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nVIDIA RTX 4090: O verdadeiro GPU 4K e altos FPS?

A nova rainha das placas gráficas chegou

  • Página 1
    • Introdução
    • Especificações
  • Página 2
    • Gigabyte RTX 4090 Windforce
    • Plataforma e metodologia de testes
  • Página 3
    • Benchmarks de jogos
    • Resumo de performance em jogos e consumo energético
    • Testes Sintéticos 3Dmark
  • Página 4
    • Testes de Produtividade
    • Conclusão

Gigabyte RTX 4090 Windforce

O modelo da RTX 4090 utilizado para testes foi a Gigabyte RTX 4090 Windforce. Este modelo foi adquirido a título individual e não fornecido pela marca.

O modelo em específico é bastante grande (tal como todas as outras RTX 4090) e como tal é sempre necessário a quem esteja interessado em comprar para garantir a compatibilidade com a sua caixa.

Se na imagem anterior o foco da compatibilidade era o comprimento, a altura, da RTX 4090 não é menor. Preparem-se para perder 3,5 baías PCIe. Para IO temos a configuração mais comum para as RTX:

  • 1x HDMI 2.1
  • 3x Display Port 1.4

Alguns modelos como as Asus possuem uma porta HDMI 2.1 extra mas parecem ser a minoria comparativamente a todos os modelos disponíveis.

Na vista lateral, o que pretendemos destacar é o enorme sistema de arrefecimento que recorre a uma câmara de vapor em cobre que fica em contacto com o GPU e depois transmite o calor para os heatpipes que ficam em contacto com múltiplas lâminas de alumínio de densidade bastante elevada.

Promenos da parte inferior com abertura de modo a melhorar a refrigeração, ao permitir que o ar de uma das ventoinhas escape imediatamente, arrefecendo de forma mais eficiente os heatpipes e as lâminas de alumínio.

Devido ao cooler massivo a gráfica raramente sobe acima de 75ºC com as ventoinhas em velocidades baixas e pouco audíveis. Isto é claro, dependerá sempre da qualidade de airflow oferecido pela caixa onde está instalada a placa gráfica. Quanto a temperaturas e ruído apenas se pode dizer que não deverá ser qualquer problema.

Para alimentação, tal como todas as RTX 4090, é utilizado um único conector 12VHPWR em que todas as marcas deverão incluir um adaptador de 4×8-pin PCIe para 12VHPWR. Este adaptador consegue bastante inconveniente pois tem um terminal longo imensamente rígido com extensões bastante curtas para as quatro conexões necessárias. Isto não só levanta problemas de estética para alguns como também potencialmente problemas mais sérios quando há reportes de incêndio em adaptadores similares, da série ampere, que sobre-aqueciam quando demasiado torcidos.

No caso do PC utilizado para testes infelizmente o adaptador encontra-se mais torcido do que o desejável mas dado o constrangimento de espaço provocado pelo volume grande do GPU não há outra alternativa até surgirem adaptadores em formato de L de terceiros:

Uma vez que os cabos vêm do lado direito o adaptador torce com bastante resistência para o lado, que poderá ser problemático a longo prazo.

Para além da rigidez a questão de arrumação de cabos torna-se num desafio difícil quando se tem espaço tão constrangido como num PC mini-ITX pois cada terminal a conectar acaba por ter um volume considerável juntamente com o cabo de 8-pinos PCIe.

Tal como algumas outras marcas, é incluído um pequeno suporte para quando esteja montada horizontalmente para evitar torcer ao longo do tempo uma vez que esta placa gráfica é bastante grande e pesada.

Plataforma e metodologia de testes

Os testes foram realizados numa caixa Mini-ITX com as seguintes especificações:

  • CPU intel core i9 12900k com clocks de fábrica
  • Arrefecimento de CPU com um AIO da Cooler Master de 280MM
  • Motherboard ASUS Strix Z690-I
  • 2×16 GB de memória RAM G.SKILL Trident Z5 6400 CL32
  • Fonte de alimentação Cooler Master 850W SFX Gold
  • SSD Corsair MP400 8TB NVME
  • Caixa Cooler Master NR200P MAX
  • Windows 11 22H2
  • Drivers 522.25

GPUs usados no comparativo

  • Gigabyte RTX 4090 Windforce
  • Gigabyte RTX 3090 Gaming OC
  • Zotac RTX 2080 ti AMP!
Da esquerda para a direita: Zotac RTX 2080ti AMP!, Gigabyte RTX 3090 Gaming OC e Gigabyte RTX 4090 Windforce

Metodologia

  • Todos os testes de jogos foram realizados na resolução 4K com todas as opções (incluindo Ray-Tracing) no máximo e com DLSS Quality sempre que disponível (exceções serão mencionadas nas secções dos respetivos jogos).
  • Todos os testes foram repetido duas vezes. Em caso de grande disparidade entre os resultados é corrido uma terceira vez e descartado o resultado mais anómalo.
  • Todas as gráficas foram corridas com as suas frequências pré-definidas apesar de no caso da RTX 4090 ter sido testada também com limite de consumo a 70% e 80%.
  • Para todos os testes são indicados quais os consumos médios de cada gráfica na configuração indicada de limite de consumo (quando aplicável).
  • Os consumos apresentados são os valores típicos quando o GPU está em 100% de utilização. Quando está limitado por CPU os consumos na realidade foram bem mais baixos e serão indicados os jogos em que tal aconteceu.
  • O local onde foram realizados os testes esteve sempre com a temperatura controlada de 24.5C para evitar flutuações de frequências, tanto CPU como GPU devido aos algoritmos de boost.

Razão para testes com limites de consumo da RTX 4090

A indústria está a caminhar para uma tendência de puxar as frequências em que operam os dispositivos muito além do seu ponto máximo de eficiência. Isto resulta num aumento significativo de consumo energético, aquecimento e ruído (para combater o aquecimento) com retornos muito diminutos no que diz respeito a performance na prática. A ideia é então validar, se limitando o consumo, se será possível ter uma eficiência muito superior com consumos energéticos mais baixos sem grandes sacrifícios de performance.

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