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Análise Windows Phone 7

Comunicação

– Tendo experimentado o WM7 em inglês, a opção dos contactos surge como “People”. As opções ditas normais de apresentar os contactos por primeiro ou último nome, adicionar endereço eletrónico, mais que um número, etc, já são vistas como base na maioria dos telemóveis mais inteligentes. O que é interessante é a possibilidade de visualizar o contacto e poder visualizar a página web correspondente, ou publicar automaticamente algo na página de Facebook sem ser necessário fazer primeiro login e procurar o contacto. Esta é uma amostra de como todas as opções do sistema operativo se unem e facilitam a sua utilização.

– Contactar alguém requer apenas alguns toques no ecrã. Para tal basta ir à lista das últimas chamadas ou selecionar o contacto no menu. Digitar o número é outra opção, mas a menos que se lembrem do número completo não servirá de grande coisa já que não existe a opção de smart dialing na qual aparecem contactos que têm um número correspondente à sequência marcada. Exemplo: se se lembrarem que o número tem algures a sequência “123”, ao digitá-la aparece(m) o(s) contacto(s). Seria mais uma funcionalidade que daria ainda mais razão à facilidade de utilização, mas não é realmente essencial, nem existe razão para não usar as outras duas opções numa utilização normal.

– A escrita de mensagens provoca sentimentos mistos… Certamente que cada utilizador terá uma forma diferente de ver a situação, mas usar o telemóvel na vertical para este efeito é impensável no meu caso. Nunca apreciei totalmente os telemóveis full touch, para mim o teclado físico é essencial, e ter um teclado QWERTY apertado na largura mais pequena do ecrã não me serve de nada. Teria preferido um sistema mais tradicional alfa-numérico com o apoio de um T9.

– Na horizontal a situação muda completamente de figura. Cada um dos caracteres já parece ter tamanho suficiente para evitar enganos e pode-se verificar que o local das reticências “muda” de local (na verdade mantém-se inalterada na posição uma vez que o auto-rotate vai mudar tudo o resto menos esta opção).

– Até aqui não estamos mal, mas após algum uso intensivo existem coisas que fazem torcer o nariz. O facto de se teclar num dos caracteres e ver o mesmo aumentado facilita a visualização do que estamos a escrever, mas “não vi isto em algum lado”? Bem, o iOS já tinha esta opção há muito. Outra grande parecença é o som que se ouve ao pressionar cada tecla, se bem que no WM7 existe alguma diferenciação entre o som de uma tecla do alfabeto e um espaço ou vírgula. O som ajuda até certo ponto, mas torna-se um pouco irritante após algum tempo.

Multimédia

– A parte multimédia é bastante importante neste sistema operativo, no entanto, não existe nada de muito interessante para discutir sobre este assunto. Mas não é pelo lado negativo, muito pelo contrário. O que se passa é que é tudo bastante básico e fácil de usar.

– Na câmara temos as opções mais básicas à vista (zoom e seleção de foto/vídeo) e nas opções avançadas basta deslizar e pressionar para a opção desejada. Um ponto negativo a meu ver é a opção do flash não se encontrar imediatamente acessível.

– A parte de música e vídeo segue um sistema muito simples de ordenação e apresenta os controlos mais básicos de navegação entre faixas, apresentando a capa do álbum e informações sobre o ficheiro que está a ser ouvido/visualizado. Infelizmente, não vi nenhum tipo de equalizador, o que faz alguma falta quando se ouvem estilos distintos.

– A galeria provoca um sorriso pela facilidade de navegar através das imagens após selecionar a opção de visualizar todas, por data, favoritas… Em cada imagem há a possibilidade de adicionar como favorita, como wallpaper, publicar no Facebook ou enviar por mensagem ou email.

– Isto dá que pensar, apesar de se tratar de algo bastante pensado, com excelente visualização e facilidade de navegar entre menus ou ficheiros, é tudo assustadoramente simples. Quase que chega a ser aborrecido, não fosse a excelente apresentação em cada menu.

Internet, Gestor pessoal

– Navegar na internet não revelou qualquer tipo de problema. Aliás, usando um iPod Touch diariamente, verifiquei que acaba por ser bastante semelhante, inclusive na facilidade de uso. Até o multitap estava presente. Mais uma vez, as opções encontram-se numa barra onde clicando nas reticências surgem outras opções. Para maximizar ainda mais o espaço, a barra desaparece por completo quando se coloca na horizontal, disponibilizando todo o ecrã. Faltou apenas o suporte ao Flash para ficar impecável.

– Tal como na maioria dos sistemas operativos, o Calendário apresenta a opção de visualizar o dia e o mês, embora adicione a “Agenda” que mostra os eventos seguintes. Tal como nos contactos, também aqui existe a possibilidade de sincronização com a conta Google, neste caso, o Google Calendar.

– O Office suite mantém-se como uma ferramenta fiável de visualização e edição de ficheiros mas sinceramente, a única melhoria que verifico é o aspeto geral, mais agradável à vista. A edição em si continua a ser uma dor de cabeça, nada parece intuitivo e há sempre opções em falta. Não é que a gestão de ficheiros num telemóvel me pareça adequada, mas à partida já sabemos que é tudo diferente de um computador e que nos devemos limitar ao básico quando mudamos para o telemóvel.

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