Impressões e conclusão
Quando se pega neste rato o primeiro impacto vem da sua grade leveza, transmitindo até uma sensação de (falsa) fragilidade.
Na mão revela-se confortável, possuindo uma combinação de tamanho e forma que nos parece um bom compromisso para se adaptar a uma grande variedade de formas e tamanhos de mãos, podendo apenas não ser o mais adequado a mãos particularmente pequenas.
Em utilização o desempenho foi irrepreensível. A sua leveza, bem como a leveza e flexibilidade do fio, permitem uma excelente liberdade e naturalidade de movimento. Os clicks são rápidos e consistentes, o scroll é dotado de degraus bem definidos e precisos, como convém nos jogos, retendo suavidade suficiente para não se tornar demasiado cansativo em atividades mais mundanas, como web browsing. Também não demonstrou qualquer tendência a clicks acidentais do “botão” do meio.
O sensor, dentro da nossa admitidamente amadora experiência, demonstrou performance de nível elevadíssimo, com tracking extremamente rápido e preciso, sem qualquer soluço ou atraso, fazendo o movimento no ecrã corresponder na perfeição ao movimento imprimido ao rato. Os 19.000 DPIs, esse vão bem acima daquilo que conseguimos utilizar com eficácia, mas poderão ser sempre úteis a alguém com maior sensibilidade do que nós.
No que à durabilidade diz respeito, apenas uma análise a longo prazo poderia garantir a ausência de problemas, mas por agora, a robustez da carcaça e a escolha de materiais e componentes inspiram bastante confiança.
Pela negativa apenas temos a referir a pouca uniformidade da iluminação RGB, algo que alegadamente será revisto já nas próximas unidades a serem produzidas.
O Makalu 67 pode ser adquirido, por enquanto exclusivamente, no site da Mountain, estando disponível por 59.99€, um preço bastante competitivo face ao que oferece, tornado-o uma opção a ter muito em conta dentro do segmento, e talvez até desafiando algumas ofertas de preço superior.
A ZWAME agradece à Mountain a disponibilização da amostra para análise.
