O nosso Alder Lake passou a 5: previsão de performance

Como esperado, a Intel aproveitou a CES 2022 para lançar os elementos que faltavam à família Core de 12ª geração.

Na nossa análise ao i5 12600K já cobrimos tudo o que a arquitectura em que esta geração assenta trás de novo, pelo que hoje apenas iremos resumir as novidades agora apresentadas e mais à frente teremos alguns benchmarks que deixam antever de alguma forma o nível de performance que se poderá esperar dos novos i5, i3, Pentiuns e Celerons. Estes benchmarks irão ser realizados com o Intel Core i5 12600K já que na BIOS é possível desabilitar Cores permitindo colocar o processador de acordo com as especificações de cada um dos processadores simulados. Não podendo ser vistos como os verdadeiros processadores, a indicação que aqui obtemos estará seguramente próxima.

Do lado dos CPUs a gama está agora completa, com uma grande quantidade de CPUs a juntar-se aos já lançados “K”. Os sufixos mantêm-se os mesmos das anteriores gerações, com K a denotar CPUs com multiplicador desbloqueado, F a indicar ausência de GPU integrado, com o T reservado para as versões de baixo consumo de um determinado modelo.
Todos os i9 e i7 possuem 8 núcleos P. No caso dos i9 estes são apoiados por 8 núcleos E, enquanto os I7 dispõe apenas 4 destes núcleos. Os i9 também dispõe de mais cache, 30MB, vs os 25MB dos i7. De resto, são CPUs muito semelhantes.

Os i3 mantêm-se quad-cores tradicionais, nesta geração. O IGP também é um pouco cortado, em relação à maioria dos I5, com a versão UHD Graphics 730 a contar com 24 em vez das 32 unidades de execução da 770.

Por fim, a Intel continua a disponibilizar CPUs dual-core, sob as marcas Pentium Gold e Celeron, que se distinguem essencialmente pelo suporte de Hyper-threading por parte dos Pentium.

Além dos CPUs, foram lançados 3 novos chipsets para esta plataforma, o H670, B660 e H610. Em relação ao Z690 perdem o suporte ao overclock do CPU, mas, pela primeira vez em muito tempo, o H670 e B660 irão permitir overclock da memória, permitindo aos utilizadores tirar pleno partido dos seus kits de memória, algo nem sempre possível nas plataformas anteriores e que muitas vezes limitava o desempenho final dos sistemas.
De resto as diferenças prende-se essencialmente pela quantidade de I/O disponível e, dependendo das necessidades de cada utilizador nesse campo, estamos certos que não faltam boas opções no mercado baseadas nestes dois chipsets. O H610 deverá ficar relegado a motherboards básicas, mais adequadas a máquinas simples, de escritório e afins.

Uma novidade algo inesperada prende-se com a introdução de novos coolers stock, que além do design apelativo, são alegadamente mais capazes e silenciosos. A concorrência da AMD não será alheia a mais este passo evolutivo, numa área onde há muito que a Intel deixava bastante a desejar.

Passemos então aos benchmarks.
Como devem imaginar, ainda não temos nenhum destes novos CPUs em mãos, mas temos um 12600K e uma BIOS extremamente configurável, não sendo difícil simular aproximadamente modelos posicionados abaixo deste na gama. Na próxima página apresentamos os resultados.