Performance
Para testar a performance desta drive usamos o nosso sistema Z690, que dispõe de portas USB de 20Gbps, eliminando assim qualquer potencial limitação desse lado.
Como contraponto, instalamos um Kioxia Exceria NVMe de 1TB na caixa externa Sabrent EC-SNVE, que usa um chip bridge da Realtek com especificação muito semelhantes ao usado no Kioxia.
De referir ainda que o Kioxia Exceria Plus Portátil vem formatado de fábrica com o sistema de ficheiros exFAT, pelo que formatamos o controlo da mesma forma.
AS-SSD
No AS-SSD obtivemos resultados dentro do esperado e de acordo com o prometido pela KIOXIA.
Os resultados são também muito semelhantes aos obtidos pela combinação Exceria NVMe + Caixa externa.
CrystalDiskMark
O CrystalDiskMark mostra algumas discrepâncias pontuais entre as duas drives, mas na generalidade confirma os resultados obtidos anteriormente.
Teste Prático
Neste teste copiamos um ficheiro de grandes dimensões, um ISO com cerca de 55GB, de e para as drives, de modo a aferir o seu comportamento ao longo do tempo da transferência.
Leitura
A ler das drives o comportamento foi virtualmente idêntico, com ambas a manterem velocidades de leitura a rondar os 850MB/s durante toda a transferência.
Escrita
Já na escrita, o comportamento diferiu substancialmente. O KIOXIA Exceria NVMe dentro da caixa externa foi capaz de escrever os 55GB continuamente a cerca de 670MB/s.
Já o KIOXIA Exceria Plus Portátil arrancou com uma taxa de transferência de quase 700MB/s, mas apenas a susteve durante os primeiros 25GB transferidos, após os quais a velocidade caiu para os 475MB/ e aí se manteve até ao fim.
Isto parece indicar uma cache SLC de menor tamanho no Exceria Plus Portátil, ou pelo menos gerida de maneira diferente.
Bónus
“O que é isto?” pergunta o leitor. Pois bem, à esquerda temos o KIOXIA Exceria NVMe, à direita temos a drive que encontramos no miolo do KIOXIA Exceria Plus portátil. Estes são os resultados com ambas as drives ligadas diretamente nas portas PCIe M.2 da motherboard.
Como já dissemos, as drives são fisicamente idênticas, e os resultados obtidos nesta comparação directa são suficientemente próximos para nos fazer crer que o hardware é, de facto, o mesmo.
Existem, no entanto, diferenças suficientes, em número e magnitude, para indicar que alguma coisa é diferente. Por aqui apostamos essencialmente no firmware. É apenas natural que a drive portátil utilize firmware otimizado para a utilização a que se propõe. É possível, no entanto, que existam diferenças mais físicas, nomeadamente ao nível da velocidade da controladora ou até da própria NAND.
