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OS X 10.6.6 Server

Instalação

Esta é imagem do VMware Fusion. Um produto que também não conheço muito. Isto é, conheço o workstation a fundo, o ESX, o Server (antigo GSX), mas nunca tive que trabalhar muito com o Fusion.

Parece-me uma versão mais simples, ou se quiserem, mais intuitiva, que o VMware Workstation, mas ao tentar conhecer o produto senti falta logo de algumas coisas, como a possibilidade de tirar screenshots ou vídeo, criar teams, etc.
No entanto para instalar o sistema operativo, basta carregar no botão bem visível de “Install Windows or other operating system”.

Apontamos para o DVD de instalação que está na drive e ele automaticamente descobre que queremos instalar um OS X Server 10.6 64-bit. Muito simples, muito eficaz.

Por default ele coloca os settings mais apropriados para a máquina virtual. A única opção que mudei é que queria a placa de rede virtual em “bridge” e a apontar para a placa ethernet.

E aqui temos as restantes opções. Som e 3D desabilitado, pois não faz grande sentido. A única coisa que alterei mais foi criar uma shared folder, para passar ficheiros entre a máquina física e a virtual.

Carregamos para iniciar a máquina virtual e podemos ver logo o menu com a maça a fazer “loading”. O VMware também nos avisa que as “tools” estão desactualizadas, algo que depois tem que se tratar.

E aqui temos a primeira opção da instalação. Em que linguagem queremos instalar. Nem pensei duas vezes. English.

Não poderia faltar o EULA, algo que me é muito querido em todos os sistemas operativos, até porque acredito que ninguém os lê.

Escolher o disco em que quero instalar o sistema operativo. Aqui não há grandes dúvidas, pois criei a máquina virtual só com um disco de 40 GB.

E logo a seguir começa a instalação. Reparem que no início diz que faltam 34 minutos.

Passam alguns minutos e a barra não anda. Com ele ainda nos 34 minutos. No entanto vejo actividade no DVD e no disco virtual. Estranho.

Mais uns minutos e vejo algum desenvolvimento, com ele a passar para os 33 minutos. Nesta fase já tirei duas conclusões. Primeiro, o tempo indicado é para esquecer. Segundo, não se tem feedback do que ele está a fazer por trás.

De repente temos um enorme salto na barra, mas só passa para os 31 minutos. Não sei em que acreditar. Se na barra ou nos minutos.

Aqui começa um bocado o desespero. O installer passa largos minutos com a barra a meio e a faltarem 30 minutos. Quase cheguei a pensar que a instalação tinha bloqueado.

Mas saído do nada a barra quase chega ao fim e diz que faltam 13 minutos. Cada vez mais estranho.

E muito pouco tempo depois, a instalação acaba e pede-nos para fazer Restart.
Aqui tenho que falar no installer. Este ponto não é só problema da Apple. É quase generalizado.
Parece que as grandes empresas não sabem fazer um installer em condições. O normal é não ver qualquer feedback e os tempos referidos serem completamente para esquecer.
No entanto empresas pequenas, parece que conseguem fazer installers melhores. Por exemplo, há pouco tempo tive que instalar uma Caixa Mágica 14 e o installer é muito melhor. Tem menus laterais com os vários passos, na instalação dá um tempo relativamente confiável e podemos ver o que ele está a fazer durante a instalação do sistema operativo.
Eu peço a todas as empresas que dêem mais importância à parte de instalação.

Reboot feito, mas não se começa logo a usar o produto. Primeiro temos um wizard com vários passos, para uma primeira configuração do servidor.

Escolhemos o país ou região onde nos encontramos.

O teclado que queremos usar. Neste caso, português.

O Serial Number e a quem está registado. Aqui um pequeno ponto. Para uma empresa, como a Apple, que tem alguns produtos que nem tem Serial Number, este serial é extremamente longo e complicado. Não percebo a necessidade para tal.

Aqui temos um menu com vários dados, da pessoa ou da empresa, como a morada ou o número de telefone.

E aqui temos algumas perguntas mais interessantes. Como o número expectável de clientes, a área de serviço em que se encontra a empresa, que tipo de clientes se espera suportar e por fim que serviços queremos activar. Como sou guloso, toca de activar tudo.

Configurar o Time Zone e a sincronização de tempo por ntp. Gosto deste último pormenor, porque muitos sistemas operativos esquecem-se que é fundamental ter uma hora correcta nos sistemas.

Escolher a conta administrativa e password, com opções de aceder remotamente ao servidor para o gerir ou por ssh.

Escolher as configurações de rede. Normalmente um servidor fica com ip fixo, mas para o efeito, deixei estar em dhcp.

Muito importante este écrã, pois é aqui que definimos o nome de DNS e o nome da máquina.

Neste ponto, dá-nos a possibilidade de escolher se queremos ser nós a criar os utilizadores e grupos, importar ou opções avançadas a nível da directoria.

Principais serviços que se quer activar no servidor. Como quero experimentar o máximo possível, escolhi tudo.

Aqui neste écrã damos a possibilidade ou não dos utilizadores poderem fazer backup para este servidor.

E algumas pequenas opções do serviço de email. Não sei se esta parte deveria ser incluída no installer, pois começam a ser opções mais avançadas e que depois se pode configurar.

Aqui temos um sumário do que escolhemos e se queremos avançar ou não, para aplicar as definições.

E temos mais algum tempo para ir beber outro café, pois ele vai configurar as opções mais importantes do servidor.

Pelo menos nesta parte temos feedback e status do que ele está a fazer, o que já é melhor do que na parte de instalação do sistema operativo.

E acabou a parte de configuração. O ele não ter conseguido enviar o registo para a Apple é normal, pois naquele momento estava numa rede sem acesso à internet.

E por fim temos o desktop, não muito diferente da versão cliente, mas com um pdf de inicio no desktop e com programas na Dock diferentes, o que me parece perfeitamente normal.

Primeira coisa a fazer, instalar a versão mais recente do VMware Tools, que logo de inicio parece-me muito simples, como no Windows e bem mais simples que em Linux.

O installer é mesmo simples. Até possivelmente mais simples que a versão de Windows. Também está bem feito a nível de feedback do que ele está a fazer.

E está instalado. Por momentos pensei que fosse tão simples que não fosse necessário um Restart, mas é preciso.

Em seguida os updates, para passar para a versão 10.6.6. Dois pontos. Primeiro. Itunes no servidor? Segundo. 1.43 GB de update? Que grandes diferenças pode existir entre a versão 10.6.3 para a versão 10.6.6, para um update tão grande?
A sensação que tenho é que não são “updates”, são pacotes completos que substituem parte do sistema operativo.

Depois do download, temos tempo para outro café (já vai em três), pois com o tamanho do update, ele demora a instalar.

Depois do Reboot, aqui temos, o OS X 10.6.6 Server. Uma coisa que reparei logo, foi a adição de um ícone na barra com “A”. Curioso.

No entanto, tem que se correr o sistema de updates novamente, pois na primeira “remessa”, ele não incluí o update para o Safari, o que me parece estranho, não fazer tudo de uma vez. Seja como for, é mais tempo perdido.

No fim de todos os updates, fui ler o pdf que se encontra no desktop. Mais genérico e pequeno não poderia ser. Não é que fosse preciso um livro, mas podia ser bem mais detalhado e completo. Quase parece um panfleto de marketing.

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