Desempenho e utilização
O desempenho do Samsung Galaxy S é um dos seus pontos positivos. A utilização é geralmente bastante fluída — o processador A8 será um óptimo auxílio aqui.
São de notar pontuais lentidões ao abrir aplicações bem como, também pontuais, atrasos de resposta ao retroceder à aplicação anterior.
Estes casos, ainda que esporádicos, conseguem fazer com que a utilização não seja a ideal.
O acelerómetro é uma facada na utilização do Galaxy S. A resposta deste sensor, ainda que rápida, foi algumas vezes errada (mais do que as que seriam aceitáveis — apontaria sem contagens rigorosas para 1/3 das vezes), e quando isto acontecia voltar à orientação anterior era muitas vezes uma tarefa que demorava vários segundos e que exigia muito esforço por parte do utilizador.
Conforto
Ao ouvir falar e ao ler sobre smartphones com ecrãs de 4 polegadas perguntava-me o quão utilizáveis eram como telefones, e até que ponto não seriam grandes demais.
Num primeiro contacto apercebi-me que o Galaxy S é mais pequeno do que esperava. Coube confortavelmente na minha mão, e não dava aparência de ser muito maior do que o Nokia E71 a que estava habituado. Isto deve-se, creio, ao espaço muito bem utilizado pelo ecrã na face deste dispositivo que disfarça um pouco o seu tamanho um pouco acima do normal.
Ao passar os dias notei que apesar de possível, tinha que me esforçar mais para poder utilizá-lo apenas com uma mão, usando o polegar para controlar o ecrã.
Outra consideração que tenho a deixar é sobre a escolha de teclas capacitivas. Apesar de achar que é um bom uso deste tipo de teclas, por vezes torna-se um pouco incómodo ao usar apenas uma mão, ou ao usar o terminal numa orientação horizontal, que sem querer carregue nestas teclas e apareça um menu ou a aplicação volte à vista anterior. Possivelmente deveria ter havido um maior cuidado a detectar toques não desejados nestas teclas.
