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Duas semanas de Android na mão

O horrível

Para mim, bateria, teclado, a instalação por defeito de aplicações na memória interna e não no cartão de memória são falhas bastante graves e a necessidade de fazer manualmente kill a aplicações, são as falhas mais graves que encontrei.

A qualidade da bateria do Nexus One é miserável, facto que já foi comentado à exaustão noutros sítios. Tenho de andar constantemente a ligar e desligar coisas como background data ou a ligação 3G para fazer a bateria render. Por vezes sinto que estou a lidar com uma criança tal é o nível de micro-gestão necessário. Sendo certo que é possível substituir manualmente a bateria, alguém gosta de o fazer?

O teclado é também horrível comparado com o do iPhone, porventura devido ao problema que acima mencionei da falta de precisão do ecrã táctil. Cheguei ao ponto de comprar o teclado 8pen para experimentar algo diferente (a review deste será feita à parte).

O Nexus One traz apenas 512MB de memória interna e um cartão microSD de 4GB. A memória interna tem de ser partilhada entre o sistema operativo e as aplicações que quisermos instalar. Com a versão 2.2 é possível passar (manualmente, claro) aplicações para o cartão ou os próprios programadores indicarem que a sua aplicação pode ser instalada no cartão de memória. Por defeito, as aplicações que tenho usado (Google Listen incluído) ainda não foram actualizadas para permitir a instalação no cartão. Esta dicotomia no espaço de instalação e a confusão gerada não facilitam em nada a vida aos utilizadores.

Por fim, ter de fechar manualmente aplicações para libertar memória é algo que me irrita profundamente. Estou com a Apple quando demoraram tanto tempo a implementar o multitasking e pouparem aos seus utilizadores a necessidade de micro-gerirem aplicações.

Menções (des)honrosas

Copy&paste: ainda estou para perceber como se faz facilmente.

Seguramente que se estão a perguntar por que motivo não há screenshots neste artigo. Por isto.

Conclusão

Comecei este artigo confessando um medo que tinha. Felizmente que o dito era infundado. No geral considero o Android 2.2 (Froyo) uma plataforma madura “good enough” para a maioria das pessoas, mas ainda sem o nível de polimento que tem o iOS. Para utilizadores que não tenham um termo de comparação, ou seja, os que estão a comprar um smartphone pela primeira vez, um telemóvel Android é solução mais do que razoável. Venha o Gingerbread se faz favor!

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