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Windows Millennium – 10 anos depois

Instalação

Visto nesta altura não ter uma máquina antiga para instalar este sistema operativo, decidi instalar o sistema operativo no Vmware Workstation, que suporta e tem drivers para o Windows Millennium.

Criar a máquina no VMware não tem nada que se lhe diga e por isso não coloco todos os printscreens. Dizer apenas que a máquina ficou com 256 MB de RAM, uma enormidade para a altura, 8 GB de disco e uma drive de disquetes virtual, com uma disquete virtual de arranque do Millennium, porque o iso que tenho do sistema operativo não arranca por cd.

Coloquei a máquina a arrancar por disquete.

Escolhi arrancar com a disquete de arranque com suporte para cd-rom, onde estava o cd de instalação do Windows Millennium.

Como o disco está “virgem”, corri o “Fdisk”, que deve dar algumas recordações aos mais antigos. Fiz o “enable” de suportar discos grandes (até 32 GB de espaço?).

Escolhi a opção para criar uma partição em DOS.

Criar uma partição primária.

Efectuar um restart, para a disquete de DOS, reconhecer a partição.

Depois do restart, “Format C:”, algo que me dá especial prazer em fazer e que muitas vezes gostaria de correr este comando, mas por outras razões um pouco mais perversas.

Chamei ao disco “ME”. Ainda pensei chamar “Mehhhh….”, mas ficaria mal  num artigo.

Corri o “Setup.exe” do Cd-Rom e já nem me lembrava que ele primeiro faz um scandisk ao disco.

Parece que não tem erros. Que surpresa… Um pouco mais a sério, seria mesmo necessário correr um scandisk antes da instalação, quando o disco foi formatado?

E aqui temos o primeiro ecrã do installer, que nos manda esperar, para preparar o Wizard.

E aqui está o primeiro ecrã do wizard, praticamente para nos avisar que a instalação vai demorar entre 30 a 60 minutos. Mesmo numa máquina moderna, são mais 60 minutos, que 30.

Pergunta-nos em que pasta queremos que fique o Windows. O normal é que fique em “C:\Windows”.

Ele verifica se já está alguma coisa instalada no disco e se há espaço suficiente.

Ao contrário do que se passa nos dias de hoje com os sistemas operativos Microsoft, podemos escolher vários tipos de instalação ou “Custom”, que foi o que escolhi, algo que sinto falta nos dias de hoje, pois gostava que o Windows fosse mais modular e no Setup pudéssemos escolher o que é melhor para cada utilizador.

Estas foram as opções que escolhi, para mostrar o mais importante do Windows Millennium.

Temos que fornecer o nome da máquina e Workgroup (não há cá domínios para ninguém) e se quisermos uma descrição da máquina.

Escolher a linguagem que queremos para o sistema operativo, que no meu caso quero em Inglês.

Escolher o país em que nos encontramos. Portugal, neste caso.

O teclado, em português.

E as definições de hora, consoante a região em que estamos.

Pede-nos para colocar uma disquete limpa, para criar uma disquete de arranque, algo que já tinha, mas que fiz outra vez. Nunca é demais ter um backup…

E aqui fica o écran final em que nos avisa que está preparado para começar a copiar os ficheiros. Depois de carregar em “Finish”, não há volta a dar.

E este é o ecrã de instalação, em que temos em grande destaque, as vantagens do Windows Millennium e do lado esquerdo, o tempo que falta e a percentagem.
De referir dois pontos:
1. Ao contrário de muitos installers de sistemas operativos recentes, temos feedback sobre como está a correr a instalação.
2. Durante a instalação, fui tirando printscreens às vantagens do Windows Millennium. Não as coloco aqui no artigo, pois tornava-se ainda mais extenso e chato.
No entanto tenho que admitir uma coisa. A Microsoft é muito boa a publicitar os seus produtos. Enquanto instalava o Windows Millenium, pensei que estava a ir para o Céu, com tantas vantagens que ele tem e até pensei instala-lo numa máquina física. O que a publicidade nos fáz…

Depois de largos minutos, a instalação está feita, ou quase, pois se repararem, ele diz que ainda faltam 21 minutos. Pede-nos para tirar a disquete de arranque e reiniciar.

Depois de reiniciar, temos uma cara nova do setup. Começa por detectar os dispositivos “plug and play” ou como era conhecido na altura, “plug and pray”.

Depois de ele ter detectado, seja lá o que for, temos que colocar a informação do utilizador. Nome e empresa, quando este sistema operativo não é virado para empresas. Estranho no mínimo.

O EULA, o belo EULA, que gosto tanto em todos os sistemas operativos e que ainda hoje penso que ninguém os lê, tirando a pessoa que os tem que escrever. Claro que aceitei o EULA. Eu sou uma pessoa bem comportada.

O Serial number, que é normal em todos os sistemas operativos da Microsoft. Nos belos tempos em que não havia activações, nem pacotes para verificar a legalidade, que afecta mais os compradores legítimos, que os que estão na ilegalidade.

E mais uma vez, o setup está completo, apesar de ainda falarem 10 minutos. Parece que ainda vêm aí mais coisas antes de poder usar o sistema operativo.

Pela primeira vez, vemos o ecrã de boot do Windows Millennium.

E voltamos ao wizard, com ele a acabar de configurar os settings para um primeiro uso.

E por fim vai ser efectuado um restart, espero eu que para entrar no sistema operativo, visto que o wizard diz que falta menos de 1 minuto.

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