Benchmarks
Neste teste utilizámos o nosso sistema Z690, com o i5 12600K e 32GB de Corsair DDR5, com o Windows 11 como sistema operativo.
Para comparação temos os restantes elementos da actual gama NVMe da Kioxia, um Exceria de 1 TB e um Exceria Plus de 2TB. Incluímos ainda os resultados de um Exceria SATA de 1TB como referência.
AS-SSD
No AS-SSD a melhoria de performance em relação ao anterior topo de gama é notória, chegando, em casos particulares, a atingir o dobro da performance.
Anvil
Este benchmark traduz os resultados num sistema de pontuação e, também aqui, o salto é considerável, tanto em leitura como em escrita.
CrystalDiskMark 5
No CrystalDiskMark vemos resultados de transferência sequencial de acordo com o anunciado pela Kioxia.
No entanto, a performance de acesso aleatório com QD de 32 ficou inesperadamente ligeiramente abaixo da conseguida pelo Exceria Plus. Pensamos que isto se deva a alguma particularidade deste benchmark, já que no AS-SSD o Exceria Pro produziu números consideravelmente superiores, particularmente em escrita.
ATTO
No ATTO, com blocos de dados até 16kB a performance não é muito diferente da alcançada pelo Exceria Pro, mas com blocos de 32kB o Pro já atinge níveis de performance impossíveis de alcançar por drives PCIe 3.0, atingindo a máxima performance com blocos a partir de 128kB.
PCMark 8
Os resultados do PCMark 8 mostram duas coisas. A primeira é a idade deste benchmark, que claramente não está preparado para lidar com drives deste nível de performance.
A segunda, mais relevante, é que a performance das drives NVMe começa a ultrapassar claramente as necessidades dos casos de utilização pessoal mais comuns.
Teste prático de transferência
Como é habitual, realizamos alguns testes de transferência para avaliar a performance deste Exceria Pro na prática e tentar aferir o tamanho da cache SLC.
Nesta ocasião esbarramos com um problema, no entanto. Para saturar a escrita de uma drive PCIe 4.0 precisamos de uma fonte capaz de ler à mesma velocidade. Isso normalmente seria outra drive PCIe 4.0, de que não dispomos.
Para contornar esse problema recorremos a uma unidade de armazenamento virtual alojada na memória RAM. Isto tem a vantagem de eliminar qualquer limitação de velocidade externa, já que a memória de sistema é ordens de magnitude mais rápida que qualquer SSD, mas tem também a desvantagem de ter a capacidade limitada pela quantidade de memória disponível. No nosso caso ficamos limitados a uma capacidade, e consequentemente a um ficheiro de teste, de cerca de 50GB.
Num claro problema de primeiro mundo, ficamos algo desapontados pelos 3,4GB/s obtidos.
Sim, 50GB escritos em 15 segundos, a taxa constante sem qualquer soluço, é algo absurdo à sua maneira, mas… é performance ao alcance das melhores drives PCIe 3.0. Nós sabíamos que este Exceria Pro devia ser capaz de mais.
Após alguns passeios da drive pelas várias slots M.2 da motherboard, muitas atualizações de drivers e até um regresso ao Windows 10, acabamos por descobrir que a limitação se encontrava… no próprio Explorer. Quando utilizámos uma aplicação alternativa para a transferência dos ficheiros a taxa de transferência saltou imediatamente para os 5GB/s, um valor muito mais condizente com o esperado.
Em sentido contrário, a performance de leitura também se aproximou bastante dos 7GB/s prometidos pela Kioxia.
Quanto ao tamanho da cache SLC, embora o nosso teste apenas permita concluir que é superior a 50GB, na verdade sabemos que se situa em torno dos 200GB, o que deverá ser mais do que suficiente para que a esmagadora maioria dos utilizadores nunca encontre degradação de performance de escrita por este motivo.
