Rare demonstra Kinnect Sports sem partir mobília
Nick Burton da Rare veio ontem até ao Gamecity 5 em Nottingham mostrar o novo Kinect apenas alguns dias antes do lançamento oficial do acessório para a Xbox 360. Para demonstração trouxe o pacote Kinect Sports que faz parte da primeira vaga de jogos que irão chegar às lojas.
Num auditório completo, Burton explicou os desafios que o estúdio sentiu nos últimos dois anos em que contribuiu para o desenvolvimento do Kinect até ao seu iminente lançamento. Logo de início disse que a Rare teve de refazer o interior das suas instalações pois os cubículos dos programadores eram simplesmente demasiado pequenos para testar os novos jogos. Em consequência do exercício extra, a saúde física dos programadores agradeceu (lesões à parte).
Um dos pontos mais focados por Burton foi a necessidade dos programadores se adaptarem à realidade de desenvolver jogos em que o input não é controlado por um comando. Um dos primeiros problemas que se depararam na Rare foi como operar os menus da consola. Que paradigmas lógicos, fáceis de aprender e não-cansativos deveriam desenvolver? Decidiram que o gesto de apontar e manter o braço esticado durante um certo período de tempo era o adequado para o efeito.
Os jogos de bowling, futebol e atletismo que integram o pacote Kinect Sports tiveram direito a demos. A primeira impressão, até pelo estilo visual, é de que se trata de um Wii Sports melhorado e sem comando na mão. Dos três jogos demonstrados, bowling e atletismo foram os que mais gargalhadas e palmas arrancaram à plateia. Merecidamente, acrescente-se. Já o jogo de futebol pareceu uns furos abaixo. Aparentemente a equipa de desenvolvimento testou diversos modelos de jogo diferentes e chegou à conclusão de que fazer o jogador correr como na realidade não resultava. Decidiram-se então por restringir a experiência à “essência” do futebol: passes, carrinhos e remates. Pela demo pareceu que alguém se esqueceu também das fintas, contactos ou empurrões.
