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AMD Fusion – Apresentação

A apresentação, em si, está dividida em três partes. Terceira geração do uso do PC. A visão para 2011 e demonstrações.

Na verdade temos uma quarta parte, na parte de backup, onde a AMD é mais específica.

A AMD começa forte, onde mais dói. Isto é, não reconhece a Intel como tendo GPUs (todos sabemos que tem, mas integrados e de baixo rendimento) e por outro lado ataca a nVidia por não ter uma licença x86.

Outro pormenor é que nem conta com a VIA, que tem GPUs e CPUs, sendo que a plataforma Nano single e dual core é concorrente ao Bobcat. Isto é, a AMD auto-proclama-se como sendo a única empresa em condições de avançar com um projecto como o Fusion, o que acho um erro e parece-me que o futuro vai mostrar isso.

Aqui temos um slide da forma como a AMD vê o presente da computação. Isto é, o utilizador assimila melhor imagens e vídeo (percepção visual) que palavras (percepção verbal).

Aqui temos um gráfico do que a AMD vê como foi a evolução da computação até aos dias de hoje. Como podemos ver a AMD salienta as plataformas móveis e os “palavrões” actuais, como o HD, 3D, Touch e All day computing.

Acho muito interessante este slide, para quem não sabe o que é o Fusion. Não vou já analisar o que penso ser a tendência de futuro, mas o importante é que no espaço de 75 mm quadrados e com um consumo de 18 watts, consegue-se colocar dois núcleos, um GPU e a northbridge. No entanto, não pensem que a AMD faz milagres, pois para diminuir o tamanho e o consumo, teve que fazer cedências em alguns pontos. Não há almoços grátis.

Aqui a AMD divide os seus dois primeiros processadores, desta iniciativa, em diferentes mercados. O Zacate de 18 Watts para portáteis mainstream e all-in-one desktops e o Ontario de 9 Watts, para netbooks e Ultra small formats.

A minha opinião é que a divisão não vai ser assim tão estanque. Tenho quase a certeza que a versão de 18 Watts também vai ser usada em netbooks, por exemplo. Também tenho dúvidas se o Zacate será a melhor escolha para um desktop, tirando o mercado de media centers.

Neste slide também está uma promessa, que espero que se cumpra, apesar das minhas dúvidas. Bateria que dure até 10 horas. As minhas dúvidas não é que a plataforma não consiga isso, está nas OEM, que muitas vezes em plataformas de baixo consumo, reduzem também a capacidade da bateria.

Acho este gráfico também muito interessante, pois é o que a AMD e uma empresa de research, pensam que vai ser o futuro a nível de preços de computadores.

Vou-me só debruçar no ano 2015. Por este gráfico, a maior parte dos computadores custarão entre 200 a 499$, o que torna o computador um objecto quase descartável, pelo menos no primeiro mundo. No terceiro mundo, significa um acesso mais fácil a computadores.

A minha grande dúvida, se acreditarmos no gráfico é se será a AMD quem vai conseguir dominar este mercado ou se será por exemplo, empresas com licenças ARM.


Este slide é interessante, mas no sentido de achar que está cheio de “palavrões” um pouco distantes da realidade.

Primeiro. O que é HD 2.0? Simplesmente não percebo esta parte.

Segundo. Poder de um super computador, num portátil? Sim, há cada vez mais super computadores a usarem GPUs, mas não pode ser comparável a um “Bobcat”.

All day computing. Sim, se contarmos um dia, como sendo as horas de trabalho e mesmo assim, acho que vai depender muito das OEMs.

Um slide de como a navegação pode ser melhor na internet, por exemplo com o WebGL, que pode usar a gráfica. A possibilidade de ver vídeos HD sem problemas, com aceleração do GPU e poder jogar os últimos, apesar de aqui, não se espere milagres.

Afinal, aqui está o que AMD considera o que é HD 2.0. Um pouco estranho.

Na verdade, temos exemplos práticos, com alguns programas, do que a AMD queria dizer no slide anterior. Alguns deles ainda estão em desenvolvimento.

Este slide acho importante, não pelo software de edição de vídeo, mas pelo último quote, em que se afirma que o Llano (quad core Phenom, com GPU integrado) tem o poder de 500 Gflops, em conjunto entre o CPU e GPU, o que me parece um número bastante bom.

Aqui temos um comparativo com o Intel Pentium P6000, um processador de 35 Watts, dual core, 1.86 Ghz, 3MB de Cache L2 e um GPU a 500 mhz.

Não tenho grandes comentários a estes benchmarks. Há mesmo alguns pontos que acho discutíveis, como ser bom ver um vídeo a 20 frames por segundo, o uso do 3DMark 2006 ou a eficiência ser medida em frames por segundo/Watts.

Um slide com a comparação com o Atom, que nem vou discutir os resultados. Isto porque, todos sabem que o GPU do Atom é muito fraco e a meu ver a Intel tem lidado muito mal com este produto. Depois do lançamento, fez um refresh que de pouco serve, no mesmo processo de fabrico e não vejo planos para um shrink para 32 nm, quando, mais uma vez na minha opinião, seria o produto que teria mais vantagens numa diminuição de processo.

Este produto da AMD não é propriamente uma novidade, pois já foram feitos vários previews pelos sites mais conhecidos. A AMD decidiu colocar neste slide algumas considerações sobre o Bobcat.

Aqui vemos uma das vantagens de integrar um GPU moderno neste produto. O suporte para OpenCL e DirectCompute. Tendo como base estas vantagens, a AMD vai fazer uma conferência para developers, para que aproveitem ao máximo estas vantagens. Parece-me uma boa iniciativa.

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