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Análise aos MOUNTAIN DisplayPad e MacroPad

Software, utilização

Para desbloquear todo o potencial destes produtos, é necessária a aplicação Base Camp da Mountain, que pode ser encontrada aqui.
Podemos dizer que na semana que antecedeu o lançamento dos Pads a MOUNTAIN trabalhou afincadamente a resolver problemas e adicionar funcionalidade para melhor suportar estes produtos, tendo-nos sido fornecidas pelo menos 3 betas da aplicação.
A nossa análise apoiou-se na 1.2.4 Beta, a última que nos foi foi disponibilizada pela MOUNTAIN antes do lançamento.
Entretanto foi disponibilizada a 1.2.5 final no site.

Já nosso conhecido de outras paragens, a página inicial do Base Camp continua igual, com separadores dedicados a cada produto conectado no sistema e links diretos par as páginas da marca.

Antes de avançar para a configuração dos Pads, é necessária uma rápida passagem pelas configurações gerais da aplicação, para quem estiver particularmente interessado em usar estes produtos em sessões de streaming.

Quem pretender tirar partido da integração com o OBS Studio deverá primeiro configurar aqui o acesso ao plugin OBS Websocket.

O mesmo vale para a integração com a Twitch, que requer primeiro que se faça log in na aplicação.

MacroPad

O MacroPad permite a utilização de até 5 perfis diferentes. Na secção da gestão de perfis é possível criar, exportar e importar perfis, bem como associa-los a aplicações especificas.

Na secção de iluminação temos a possibilidade de configurar os habituais efeitos RGB.
No caso do MacroPad a iluminação assume uma faceta prática bastante importante, já que a possibilidade de associar diferentes cores aos vários perfis ajuda bastante a distinguir qual se encontra ativo num dado momento.
Naturalmente, também é possível sincronizar a iluminação do MacroPad com os restantes dispositivos.

Aqui é possível associar uma grande variedade de funções e atalhos, incluindo funções de aplicações suportadas a cada uma das teclas. Mas claro que o grande destaque do MacroPad são, as macros.

E é aqui que estas podem ser programadas. Logo à partida é possível gravar apenas as entradas do teclado, do rato ou de ambos.

Depois podem-se editar as entradas e na secção de playback escolher o modo como o macro é executado. Play once executa o macro uma vez quando a tecla é premida, Hold excuta o macro continuamente enquanto a tecla se mantém premida e Repeat começa a executar o macro continuamente quando a tecla é premida a 1ª vez e interrompe quando a tecla é premida novamente.
Todas estas opções oferecem bastante flexibilidade aos utilizadores para implementarem macros de acordo com as suas necessidades e preferências particulares.

Por fim, nas configurações gerais do dispositivo temos a possibilidade de restaurar as definições e a ferramenta de atualização de firmware.

DisplayPad

No separador do DisplayPad também abrimos com a gestão de perfis, em tudo semelhante à que vimos no MacroPad. Com uma diferença, no entanto: aqui não se aplica o limite de 5 perfis, podendo ser criados tantos quantos o utilizador quiser.

A atribuição de funções às teclas do DisplayPad processa-se inicialmente da mesma forma que no MacroPad.

Mas, claro, é aqui que a funcionalidade acrescida do DisplayPad começa a vir ao de cima. A possibilidade de identificar visualmente a função de cada tecla é, naturalmente, o grande ponto forte de ter ecrãs nas teclas. O Base Camp é bastante bom a reconhecer e atribuir automaticamente imagens de acordo com as funções selecionadas.

Mas se esse automatismo falhar, ou se o utilizador tiver simplesmente outra preferência, a imagem pode ser atribuída manualmente.

Aqui é possível escolher entre uma grande coleção de icons já incluídos, ou carregar imagens próprias, para máxima personalização.

O dispositivo é atualizado em tempo real e a representação no Base Camp reflete sempre o estado deste num dado momento.
Outra funcionalidade possibilitada pelas teclas ecrã que aumenta exponencialmente a flexibilidade do DisplayPad é a possibilidade de organizar teclas em pastas. Depois de criada a pasta, para se entrar nela no Base Camp basta um duplo click na tecla correspondente.

Dentro da pasta a primeira tecla é sempre reservada à função de retroceder. As restantes 11 podem ser configuradas da mesma maneira que qualquer tecla do ecrã inicial.
É ainda possível criar pastas dentro de pastas. Uma verdadeira keynception.
Entre esta funcionalidade e os múltiplos perfis, as possibilidades são, literalmente, infinitas.

O DisplayPad também permite, claro, a execução de macro. A criação e coleção de macros é comum, dentro do Base Camp, pelo que macros originalmente criadas para um dispositivo podem perfeitamente ser atribuídos a outro.

Nas definições gerais do DisplayPad temos novamente a possibilidade de repor as definições de fabrica e a ferramenta de atualização de firmware.

Temos também o controlo de intensidade da iluminação das teclas e ainda uma opção muito importante, a possibilidade de desligar o ecrã das teclas apenas um período definido. Isto poupa energia, prolonga a vida do dispositivo e, quanto a nós, melhora a qualidade de vida dos utilizadores, porque o DisplayPad ligado quando não está a ser utilizado pode tornar-se um grande foco de distração e cansaço visual.

Na prática

Montados nas suas bases, o DisplayPad e o MacroPad funcionam perfeitamente de forma autónoma e podem complementar qualquer teclado.

Claro que, como produtos MOUNTAIN, foram pensados para se integrarem particularmente bem com o MOUNTAIN Everest.

Não podemos deixar de insistir que a não utilização das portas integradas no Everest parece uma oportunidade perdida, no entanto. Particularmente dado o foco da MOUNTAIN na modularidade dos seus teclados.
É impossível olhar para esta imagem sem pensar que estão ali cabos a mais.
Isto não belisca a funcionalidade dos produtos, mas é inegável que a aparência seria outra.

De qualquer maneira, a flexibilidade oferecida por estes dispositivos é grande e as possibilidades de organização da secretária são muitas. No nosso caso, acabamos numa ligeira variação da imagem acima, com o MacroPad montado no lado esquerdo do teclado e as suas teclas a substituírem atalhos correntes e muito utilizados no dia a dia e o DisplayPad montado na sua base, para um reposicionamento mais cómodo, a servir funções um pouco mais complexas focadas em aplicações de produtividade (algo que ainda está em evolução, as possibilidades são mesmo muitas).

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