e Vulkan, o que nos mostra se a gráfica tem melhor performance em certas APIs do que noutras.

Neste AMD Ryzen 7 4800U, a gráfica integrada é bastante constante nas 4 APIs. Onde a performance é menor é em OpenGL, mas como esta é a API mais antiga, provavelmente não afetará jogos recentes.

Em contraste, na gráfica integrada do Intel Celeron N5095, do Beelink U59, ele é constantemente lento em DirectX 11, DirectX 12 e Vulkan. Curiosamente, a performance na API OpenGL é bastante superior.
No entanto, esta discrepância também nos revela que os drivers gráficos da Intel, não estão muito optimizados a nível de performance.

Em seguida temos resultados nos testes gráficos do Cinebench, um programa de renderização 3D profissional, e que nestes testes, usa a API OpenGL.
Tanto o Cinebench 11.5 como o 15, já são algos antigos e não têm grande complexidade para uma gráfica dedicada atual.

Nestes dois Cinebenchs, a performance é um pouco melhor que outros Mini PCs com gráficas integradas, mas a performance não é melhor que processadores Desktop com gráficas integradas ou dedicadas. É algo normal e previsível.

Temos aqui resultados em computação com o GPU e os resultados são bastante razoáveis para uma gráfica integrada. Em aplicações que, além do processador, também usem a gráfica, como editores de vídeo, esta gráfica integrada pode oferecer uma boa melhoria de performance, mas será sempre numa relação menor a uma gráfica dedicada. Em contraponto, o consumo também é menor e não existe o custo de ter que comprar mais um componente para o computador.

Este é mais um benchmark a nível de computação, usando a API OpenCL, com a gráfica e efetua um render no LuxMark 2. A performance, mais uma vez, é um pouco melhor que outras gráficas integradas em Mini PCs, mas a vantagem não é grande.

Por último, a nível de computação com a gráfica, temos alguns resultados com as duas últimas versões do Geekbench. A performance também é bastante melhor que computadores com Cores “pequenos” da Intel, tanto na API OpenCL como em Vulkan, mas os valores, a nível absoluto, não são elevados.

Finalizamos os testes da gráfica integrada, com alguns jogos antigos e pouco exigentes, na resolução 1080p.

Nestes quatro testes, há uma desilusão, porque quando se tenta executar o jogo “Lost Planet 2”, ele não inicia, nem quando se escolhe usar a API DirectX 9, nem quando se escolhe a API DirectX 11.

Nos três jogos seguintes, um usando o motor Unreal Engine 3, o Resident Evil 6 e o reboot do Tomb Raider, a performance é razoável e é bom ver que se conseguem jogar alguns jogos antigos a 1080p, mas é pena não se conseguir o mesmo em jogos mais recentes.

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